domingo, 29 de junho de 2014

1142 - Tricô Top-Down


As minhas memórias desta técnica, por nítida associação de ideias,  remontam aos filmes do sueco Ingmar Bergman.

Neles, apareciam os interiores clean  e sépia das casas nórdicas e, num espiar do dia a dia das suas gentes, assisti, simultaneamente,  ao processo criativo de  peças de tricô fascinantes, iniciadas pelo decote, numa técnica misteriosa que me encantava.

Guardado no depósito dos desejos a concretizar, estava este, o domínio deste procedimento.

Ultimamente, com o multiplicar de adeptos do tricô e do crochê, com a formação de grupos e clubes, os ensinamentos voam e estão por aí, prontos a ser colhidos por quem deles se apaixonar e, cada vez mais surgem adeptos e filiados.

Quanto a mim, sem grupo e sem clube, é na net que bebo os ensinamentos, às vezes com sucesso, às vezes nem tanto.
Porém não sendo pessoa de desistir, insisto e, aos poucos, sei e sinto que as minhas competências têm evoluído.

Preferindo testar as aprendizagens em peças pequeninas, em roupa de bebé,   vou acumulando enxoval que distribuo sempre que, nas minhas relações, chega um  novo ser. 

Foi nesta perspectiva que tricotei este casaquinho, executando a "Pala em folhas", aproveitando restos de fio a que pretendo dar destino.
Os ensinamentos chegaram-me através de um vídeo publicado pela REGINA.
À Regina devo muito.
Com ela tenho aprendido a deslindar verdadeiros mistérios no mundo do tricô e, por isso, lhe sou imensamente grata.

Visto por trás, as folhinhas que formam a pala tornam-se bem mais nítidas.
Suponho que a partir daqui, aumentando o número de pontos de acordo com o tamanho  pretendido, será fácil chegar à execução de peças para adulto.
Curiosa e inexplicavelmente, nas imensas revistas de tricô que possuo e que não paro de adquirir, não é divulgado esta técnica, na minha opinião irresistível e absolutamente encantadora.

A fase seguinte, que chegará apenas no próximo Outono -  quando as baixas temperaturas  permitirem a manipulação dos quentes fios de lã - será a aventura de tricotar em tamanho adulto, peças de inspiração nórdica que me farão sentir interveniente no mágico mundo de Bergman.

Beijo
Nina

sábado, 28 de junho de 2014

1141 - Descobertas

Quando nos sentimos muito em baixo - ele é o PIB, ele é o DEFICIT, ele é a SELEÇÃO que só nos deu desgostos ... -  sabe mesmo bem receber uma boa notícia.
Da que falo, chama-se PRAIA DO MARTINHAL, que foi considerada uma das 10 melhores praias desertas do mundo, por um organismo turístico internacional.
Fica a 2Km de Sagres e, no último fim de semana, comprovei in loco as suas incríveis potencialidades.

Não costumo, no Algarve, escolher esta zona para férias. É ventosa e bem mais fria que as praias para leste de Tavira.
Reconheço, contudo, a sua majestosa beleza e até já me alojei na Pousada de Sagres.
Porém, o nome, Praia do Martinhal, nada me dizia.
Fui, portanto verificar, comprovando a justiça do título atribuído.

Depois de abandonar a estrada principal em direção ao mar, damos de caras com este paraíso - uma praia em concha, protegida da ventania, com areia branca e fina e um mar que é um lago.
Na verdade, chamar-lhe "praia deserta" parece-me desadequado, já que não o é.
É, antes, uma praia de bandeira azul, com todos os apoios  a esperar.
Não é, realmente, uma praia de massas, sendo, antes, uma praia de família.




Curiosamente, 99% dos veraneantes são estrangeiros, ingleses na sua maioria.
Confirmei-o no bar da praia onde almocei, sendo a minha, a única mesa de portugueses.
Diria até que é um segredo a que apenas os estrangeiros tem tido acesso.

No local todos o conforto de um resort 5 estrelas, a que se acede por uma escadaria ...

... que se desenrola no meio de uma vegetação aparentemente selvagem ...

... extremamente bem cuidada, e ...

... do alto, é este o quadro que se nos oferece.

