Pois bem, meus amores, durante as duas semanas na praia, não abandonei as agulhas, ou será que foram elas que não me abandonaram a mim?
Desconfio que há por aqui uma certa dependência.
Pela primeira vez em muitos anos, pude observar pessoas tricotando, crochetando ou bordando na praia. Parece-me muito bem, embora a mim não me dê jeito. É que besuntada com protetor solar e eternamente molhada com a dança dos banhos, sinto-me a modos que imprópria para o que quer que seja, para além da leitura e das palavras cruzadas.
Portanto, temos que no areal, no thank you, nada de fios e agulhas.
Porém, no conforto do sofá, depois de jantar, não dispenso, as minhas coisinhas. Acho que posso até confessar uma certa dose de saudade que exige contacto e carinho. Carinho, sim! Que ver crescer a obra, ainda que simples e modesta, é mesmo muito gratificante.
A mantinha cresceu, . A inspiração veio do fabuloso blog da Sónia Maria, e já tinha aplicado este modelo, em tapete. As almofadas, devagar, devagarinho, também vão crescendo. |
Digamos que estes quadradinhos simples, se revelam muito portáteis, muito práticos, como trabalho para férias. |
Acho que até no avião são simpáticos ... |
... dispensando as agulhas que, no controlo de segurança podem causar problemas, embora já tenha visto e invejado, passageiras que aproveitam o voo para tricotar furiosamente. |
Limito-me ao crochê e sabe-me muito bem.
Garanto que a chatice da viagem fica extremamente reduzida.
Desconfio que em setembro terei o projeto concluído, assim, sem pressas, mas também sem desperdícios de tempo, o mais precioso de todos os bens, como todos sabemos.
Beijo
Nina