Era uma vez uma menina que sabia bordar.
Aprendeu com as freiras do colégio que, em criança, frequentou e, mais tarde, já noiva, numa instituição que se destinava a preparar as meninas casadoiras, para as prendas domésticas -- A obra das mães -- onde também recebi noções elementares sobre a gestão de uma casa e aprendi os rudimentos da culinária.
Gostava de bordar, tal como gosto de todos os trabalhos de mãos. E bordava, bordava assim:
Bordava e fazia crochet:
Cedo, porém, conclui, que tal como " a função faz o orgão", a perfeição no bordado só se atinge com a repetição e treino diário, que, há anos não realizo.
Continuo, no entanto, a adorar uma cama imaculadamente branca, coberta por lençóis bordados e rendados.
Tenho imensos, de um vastíssimo enxoval que a minha mãe fez questão em providenciar e que ainda perdura.
Às vezes, apetece-me peças mais modernas e frequentemente, não resisto e compro-as.
Mas têm que ser muito especiais, têm que me encher as medidas e, a seu tempo, tenciono mostrá-las.
Considerando-me uma pessoa do meu tempo, reconheço, contudo, em mim, traços nostálgicos do passado, quando havia tempo para os detalhes e para os pormenores requintados.
Serão resquícios do charme discreto da burguesia?
Beijos,
Nina
Aprendeu com as freiras do colégio que, em criança, frequentou e, mais tarde, já noiva, numa instituição que se destinava a preparar as meninas casadoiras, para as prendas domésticas -- A obra das mães -- onde também recebi noções elementares sobre a gestão de uma casa e aprendi os rudimentos da culinária.
Gostava de bordar, tal como gosto de todos os trabalhos de mãos. E bordava, bordava assim:
Bordava e fazia crochet:
Cedo, porém, conclui, que tal como " a função faz o orgão", a perfeição no bordado só se atinge com a repetição e treino diário, que, há anos não realizo.
Continuo, no entanto, a adorar uma cama imaculadamente branca, coberta por lençóis bordados e rendados.
Tenho imensos, de um vastíssimo enxoval que a minha mãe fez questão em providenciar e que ainda perdura.
Às vezes, apetece-me peças mais modernas e frequentemente, não resisto e compro-as.
Mas têm que ser muito especiais, têm que me encher as medidas e, a seu tempo, tenciono mostrá-las.
Considerando-me uma pessoa do meu tempo, reconheço, contudo, em mim, traços nostálgicos do passado, quando havia tempo para os detalhes e para os pormenores requintados.
Serão resquícios do charme discreto da burguesia?
Beijos,
Nina
Nina,
ResponderEliminarAssim você me mata! Que coisas mais lindas! quem não se apaixonaria por estas obras de arte? Feitas com esmero, carinho, amor. São a perfeição e certamente "o discreto charme da burguesia". Você é simplesmente maravilhosa - Jura que é você mesma quem faz todas estas maravilhas? Parabéns, Parabéns muitas vezes!
Seu post me fez recordar coisas do passado, quando tudo era mais detalhado e mais caprichado. Ah, tb erámos mais habilidosas. Hj, é um correria só, tudo tem que ser prático e rápido. Não nos resta tempo para mais nada.
ResponderEliminarEu tb adoro peças bordadas, com crochê... Atualmente,para termos isso, precisamos de uma passadeira para engomar muito bem essas peças.
Um ótimo dia. Bjs
Dinorah, minha querida, muito obrigada pelo seu carinho.
ResponderEliminarTenho muito prazer e muito orgulho em poder contar com a sua companhia.
Para mim, minha linda, tu também és muito especial.
Beijos,
Nina
Querida Ana Maria, tudo tem o seu preço, não é? Podemos sempre optar por lençóis mais modernos, mais prático, em fibra, que dispensam o ferro... mas não é a mesma coisa, pois não?
ResponderEliminarBeijos,
Nina
Olá Nina..éh eu também gosto e tenho prazer em colocar peças tão especiais assim que valorizam a nossa família..principalmente os trabalhos que foram feitos pela minha querida vovó ..eu não faço crochê não..mas tenho alguns..sou o tipo de pessoa que adoro artesanato..acabei de terminar algumas flores de tecidos para presentear e algumas para decorar o meu chá da tarde aqui em casa mesmo.logo logo postarei!
ResponderEliminarAdorei a visita
bjos
Rê
Que riqueza de bordado querida,apaixonante.
ResponderEliminarEntão puchero é um prato da culinária espanhola,muito gostoso mesmo.(ontem tava uma meleca)
Aqui tem a receita bem detalhada dele
http://cybercook.terra.com.br/receita-de-puchero.html?codigo=11731
Eu não coloco tomates nem cenoura porque não gosto,mas talvez valha a pena tentar.
A receita tradicional leva mais legumes ainda,mas eu faço sempre esse mais simples.
Vou visitar a sua cozinha.
Beijos.
Nina é verdade...hoje procuro um tempo nesta vida mais corrida onde a mulher não somente toma conta da casa mas trabalha e chega em casa tarde!!!
ResponderEliminarMas, vou te falar, eu não tive a oportunidade ainda de aprender as prendas de uma mulher "casadoira" rs rs! Mas, está impregnado em mim uma vontade sem fim de aprender!!!
E para você que já é uma arteira!!!um talento não é esquecido pode estar adormecido e quando voltar a colocar a mão na massa vai surgir a beleza dos seus trabalhos que vêm de dentro de você!!!
beijinhos
Olá!