 O hotel é magnífico.
Sendo porém vocacionado para famílias, o ambiente que proporciona é esse mesmo - crianças, crianças e mais crianças.
Quem as tem sente-se em casa.
Já os casais sem filhos poderão não apreciar toda a imensa energia da infância, principalmente durante a noite, que é quando os meninos resolvem não ter sono exigindo atenção e atividade.
(A propósito, não é por acaso que certos destinos turísticos - como, por exemplo a Jamaica -, oferecem hotéis onde apenas são admitidos adultos.)
Tirando isso, o paraíso!

Beijo
Nina

sexta-feira, 27 de junho de 2014

1140 - Risoto de camarão


No jantar em que, como entrada, comi a SALADA DE FIGOS, como prato pedi o RISOTO DE CAMARÃO!

Vá-se lá saber porquê, esta abundância calórica em nada se reflete no meu peso, talvez porque coma de tudo, em pequenas quantidades.
 Mas, para o caso, esta minha especificidade não é aqui chamada ... e penso, como os povos antigos - que perante um evento feliz, como era o nascimento de um saudável filho barão, choravam baba e ranho ... -  não devendo a gente espicaçar os deuses provocando-lhes invejas e más vontades.
Adiante, portanto, antes que uma praga me atinja e eu engorde com água!

Pois bem, neste jantar mais que perfeito, provei, no restaurante Jerónimo e Noélia, em Cabanas, Tavira, este indescritível risoto.
Servido na panela, aquoso, como se de um arroz malandro se tratasse, imediatamente despertava os sentidos, começando pelo olfato que, disparava ordem de tiro às glândulas salivares que, obedientes, imediatamente abriram fogo ... e foram rios de água na boca.



A receita que atrás disponibilizo, é um clássico como tantos outros presentes na NET. Garanto que não atinge os,  primores da Noélia, que não é génio quem quer, mas apenas quem possui a capacidade de golpe de asa que permite a elevação ao patamar da excelência.
OK! Falo de arroz! Não falo de uma obra de arte! Mas, asseguro, este risoto, se fosse pintura, seria um Picasso.

A visível liquidez é aparente, isto porque a presença  do queijo lhe confere corpo!
E os espargos selvagens, o travor ideal!
E o grau perfeito da cozedura do arroz, a consistência exata!
E os camarões cozinhados no ponto  o forte sabor a mar!
E os gigantes - um por comensal -  momentos de deliciosa gula!

Se fosse poema, este arroz seria soneto!
Isto se vivêssemos num mundo perfeito em que aos génios fossem atribuídos os louros!

Beijo
Nina

quinta-feira, 26 de junho de 2014

1139 - Salada de figos...

... com presunto!
Uma incrível, inacreditável combinação.
Comi-a, pela primeira vez, há vários anos atrás, em Veneza, a bela Veneza.

Cheguei  a meio da manhã, tonta de espanto, quase pairando, de tão improvável, de tão irreal me parecia a cidade.

Para me recolocar pés firmes em terra, ligada à realidade, do céu desabou uma queda de água tamanha, que eu, impreparada turista, me vi, de repente, encharcada até aos ossos.

Corri à Benetton e comprei uma muda de roupa completa, sapatos incluídos.

Seca, confortável na minha roupa nova, pareceu-me que merecia mimos, de restaurante, de comidinha boa, legitimamente italiana, entrando, então, no espaço que mais convidativo me pareceu.

Não sendo particular apreciadora de pizza, folheei o menu e encontrei-a:
-A salada de figos com presunto!

Dessa experiência guardo uma recordação meio romantizada e a sensação que nunca mais, jamais, se repetiria o prazer daquela novidade... é a velha questão de não se voltar ao local onde se foi imensamente feliz!

Pois bem, por falta de oferta, por falta de lembrança, pelo que quer que tenha sido, a recordação dos figos com presunto, permaneceu intacta, guardada lá atrás, no baú das coisas boas.

Até que ...

No último fim de semana, num restaurante também ele improvável de tão bom, aconteceu o reencontro:


No Algarve, terra de figueiras, os figos oferecem-se doces, deliciosos, desfazendo-se na boca, o que não é segredo para ninguém!
Segredo, é a combinação engendrada pela cozinheira Noélia:
- Sobre uma cama de alface em Juliana, fatias finíssimas de presunto, dançando em abraço apertado com figos suculentos.
Como tempero, umas gotas de balsâmico! 

