sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Orquídeas

Tenho uma amiga que não gosta de orquídeas - quando me ler, sei que vai identificar-se -, mas é a única pessoa que conheço que não se rende à maravilha que são estas flores.

Todos os anos me surpreendem, porque, sem quase nada exigirem, de repente, do nada, resolvem florescer. E então, assim se mantêm durante meses.

Todos os anos se repete esta festa.

Estão ali, quietinhas, quase esquecidas, recebendo apenas umas gotas de água por semana - sei que morrem, moles, tristes, amarelas e pegajosas, se forem encharcadas com excessos de rega - e, de repente, surge um caule e nesse caule botões e desses botões flores.

Esta acabou de florescer e foi uma alegria para os olhos

Esta estava abrigada, sossegadinha no meio das suas irmãs, quando o milagre aconteceu. Transportei-a para um local de maior destaque.
É, agora, a estrela da companhia, a rainha da festa, a primeira a alegrar o meu mundo.

Outras virão, algumas já velhinhas, resistentes ao tempo


Devo, de acordo com a minha experiência, esclarecer que embora resistentes, não são eternas e podem morrer por excesso de água, por carência excessiva dela, ou porque o solo se encontra exaurido, esgotado de nutrientes.

Este ano, acautelei a situação, selecionando as que me pareceram mais debilitadas, com excesso de raízes e quase nenhum substrato e, juntando duas ou três, replantei-as em vaso maior.


Aqui, embora bem mais confortáveis, encontram-se ainda em processo de adaptação à nova casa. Espero que seja um êxito.


Se calhar estas, abaladas, não vão dar flor este ano. Não sei. Sei, contudo que a operação era inadiável, porque, quando regressei de férias , vi com tristeza que algumas tinham morrido.
Para já, a alegria da primeira a florescer, ninguém me tira!
Se tudo correr normalmente, serão tantas que, dentro de semanas terei que decidir onde as colocar.

A quem nunca arriscou numa destas plantinhas, aconselho vivamente que o faça - são baratas, encontram-se à venda em qualquer supermercado e, sem esfoço, sem exigências, vão encher o vosso espaço de vida e alegria.

Bom fim de semana.

Beijo
Nina


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Desta vez, lilás!

O bom ou o mau destas unhas chamadas de gel ( que não são! São minhas com um tipo de verniz que endurece quando submetido a um determinado tipo de luz...) é que permanecem impecáveis faça-se o que se fizer, mas ... ao fim de 2 semanas exigem assistência técnica - retirar o dito verniz (com lixa) e repetir o procedimento.

Tento prolongar o bom aspecto (aspeto? não me parece bem, mas se calhar sou eu que continuo a reagir à nova ortografia. Adiante ...) "remendando" a parte nova da unha com uma cor similar. Se fica bem?
Não!
Escapa!
Apenas.

Outro lado agradável é que de cada vez que aplico o tal gel, disponho de uma imensa panóplia de cores, ali, dando sopa.

Hoje escolhi esta:

Lilás!

Inspirei-me nas mãos de uma menina que me atendeu na Zara.

Gostaria, vendo bem,  que fosse mais intenso ...

Dentro de duas semanas, acertarei na cor exata. Ou não. Pode muito bem ser que esteja virada para o bordeaux - que sei eu?

Beijo
Nina

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O (eterno) aproveitamento de lãs

É uma situação implícita a quem gosta de tricotar - a dada altura as sobras de lãs ameçam invadir todo o espaço. É então tempo de pôr ordem no caos e , sopesando os "restos" concluir que sim, que com eles - e sem qualquer compra,  é possível tecer uma qualquer peça.
Desengane-se quem assim pensa.
Nunca, mas nunca vai acontecer.
Ou porque a espessura dos fios não casa, ou porque a conjugação das cores resulta em qualquer coisa aberrante - repito - nunca acontece, isto é, o fio disponível, NUNCA é suficiente.

Aconteceu comigo, mais uma vez!


Tinha duas qualidades de cinza, uma quantidade aparentemente considerável de "brique" e tinha azul!


Rapidamente conclui que não, que não nasceria camisola/blusa alguma, a não ser que comprasse lã.
Comprei!
Dois novelos de mohair "brique".
Mais que suficiente, determinei.
Puro engano.
Hoje tive que me abastecer do terceiro, ou a camisola/blusa ficaria apenas com uma manga.

Lá fui. Feliz e contente, que é sempre como vou à loja das lãs.
Só um novelo!
Era tudo quanto precisava... mas não tudo quanto queria e ...


... quando os meus olhos "bateram" nesta sinfonia lilás, soube, de imediato a conclusão da história ...


Vieram comigo, pois então!
Era lá capaz de lhes resistir?

Temos, pois, novo projeto à vista. Ainda não sei o que será. Só sei que gosto muito. Muito, muito!

Beijo
Nina

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Cabo Ortegal




Diz-se que não se deve regressar ao local onde já se foi muito feliz, mas eu não acredito nessa teoria e volto, uma, e muitas vezes.

No último fim de semana que foi prolongado, com feriado na sexta-feira e um tempo ótimo repetimos o passeio ao Cabo Ortegal.

O primeiro destino é a Corunha, cidade magnífica que não me canso de visitar.
Aí almoçámos, ou melhor, tapeámos, numa das imensas taperias que se alinham ao longo de uma das ruas peatonais.

