sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Patchwork

Achei esta ideia muito interessante, para quem, como eu gosta de costura, mas vai com calma, aprendendo, passo a passo a dominar as técnicas.
São retalhos ligados entre si , num exercício de Ptachwork, posteriormente encaixilhados, constituindo uma sucessão  moderna e original de quadros.



As explicações detalhadas encontram-se  aqui.



Passei a tarde de hoje costurando.
Foi bom, mas cansativo, porque o projeto é talvez megalómano, atendendo à minha (in)competência.
Brevemente, espero ter coragem para divulgar a "obra de arte".

Beijos
Nina

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Detalhes, tendências, must have ...



Desfolhando a VOGUE portuguesa, encantei-me com estes modelos:


Conjunto de blazer, comprido, com cinto, sobre calças (de brocado?), simulando renda.
Acho o casaco elegantíssimo e, seguramente, representa o regresso dos blazers clássicos, destituídos, durante anos, por casaquinhos minúsculos.
Felizmente, eu ( que sou esperta...), guardei os meus belos blazers masculinos, que, está-se mesmo a ver, vão entrar em cena, esta Primavera.
O detalhe da estola em pelo, é uma gracinha opcional.
Já o cinto, não.
O cinto é obrigatório para marcar a cintura e sublinhar as formas (curvas, porque não?) femininas.

Vi, na Zara, umas calças em renda pretas, forradas num tecido coral claro.
A primeira impressão foi de horror.
Agora, nem tanto.
Há que vesti-las.
No conjunto, o que menos me agrada é a blusa, demasiada barroca nos seus laços exuberantes.
Os brincos e o chapéu são, apenas, irresistíveis.

Neste conjunto, gosto de tudo, mas a blusa/body é deslumbrante.
Ninguém sabe como estas peças são confortáveis e vestem bem, antes de experimentar uma.

A mala Gucci é uma jóia.
Enche os olhos, embora seja inacessível à esmagadora maioria das mulheres.
Tenho esperança que a Zara "se inspire" no modelo e o ponha à venda por uma ínfima percentagem do preço atual.
O mesmo raciocínio se aplica aos sapatos.
São lindos, mas escandalosamente caros.
Deponho, de novo, as minhas esperanças, no poder de inspiração da Zara.

Finalmente, as pintas!
Finalmente, as bolas!
O vestidindo Marc Jacobs ´
 facílimo de reproduzir ( acho eu, do alto da minha imensa ignorância...) e resulta em absoluto.
Acho lindo, lindo!

E voltamos , portanto, à velha questão:
-Estar bem, sem cometer loucuras!
É possível, não é?

Beijos
Nina

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Jantar de aniversário

Convocada para um jantar de aniversário, lá fui eu, munida de imaginação, tentar fazer bonito, sem fazer loucuras.

E foi assim:


O vestido da Zara que, graças aos tecidos diferentes da saia e do corpo, sugerem duas peças, rematado com um cinto preto, foi o eleito..
Uma sobreposição de colares completou o conjunto.
As meias opacas são o toque de modernidade, acompanhando a saia acima do joelho ( que, se calhar foi precipitação!!! Ouvi dizer que as saias vão descer de novo, o que é uma pena.)
Gosto de saias curtas, assim, nem muito curtas, nem muito compridas ...

Adoro estes sapatos.
São meus há 2 anos e achei-os num Outlet em Itália.
O mais clássico conjunto ganha charme com este detalhe.

Usei e abusei da gaveta de bijuteria.
Optei por peças com toques em preto para não destoar do conjunto.

Assim, apesar da crise, apesar dos pesares, com um vestido baratinho e umas coisinhas repescadas do espólio que é o meu armário, consegui um ar agradável.
Às vezes, mais importante que a roupa, é o estado de espírito.
É querer, querer muito, um resultado simpático, sem gastos, sem compras.
Querer ficar bem, não se limitando a estar tapada e agasalhada.
Acho que isso se aprende.
Por mim, aprendo diariamente, não só neste capítulo, como numa imensidade de outros.
Repito, estar bem, é um estado de espírito.

Beijos
Nina




terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Quem tramou Sherlock Holmes?

Apetece perguntar!

Ontem, admiradora do génio detetive, fui ao cinema, assistir a uma versão moderna dos novelos enrolados e desenrolados pelo mestre da observação e dedução lógica.