Como se o prazer gustativo fosse pequeno, a ele se associou o visual, na imagem da Ria Formosa, que, num pôr do sol rosa e azul, completava a sinfonia da perfeição.

A Ria Formosa está lá, imutável, belíssima e gratuita.
Quanto a isso, nada a interferir.
Já os figos com presunto, senhores, os figos com presunto são uma combinação celestial, que quem quer que seja pode, melhor, deve, experimentar!

Beijo
Nina

quarta-feira, 25 de junho de 2014

1138 - Apesar das nuvens ...

Soube mesmo bem este fim de semana prolongado.
O céu encoberto, de vez em quando limpava e a pele agradecia ... ( pode fazer mal, ser perigoso e não sei que mais, mas um bronze é um bronze! Dá um ar saudável e feliz que só ele!)


Ninguém diria que o Verão chegara. A praia quase deserta, sugeria os meses de Primavera.

O mar, bom para nadar, nos seus excelentes 22 graus.
E as incontornáveis Bolas de Berlim, indiferentes ao cinza dos dias, teimaram em aparecer diariamente, que praia sem "Olha a boliiiiinha!", não é praia!

Felizmente não caio na doce tentação!
Na praia, fruta, muita fruta e litros de água. Compenso com o jantar, momento de todos os pecados!

Conclui que sou uma mulher de armas!
Estas duas silhuetas não arriscaram mais do que água até ao joelho.

Para mim, essa é experiência completamente insatisfatória.
Praia sem mergulho e sem natação, não é praia.

Depois, muito sol, sem esquecer o protetor solar e muita leitura !
A meio da tarde, rumava ao campo, onde, pela primeira vez me instalei, num local magnífico rodeado por arvoredo. Foi assim uma espécie de dois em um - metade praia, metade campo.E foi excelente. Com ótimos restaurantes, longos períodos de leitura e descobertas. Sim, descobertas. Eu que vou para o Algarve desde que me conheço como gente, descobri locais novos, absolutamente extraordinários, que nada ficam a dever aos exóticos resorts caribeños! Que, evidentemente, mostrarei.

Beijo
Nina

segunda-feira, 23 de junho de 2014

1137 - A minha vida no campo! Parte II

Bem sei que, no supermercado, posso comprar toneladas de tomates. Bem sei ...
Mas não é a mesma coisa!
Estes nascem e crescem à frente dos nossos olhos e podem ser colhidos sempre que nenecessário

Tal como as abóboras ...

... e os pimentos ...


...e tudo mais que por ali cresce.
Acho graça, sinto vontade de plantar para comer. Uma coisa ancestral, parece-me.
Dizem que sou uma romântica, uma sonhadora, que nada como a obrigação de cuidados diários intensivos, para me obrigar a aterrar em terra firme, fugindo da agricultora a sete pés, para, arrependida, correr para o seio consumista de um bom hiper mercado.
Se calhar, os críticos/cínicos têm razão, mas, como, por enquanto, sonhar é gratuito e não paga imposto, suspiro e devaneio olhando tomates e pimentos!

Beijo
Nina

domingo, 22 de junho de 2014

1136 - A minha vida no campo!




Oliveiras e laranjeiras a perder de vista.
Um cenário bem diferente daquele que a janela da cidade me oferece.
Mas a maior diferença não tem a ver com a paisagem.
O ritmo, senhores, o ritmo é que faz toda a diferença.
Isto de a meio da tarde estar esparramada num sofá escrevinhando umas linhas, isto ē qualidade de vida.
Ainda me mudo para cá!
Ainda esqueço compromissos e obrigações permitindo-me esta paz sem relógio.
Como e quanto eu gostaria de passar das palavras à ação!

Beijo
Nina

sábado, 21 de junho de 2014

1135 - Chegou o Verão!

O Verão!

Chegou hoje, com esta má cara.
A ser verdade o que antecipam os entendidos, teremos calor até Novembro.
Não me incomoda o inusitado da situação.
É aproveitar e, enquanto houver sol e calor e mar e areia, eu desfrutarei
da praia.
Como hoje.
Pela manhã céu carregado e vento frio.
Comprei jornais e fui lê-los na companhia de um belo café.

