terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Quem tramou Sherlock Holmes?

Apetece perguntar!

Ontem, admiradora do génio detetive, fui ao cinema, assistir a uma versão moderna dos novelos enrolados e desenrolados pelo mestre da observação e dedução lógica.

Primeira conclusão:
-É um filme destinado a todos aqueles que nunca conviveram com o fleumático inglês, de uma arrogância ofensiva, contrabalançada pela genialidade das suas perfomances na luta contra o crime.
O herói distante, frio e misterioso, que avança no deslindar dos mais obscuros e tenebrosos mistérios, silenciosamente, sem alarde, mas com a acutilância de sibilino punhal, está, pura e simplesmente, ausente.







Em seu lugar, encontramos um espalha-brasas, meio herói, meio palhaço, que se movimenta no tumulto de decibéis perfurantes dos mais sadios tímpanos.
Salta, voa, luta, foge, fere, mata, morre e ressuscita.
Os efeitos especiais usados e abusados, congelam golpes letais, antecipam movimentos apenas mentalmente delineados, asseguram imunidade física e, finalmente, confirmam a imortalidade do herói.
Claro que não gostei, tal como não gostara da versão moderna dos Três Mosqueteiros.
Foi decepcionante e entediante.
Dormi, apesar dos estrondos, grande parte do filme.
Não digam que não avisei!

Beijos
Nina


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Enquanto continua o frio ...

... trato de adiantar a manta de lã, que, quentinha, até sabe bem nos serões noturnos.
Já ultrapassei metade da dimensão final e o resultado final é alegre e colorido:



Permitindo o aproveitamento de restos que atafulham gavetas,
sendo o fio condutor, o verde musgo que remata cada quadrado.

Não está mal.
Está, até, muito bonito, mas ...

Encontrei esta beleza:


Blanket


Esta maravilha,   é quase um vitral, quase um mosaico, numa sinfonia colorida e rendada, absolutamente irresistível!

Eu que pensava não mais fazer mantas, desconfio que terei de rever essa intenção.
No blog atrás designado, encontram-se tesouros que não me canso de admirar.
Merece, seguramente, uma visita.

Beijos
Nina




domingo, 8 de janeiro de 2012

Está muito frio!



O dia nasceu com um céu azul sem mácula, tão azul que os olhos doem se nele se perdem.
O sol brilha, branco, enorme, sem pudor.
Mas o frio da manhã, corta, faca aguçada na pele nua.

Um dia esplendoroso!
Exige agasalho, casaco, luvas, botas e lãs.
Assim me ataviei par ir a Cerveira, à feira gigante que todos os sábados se realiza.



E para que não me acusem de não ter cabeça ...


Já em Cerveira, junto às muralhas sombrias e gélidas, a caminho da feira.

E agora, a razão de ser deste post:
-A camisola de lã concluída:
- Diferente, quentinha , muito confortável.

Se comparada com o modelo apresentado na revista, cumpre com as expectativas.
Desta Camisola de malha verde, apresentei o esquema  no dia 15 de Dezembro.
Animem-se as meninas tricotadeiras, pois é obra a ser realizada com um olho no ecrã da televisão, a uma velocidade surpreendente.
Estou, evidentemente, ao dispor , para esclarecer qualquer dúvida.
O resultado final  é, plenamente, satisfatório.

Quanto às compras, hoje, Cerveira estava irreconhecível, deserta, na ressaca dos Reis, ontem festejados em Espanha e em consonância com a bolsa exaurida dos portugueses que, após Natal, ainda mais exibem a necessidade de contenção nos gastos.

Trouxe umas coisinhas para uns projetos de costura que tenciono iniciar amanhã e de que a seu tempo darei conta.

Mas, voltando ao meu tricot... preciso, melhor dizendo, o meu ego precisa de ouvir comentários.

Beijos
Nina

sábado, 7 de janeiro de 2012

Restam as velas...



O Natal já lá vai.
Um novo ano chegou.
Hoje é dia de Reis.
Amanhã será tempo de retirar a decoração natalícia.
Mas as velas persistem.
Dão calor, ambiente e perfume à casa.
Sim, adoro velas e não preciso de pretextos.
À noite, há sempre velas acesas.
Aqui, no blog da Helena, encontramos o PAP incrivelmente bem explicado do procedimento a seguir para fazermos as nossas velinhas (obrigada, Helena)


Nos três copinhos, ardem todas as noites três velinhas.
São uma espécie de boas vindas a quem chega.
Numa mesa de centro, junto aos sofás, a chama destas duas tremeluz.
Ao fundo, a chama viva de uma lareira.

Esta, discreta, é perfumada.

Mal se vê, com a sua tímida luzinha, mas cheira a jasmim.

Uma orquídea branca, silenciosa, plácida, apenas é.
Com a luz das velas, enche a minha alma de beleza.



Se experimentarem, não passam sem.
É lindo e quase grátis.

Beijo
Nina

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Andorra, ainda ...

Na última referência que fiz a este país, sobressaiu um certo azedume, na altura, absolutamente genuíno.
O ambiente era hostil e  bastante enlouquecido face à invasão de turistas que enchiam lojas, lotavam passeios, empurravam, falavam aos gritos em línguas estranhas e, atormentavam os exaustos balconistas, que sem paciência, nos despachavam.