Primeira conclusão:
-É um filme destinado a todos aqueles que nunca conviveram com o fleumático inglês, de uma arrogância ofensiva, contrabalançada pela genialidade das suas perfomances na luta contra o crime.
O herói distante, frio e misterioso, que avança no deslindar dos mais obscuros e tenebrosos mistérios, silenciosamente, sem alarde, mas com a acutilância de sibilino punhal, está, pura e simplesmente, ausente.







Em seu lugar, encontramos um espalha-brasas, meio herói, meio palhaço, que se movimenta no tumulto de decibéis perfurantes dos mais sadios tímpanos.
Salta, voa, luta, foge, fere, mata, morre e ressuscita.
Os efeitos especiais usados e abusados, congelam golpes letais, antecipam movimentos apenas mentalmente delineados, asseguram imunidade física e, finalmente, confirmam a imortalidade do herói.
Claro que não gostei, tal como não gostara da versão moderna dos Três Mosqueteiros.
Foi decepcionante e entediante.
Dormi, apesar dos estrondos, grande parte do filme.
Não digam que não avisei!

Beijos
Nina


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Enquanto continua o frio ...

... trato de adiantar a manta de lã, que, quentinha, até sabe bem nos serões noturnos.
Já ultrapassei metade da dimensão final e o resultado final é alegre e colorido:



Permitindo o aproveitamento de restos que atafulham gavetas,
sendo o fio condutor, o verde musgo que remata cada quadrado.

Não está mal.
Está, até, muito bonito, mas ...

Encontrei esta beleza:


Blanket


Esta maravilha,   é quase um vitral, quase um mosaico, numa sinfonia colorida e rendada, absolutamente irresistível!

Eu que pensava não mais fazer mantas, desconfio que terei de rever essa intenção.
No blog atrás designado, encontram-se tesouros que não me canso de admirar.
Merece, seguramente, uma visita.

Beijos
Nina




domingo, 8 de janeiro de 2012

Está muito frio!



O dia nasceu com um céu azul sem mácula, tão azul que os olhos doem se nele se perdem.
O sol brilha, branco, enorme, sem pudor.
Mas o frio da manhã, corta, faca aguçada na pele nua.

Um dia esplendoroso!
Exige agasalho, casaco, luvas, botas e lãs.
Assim me ataviei par ir a Cerveira, à feira gigante que todos os sábados se realiza.



E para que não me acusem de não ter cabeça ...


Já em Cerveira, junto às muralhas sombrias e gélidas, a caminho da feira.

E agora, a razão de ser deste post:
-A camisola de lã concluída:
- Diferente, quentinha , muito confortável.

Se comparada com o modelo apresentado na revista, cumpre com as expectativas.
Desta Camisola de malha verde, apresentei o esquema  no dia 15 de Dezembro.
Animem-se as meninas tricotadeiras, pois é obra a ser realizada com um olho no ecrã da televisão, a uma velocidade surpreendente.
Estou, evidentemente, ao dispor , para esclarecer qualquer dúvida.
O resultado final  é, plenamente, satisfatório.

Quanto às compras, hoje, Cerveira estava irreconhecível, deserta, na ressaca dos Reis, ontem festejados em Espanha e em consonância com a bolsa exaurida dos portugueses que, após Natal, ainda mais exibem a necessidade de contenção nos gastos.

Trouxe umas coisinhas para uns projetos de costura que tenciono iniciar amanhã e de que a seu tempo darei conta.

Mas, voltando ao meu tricot... preciso, melhor dizendo, o meu ego precisa de ouvir comentários.

Beijos
Nina

sábado, 7 de janeiro de 2012

Restam as velas...



O Natal já lá vai.
Um novo ano chegou.
Hoje é dia de Reis.
Amanhã será tempo de retirar a decoração natalícia.
Mas as velas persistem.
Dão calor, ambiente e perfume à casa.
Sim, adoro velas e não preciso de pretextos.
À noite, há sempre velas acesas.
Aqui, no blog da Helena, encontramos o PAP incrivelmente bem explicado do procedimento a seguir para fazermos as nossas velinhas (obrigada, Helena)


Nos três copinhos, ardem todas as noites três velinhas.
São uma espécie de boas vindas a quem chega.
Numa mesa de centro, junto aos sofás, a chama destas duas tremeluz.
Ao fundo, a chama viva de uma lareira.

Esta, discreta, é perfumada.

Mal se vê, com a sua tímida luzinha, mas cheira a jasmim.

Uma orquídea branca, silenciosa, plácida, apenas é.
Com a luz das velas, enche a minha alma de beleza.



Se experimentarem, não passam sem.
É lindo e quase grátis.

Beijo
Nina