Ao meio dia as nuvens dissiparam-se e corri para a praia, caminhei 5 kms junto ao mar, naquela área em que a areia fininha endurece, mergulhei nas águas a 20° e apanhei um delicioso banho de sol que me deu um ar saudável e bronzeado.

Sem NET, arranjo-me como posso com o IPad.
Entretanto leio comentários, respondendo devagarinho.
Peço compreensão, que o ritmo lento é por uma boa causa - que não há nada melhor do que viver intensamente cada momento que nos é gratuitamente oferecido.

Beijo
Nina

quarta-feira, 18 de junho de 2014

1134 - Mala Angelina Jolie

Está quase pronta e quanto mais se aproxima a conclusão, mais me agarro a ela!
É sempre assim!
Custa-me imenso separar-me das minhas crias/criações!


Já está forrada.
Com bolsinhos para o telefone e para o que mais calhar.
Também já tem as molas de segurança colocadas.

Exteriormente, quase completa.
Faltam apenas os remates laterais, com borlas, para que resulte igualzinha ao modelo que clonou

As alças , segundo um modelo que difere da original, mas, para meu gosto, muito mais bonito.

Apetece pegar nela e desfilar por aí!


Mais um detalhe da alça, cedida pela ROBERTA!

Depois de uma semana de trabalho, esta beleza viajará em breve para as mãos de uma amiga com muito bom gosto.
Sei que me vai custar a separação, mas, promessa é promessa.

Beijo
Nina

segunda-feira, 16 de junho de 2014

1133 - Compras

Esta coisa das compras, atividade mais ou menos impulsiva, já me baralhou, já me transtornou, já quase me enlouqueceu e passo a explicar.
Tive fases!
Uma fase em que comprava todas as novidades que me caiam no goto.
Outra fase em que só comprava o que fosse de marca e de grande qualidade.
Outra, ainda, de abstinência total, de disciplina férrea.
Todas más!
Todas incompatíveis com a minha pessoa muito dada a humores, confesso.

Acredito que atingi a maturidade (algum dia havia de ser ...) e me deixei de rótulos e princípios rígidos.
Como em tudo na vida, no meio, no equilíbrio é que está a tão falada virtude.


Liberta, navego à vista.
A falar verdade, não preciso de compras, não preciso de roupa nova. Preciso é de estar/ser feliz. E isso passa pelo lado exterior deste meu ser  permeável a futilidades, a coisas "giras"!

Tendo presente que tenho assegurada vestimenta para a vida, gosto de incrementar.
Pode ser com um toque um tudo nada louco - como as famosas calças rasgadas  - como com um apontamento bem comportado, mas que seja lindo, lindo de verdade ...

... como este lenço Roberto Verino, em seda natural, fisgado no outlet por menos de metade do preço da loja.
Transformará inacreditavelmente a mais sonsa das blusas, a mais bem comportada das camisas, a mais deslavada t-shirt.
Sei que fiz um excelente investimento.

Como, excelente investimento, é este divertido colar de pérolas da Bimba e Lola.
Este sim, foi pechincha verdadeira.
Com o vestido (de há 10 anos ...) adequado, promove o visual a coisa atualíssima e exclusiva.


Da Parfois, vieram estas sandálias prateadas ...

... com saltos transparentes, que, receio, sejam impróprias para o dia a dia, mas deslumbrantes para jantar com amigos.


A terminar a incursão estes brincos lindos, que, já provaram, me provocam uma feroz alergia.
É que comigo o pechibeque não se dá bem.
E agora?
Agora, é pincelar o aro que entra em contacto com a orelha, com verniz incolor e o que era uma impossibilidade vira realidade.
Adoro os brinquinhos mixuruca!
Estas foram as aquisições do Outlet.

Depois, em Cerveira, sábado, descobri mais alguns tesouros, estes de qualidade fraquinha.
Ainda assim, muito para o Verão, muito para a praia, a preços abaixo do imaginável.

Esta saia made in India custou 12 € ...

... esta túnica/vestido, o mesmo!

E o casaco, muito mais canário que gema de ovo,  (efeito do flash ...), 10€

Lá está! Da feira não trouxe qualidade. Trouxe apontamentos de atualidade que me vão dar imenso jeito nas férias que se aproximam. Se calhar, durarão apenas uma estação. Mas, também não prometem mais. Prometem apenas temporárias combinações interessantes.
Como deles não espero mais que isso, estamos entendidos e em perfeita harmonia.