Terminado o almoço, rumámos ao Cabo Ortegal via Betanzos. Esta indicação é importante porque dirige o percurso sempre pelo litoral, um litoral alcantilado que se debruça sobre o Atlântico em precipícios vertiginosos. As paragens para desfrutar da vista são muitas e parece-me que aproveitámos todas.



As indicações orientam eficazmente o rumo .

Como disse, com vistas deslumbrantes
Estava frio, apesar do céu azul. Um frio cortante com um vento que trespassava. Gelei.

Até que ao fundo , a terra acaba.

Lá, na extremidade, o farol!

Quando o sol começa a desaparecer, a magia parece crescer.



As povoações. São habitadas por pescadores. Aqui as percebes - dizem - são as melhores do mundo.
Infelizmente, não provei.


Fica para a próxima. Pois haverá muitas próximas vezes. Que não acredito em teorias que limitam as experiências felizes.

Beijo
Nina

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Bolo de maçã

 Possivelmente já divulguei esta receita, mas, como é uma das minhas preferidas, corro o risco de me repetir.
Trata-se do Bolo de Maçã (Bimby) que pode sem o menor problema ser feito pelo método tradicional, só que, com a Bimby é rapidíssimo e fica mesmo muito bom.

É um bolo seco, na medida em que não tem cremes, mas é fofo e suculento devido às maçãs.

Gosto dele como sobremesa, simples ou com queijo, mas, na verdade, como me sabe melhor é ao pequeno almoço / café da manhã, com fiambre ou queijo.


Muita, muita maçã que lhe confere uma textura húmida, visto que a fruta fica cozida/assada.

A receita original reza assim:
INGREDIENTES:

4 maçãs
130 g manteiga
3 ovos
30 g brandy
200 g farinha
200g açúcar
1 c. chá fermento
1 pitada de sal
açúcar para polvilhar

Ligar o forno a 180 graus
Untar uma forma com manteiga e polvilhar com farinha
descascar as maçãs, retirar o caroço e partir em cubinhos

Bater a manteiga com o açúcar e juntar os ovos, continuando a bater.
Acrescentar o brandy e misturar.
Juntar a farinha com o fermento e o sal , batendo bem.
Juntar os cubos de maçã e envover,
Reservar alguns para colocar na superfície da massa.
Polvilhar com açúcar.

Assa 40 a 45 minutos.

Deixar arrefecer 10 minutos na forma antes de desenformar.


Oh! delícia.


Já quase acabou. Isto em menos de 24 horas, Só me resta fazer outro.
Temo o pior!

Beijo
Nina

domingo, 7 de outubro de 2018

Restaurante O Balcão


Na minha última ida ao Algarve, fui aconselhada a parar em Santarém para almoçar, concretamente, no Restaurante O Balcão, propriedade do chefe Rodrigo Castelo - sim, aquele que participa num programa de culinária, na RTP 1, antes do Jornal da 1.

Estava um calor de derreter e o centro da cidade pareceu-me fraquinho em termos urbanísticos.
 Acho que o autarca poderia fazer mais pela cidade.
 Mas não é isso que aqui me traz.





Venho falar do Balcão.
Tinha reservado mesa e, ali chegada, sentei-me.

O espaço é acanhado e apinhado... mesas a mais para tal área. 
Não gostei.

Consultei a lista, um quadro na parede, com as diversas ofertas, além de um prato do dia.

O João, empregado que nos atendeu, pessoa de poucas falas, respondeu com monossílabos às questões colocadas.

Eu, pessoa de finíssimo trato, que detesto incomodar, decidi-me pelo prato do dia, umas costeletas de porco (demasiado) grelhadas supostamente acompanhadas por batatas fritas que não vieram.
 Depois de requisitadas lá apareceram, acompanhadas pelo ar de enfado do tal João.

Escusado será dizer que nunca mais O Balcão terá o prazer da minha companhia. 
Que também não recomendo. 
Que por tudo o que atrás ficou dito, aviso os incautos.

Sempre que vejo o chefe Rodrigo na televisão, interrogo-me e interrogo-o telepaticamente:

-Sabe, suspeita, desconfia o chefe da qualidade do, ambiente, da afabilidade que nos oferecem no Balcão?

Eis uma dúvida transcendental que me acompanhará ao longo da vida!

Beijo 
Nina



quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Camel

Acabo de descobrir a minha nova cor preferida - Camel.
Vá, não é propriamente nova e tenho até algumas peças com esta coloração, mas a gostar tanto dela como gosto agora, acho que nunca gostei.



Uma túnica/casaco bem comprido combinado com uma camisola/blusa de gola alta, exatamente na mesma cor e na mesma malha

http://www.buro247.hr/moda/street-style/120-fotografija-iz-pariza-kao-inspiracija-za-jesenske-lookove.html#/gallery/164336/1
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Combinei com calças animal print em tons castanho dourado

Sempre comento dela, pois adoro os looks, o cabelão, etc. E hoje é dia de focar mais no estilo da Izabel Goulart. Ela é fã do combo calça skinny e camisa.
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Com ou sem casaco, gosto do casamento
9 Pieces You Should Ditch (and Buy) to Upgrade Your Style
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Sei que vou usar muitas vezes ...

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Também com branco, também com gangas,
é um clássico que acalma a "espampanância" do padrão cobra.
Acho que sapatos e mala/carteira/bolsa nesta cor são investimento seguro.

Gostam?

Bom fim de semana prolongado.

Beijo
Nina