ResponderEliminarAdoro bordados!
São tão delicados!
Gostei daqui!
Já linkei e estou seguindo!
Beijo!
http://tengavolantes.blogspot.com
Nosssaaa Nina, belíssimos os trabalhos. Amo crochet, macramê, vagonite, richelieu. Acho maravilhosos. Não sei fazer nada, pq sou uma pessoa disprovida de paciência. Minha mãe que faz várias coisas, menos o richelieu. Tenho uma vizinha trabalha com esse tipo de bordado e fico babando.
ResponderEliminarParabéns mesmo!!!!
Obrigada por me visitar. Fico feliz que tenha gostado do meu espaço.
Bjo grande!!!
Olá Nina,
ResponderEliminartambém sou do mesmo tempo, sempre soube o que era bom, mas meus resquícios são mais humildes! É sim o seu discreto charme que encanta! E a maneira sempre romântica de o expor.
Flor, a paciência a acompanha desde mocinha não é?
Beijão,
Lu
Teu post me fez lembrar meu tempo de escola. Aqui era matéria do ensino médio "Educação Doméstica". Acho que foi o que de melhor aprendi na escola. Hoje, devido ao sistema ridículo que temos no Brasil para admissão no ensino superior, essas matérias foram abolidas Hoje as crianças começam o jardim da infância sendo preparados para prestar o vestibular. Hoje, aos 10 anos sabem a profundidade do mar Cáspio, mas não tem a mínima noção de educação prática. Nem educação eles tem. Penso que melhor seria ensiná-los a se prepararem para a vida de fato, porque se no vestibular não perguntam sobre o mar Cáspio eles ficam sem saber que rumo tomar na vida. Bjo
ResponderEliminarJoana
Ainda pensava que afinal, com a exploração de blogues concorrentes, as mulheres continuam a querer ser verdadeiras donas-de-casa. Preocupadas com a família e tarefas domésticas. Coisa que pensava ter-se perdido no tempo. Se calhar, as revistas femininas preocupam-se mais em ensinar sobre moda, como trair, ser traída, entre outros assuntos que para a minha mãe seriam um verdadeiro tabu, mas agora são prato do dia! Infelizmente, nunca aprendi a bordar a sério, pois ainda tentei aprender sozinha, nem a fazer camisolas de malha como a minha mãe fazia para os 5 filhotes. Ainda vou a tempo de remediar isso. Agora aprendi a valorizar os bordados e outras artes decorativas de portugal (e do mundo) porque fazem parte da nossa história! Temos de saber valorizar e preservar!
ResponderEliminarBeijinho
http://osdiasdanossavida.blogspot.com/
Querida Rê (coreglamour), obrigada pelo carinho.
ResponderEliminarSabe, em quase todas as artes, recebi uns ensinamentos muito básicos, ou, às vezes, nulos. Desenvolvi-os por puro empenho. por gosto e concluo que valeu a pena, pois são atividades imensamente gratificantes.
Nada como experimentar.
Beijos,
Nina
Elisangela, para aprender, basta querer.
ResponderEliminarAcredite que eusei do que falo.
Beijos,
Nina
Querida Su, obrigada pelas palavras carinhosas. Sorte a sua ter uma mãe assim dotada.
ResponderEliminarBeijos,
Nina
Lu, querida, é sempre um enorme prazer ter notícias suas.
ResponderEliminarMuito, muito obrigada pelo carinho.
Beijos,
Nina
Joana, querida, onde é que eu já ouvi isso? É um problema transversal à sociedade, independente do país. É um rumo triste, muito redutor onde se questiona a necessidade da literatura, da filosofia e das artes ( principalmente se não forem lucrativas) É pena, mas é o mundo que temos.
ResponderEliminarBeijos,
Nina
Querida Rita, o importante é não valorizar o descartável e apostar no que nos faz crescer e nos torna melhores e mais felizes.
ResponderEliminarComo dizia a Sueli, a cada um sua felicidade.
Beijos,
Nina
Olá Nina!
ResponderEliminarQue bordado bonito e que linda renda. ADOREI!
Menina prendada com tantas habilidades escondidas.
Espero continuar a ver os teus trabalhos, mesmo mais antigos.
Eu também só uso lençóis brancos e comprei alguns de cores, de algodão, porque faço "ninho" em mais 2 sítios fora de Coimbra... sem contar o de Ponta Delgada, onde uso os lençóis branquinhos da minha Mãe.
Então de flanela...brrrr...
Beijos e parabéns pelas mãos de fada!
Teresinha
Oi querida,
ResponderEliminarPode visitar meu blog quando vc quiser.
Conheço a Andréa pessoalmente, e um amor de pessoa. Agora estamos longe, ela em SP e eu em Minas.
Adorei seu bordado.
Bjs.
OI NINA, ADOREI SUA VISITA E JÁ ESTOU TE SEGUINDO, POIS ANDEI PELO SEU BLOG E AMEI TUDO, VOCÊ ASSIM COMO EU GOSTA DE CASA ARRUMADA E PLANTAS, ALIÁS TUDO QUE É BELO ME ATRAI, E TEMOS A PROFISSÃO EM COMUM, ADOREI TE CONHECER E TE DESEJO UMA PÁSCOA REPLETA DE AMOR, PAZ, FELICIDADE E CHOCOLATE. BEIJOCAS...
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