Lembro, por curiosidade, que, quando visitei a Índia, há relativamente pouco tempo, tudo quanto comprei foi a preço de turista e bem me arrependo de o ter feito.

Logo, se não podem ir à Índia, vão à Feira de Cerveira, que é quase a mesma coisa ( em termos de compras) e muito, muito mais barato.

Beijo
Nina



sábado, 14 de junho de 2014

1132 - Moda Low cost!

Deram-me corda!
 Fizeram-me crer que eu percebia qualquer coisita de moda e, agora, ninguém me aguenta!
 Exibida! 
Mostro ao mundo os meus talentos. 
Assim:


Umas coisinhas compradas na feira de Cerveira, reduto de todos os tesouros, como não me canso de repetir.
A saber:
- Saia comprida plissada
-T-shirt branca estampada.

Apesar do grande efeito, tudo baratíssimo.

Em cores que dão as boas vindas ao Verão, que, finalmente, chegou!
O que de facto eleva o conjunto, são as sandálias  e a mala., ambas brasileiras, ambas caras, ambas, por isso mesmo, intemporais.
Daí que, me parece excelente investimento, uma ou outra peça de grande qualidade, daquelas que permanecem imperturbáveis face à moda e às tendências.

Rematei a t-shirt, excessivamente ampla, com um cinto branco, fininho, que gosto de amplitudes  e estreitezas nos sítios corretos e previsíveis.

Acho que não é preciso muito para obter um look agradável à vista.
Exige-se apenas um cuidado q.b. e alguma imaginação.

Para as brisas mais frescas, uma malha levezinha sobre os ombros.

A saia verde água e o casco azul turqueza  convivem em perfeita harmonia.
Este, veio também dos elegantes escaparates da Feira, pela astronómica quantia de 10€.

Ainda não é hoje que mostro as aquisições do Outlet, pois, de acordo com os princípios do marketing, a espera aguça o apetite.
Sou mesmo má!

Beijo
Nina


quinta-feira, 12 de junho de 2014

1131 - Outlet de Vila do Conde



De vez em quando, quando me lembro, vou lá.
Às vezes não encontro nada que me interesse, mas essas são as excepções, pois descubro, infalivelmente, fatalmente,  uma ou várias tentações.


Hoje, finalmente, o dia amanheceu quente, muito quente e, para enfrentar os calores, decidi-me por esta blusa, quase túnica, em crochê, feita há muito tempo e quase esquecida.
Já aqui disse que não sou grande adepta do vestuário em crochê, já que tem a irritante característica de crescer.
Lavando-se, depois de usado (em água fria!), recupera o tamanho inicial - valha-nos ao menos isso!

Com calças rosa , sapatos brancos e bolsa rosa, compus o conjunto.
A bolsa transparente, quase praieira, foi-me oferecida na compra de produtos Guerlain, numa qualquer perfumaria. 

Com as muitas pulseiras da praxe, dei por conseguido o outfit - como agora se diz - e lá fui , rumo ao Outlet.


Um espaço amplo, moderno, com um imenso parque de estacionamento e uma incrível variedade de lojas, constitui uma alternativa imbatível aos preços praticados nas chamadas lojas de primeira linha.

O conceito é simples:
-Vendem por metade do preço e, às vezes com um desconto ainda maior, restos das coleções da ´
ultima temporada.

Faça chuva ou faça sol, este é um espaço extremamente acolhedor.
Ao fim de semana torna-se impraticável, tal a afluência de famílias que aqui fazem programa.

Porém, hoje, o ambiente mostrava-se absolutamente desafogado.

Não têm parado de abrir novas marcas.
Esta, a Michael Kors, é irresistível para quem necessitar de uma boa carteira, de excelente fabrico e materiais de primeira, clássicas no modelo, para que não passem de moda.
Entrei e gostei muito do atendimento solicito e atencioso, sem ser chato.
 Não comprei porque não preciso.
 Porém, quem desejar adquirir uma carteira para a vida, a preço muito, muito convidativo, este é o destino.

Se fiz compras?
Então não houvera de fazer!
Compras lindas, irresistíveis, que mais tarde mostrarei.
Por agora, só as embalagens, para aguçar os apetites curiosos.

Beijo
Nina