Há, porém, outra Andorra, diga-se em abono da justiça e da verdade.
Fora da época das férias e, se, com sorte, se apanham os verdadeiros saldos, então a conversa é outra.
Fazem-se compras excelentes e passeia-se por uma região belíssima, já que o país se encontra aninhado no coração dos Pirinéus.

No dia em que por lá andei, comprei o que sempre, mas sempre, vale a pena:
-Perfumes, cosméticos e produtos de tratamento.
Nesse capítulo são imbatíveis.
Há dúzias de lojas que competem entre si, fazendo descontos sobre descontos.
A comparação com os preços na Europa é  de cerca de 50% inferior.


Para mim, comprei o perfume Daisy de Marc Jacobs, uma essência floral, muito suave.
Uma gama de produtos de tratamento Olay, com uma excelente relação qualidade/preço.
 Neste capítulo, há muito que perdi as ilusões, grandemente influenciada por dermatologistas meus amigos que, repetidamente, me esclareceram sobre a validade das grandes marcas: Nula !
Importante é esfoliar, limpar e hidratar.
O resto são sonhos, são ilusões compradas em caixas caríssimas.
Abasteci-me, ainda, de batons já que, no dia a dia, repito e insisto na mesma tonalidade, quase transparente.


Fotografados mais de perto, no caso de pretenderem adotar as minhas escolhas.

Os produtos Olay vendem-se cá, em qualquer perfumaria.

Este frasco é uma obra de arte e uma das minhas debilidades:
_Coleciono frascos de perfume!


Finalmente, um hábito incontornável, faça sol ou faça chuva:
O protetor solar, este da Avène, com "muito alta proteção - fator 50"
Ainda, citando os meus amigos dermatologistas, o gesto mais importante da rotina diária de qualquer pessoa, é  o uso deste produto, que funciona, simultaneamente, como hidratante e, sobre o qual, pode ser aplicada a maquilhagem.

As prendinhas que ganhei das exaustas e estonteadas balconistas:
Um monte de amostras de cremes e perfumes.

Se vou deixar de ir a Andorra?
De modo algum!
Em Agosto próximo, espero repetir a visita, escolhendo prudentemente a data da mesma.

Beijos
Nina

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Tarde de Jardinagem

Hoje o dia favorecia e convidava a atividades ao ar livre.
Muito sol e uma temperatura agradável possibilitaram tarefas necessárias, que têm vindo a ser adiadas.

Tenho a sorte de dispor de um espaço, dentro de casa ( a minha sala verde) onde cultivo plantas de ornamentação, em vasos, as quais, dadas as condições de luz e temperatura, crescem desmesuradamente.
Basta regá-las com parcimónia!
Acontece, porém, que , a dada altura, a terra onde se encontram, exaurida de nutrientes, exige substituição.
Foi o que fiz hoje.

Por pura dedução, acho que se à terra acrescentar adubos naturais, o resultado será ainda mais satisfatório.
Para o efeito, faço uma espécie de cama com cascas de fruta, no fundo do vaso, que recubro com terra, só então colocando a planta e, ainda, a terra que for necessária para encher o vaso.



Cá está ela, mirradinha, suplicando nutrição adequada.

Mudar-se-á para este espaço, bem maior, enriquecido com cascas de fruta e terra nova.
Em breve mostrarei o resultado.
Agora é só esperar e deixar a natureza atuar.

Entretanto, além de podar as árvores que frutificarão no próximo Verão, apanhei alguns limões que, de tão pesados e maduros, ameaçavam cair.

A jardinagem é uma atividade apaixonante pelas compensações que oferece.
Na lista das atividades responsáveis pela queima de calorias, ocupa um lugar de topo.
Compreendemos porquê, após umas horas de prática.
É exaustão garantida!

Beijos
Nina

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Costuras!

Antes de me lançar num projeto mais apetitoso, resolvi despachar umas tarefas meio entediantes, mas que têm de ser feitas:
- Subir bainhas!

Comecei por três calças de pijama, recentemente compradas em Espanha, num suave tecido acetinado, em cores simpáticas.
Tudo muito bem, exceto o tamanho das calças dimensionadas para uma avestruz, de tão compridas que são.


Os casacos estão perfeitos, mas a bainha das calças foram subidas quase 10 cm.
Nesta fase do campeonato, muito mais despachada, já consigo resolver o problema colocando alfinetes dispersos, sem necessidade de alinhavar.

Estes dois vestidinhos, trazidos de Andorra, exigiram a mesma intervenção que executei sem dramas.
Comprovada a operação,  revelaram-se perfeitos.
Oxalá as saias não resolvam descer de repente!


Finalmente, com um restinho de tecido bege, estampado a castanho, fiz mais esta almofadinha retangular que, na minha opinião, se conjuga na perfeição com as já existentes.

Foram hoooooras de trabalho, fios e fiapos por tudo quanto era sítio, mas valeu a pena.
Há pouco tempo atrás, teria metido tudo num saco e levado à D. Conceição, costureira de toda a vida, para que executasse a função.
Independentemente da economia realizada, o trabalho por nós concluído tem um sabor muito gratificante.

O que eu queria mesmo, era comprar uma boa máquina de costura para me aventurar no patchwork, quilting e outros voos mais ambiciosos.
A minha maquininha é uma coisa absolutamente primária e elementar.
Se me dessem sugestões, seria uma ajuda excelente.
Fico à espera.

Beijos
Nina