sexta-feira, 1 de agosto de 2014

1175- Até parece Verão!

Pois ...
Ao fim do dia, uma ventania gelada, mas céu limpo!
Lá visto umas coisinhas com ar de Verão, mas sempre com casaco.
Não vou voltar a falar deste inacreditável tempo.
O certo é que, eu, que já de mim sou incapaz de organizar decentemente uma mala de viagem, desta vez, excedi-me.
(Acho que esta incapacidade se prende com um qualquer trauma no passado - como agora, é moderno e politicamente correto, explicar os desvios comportamentais! É que, no restante da minha vida, posso assegurar, sou organizada, irritantemente organizada, organizadíssima!)


São túnicas, vestidos decotados e só uma ou outra t-shirt - o máximo do agasalho - o que encheu a minha caótica mala.

De modo que, com uma incrível variedade de peças - todas frescas, fresquinhas ...- não tenho nada para vestir.

Fazia-me jeito um casaquinho, umas coisinhas quentes, que assim, o frio não perdoa. 
Depois de jantar, impossível arriscar uma voltinha higiénica. É sair do restaurante e correr para o carro.
Dá-se a tal voltinha, mas,  assim, motorizada, não conta.
Acho que vamos passar o Natal na praia!
Acho, acho!

Beijo
Nina

quinta-feira, 31 de julho de 2014

1174 - Pecados

Não sou comilona!
Tenho até profundo horror a excesso de comida.
Ainda assim, estou longe de ser magrinha, mas isso é outra conversa ...
Sou, no entanto, uma apreciadora exigente de comida ( e de tudo, aliás ...) bem feita, com rigor, com gosto, com sensibilidade, com amor.

Ontem, depois do dia londrino, jantei muito bem.
Um arroz de marisco indescritível.
Apenas era servido para duas pessoas, o que, à partida, me intimida, pela quantidade que implica.
Sem alternativa, embarcamos no arroz de marisco que surgiu conforme a imagem documenta. Sumptuoso, perfumado e imeeeeeenso!
Quatro comensais ficariam plenamente saciados com o petisco.
Sendo nós apenas dois, nem metade comemos, mas o que comemos, foi sublime.
É uma senhora algarvia que o prepara num restaurantezinho minúsculo, mas bem apresentado.
A dita senhora, nada nova, gordinha, sorridente, com um ar feliz, confidenciou-nos que nem lhe passa pela cabeça deixar de trabalhar.
Entendo-a!
Trabalho é felicidade quando assim flui naturalmente, raiando a perfeição.
Abençoada!

Beijo
Nina

quarta-feira, 30 de julho de 2014

1173 - Oh! senhor São Pedro ...

Mas o que é isto?
Este é céu que se apresente em pleno período de férias, ainda mais na zona mais quente do país?
Não percebo!


Só no Porto, nas manhãs de mais denso nevoeiro, de admite um cenário destes!


Que me perdoem os algarvios, mas, Algarve sem praia é um bocadinho chato!
OK! Podemos sempre dar uma volta, mas, de facto, não apetece.
Viemos "fisgados" em longos dias sobre a areia, intercalados com refrescantes mergulhos no mar!
Se, ao acordar, tudo o que se vê é cinzento ... dá vontade de fugir para o norte, onde, caprichosamente o sol brilha e está calor.

Isto, foi ontem.
Não deu mesmo para uma ida à praia.
O tempo gastou-se com jornais, revistas e livros, numa esplanada.

Hoje, amanheceu igual. Enfureci-me!Mas, felizmente, S. Pedro decidiu pelos veraneantes.
O céu limpou, as nuvens desapareceram, o sol brilha, e estou feliz ... lara-la-lá!!!
S. Pedro, estás perdoado!

Beijo
Nina



segunda-feira, 28 de julho de 2014

1171 - Tão simples, tão bom!




Arroz de tomate, filetes de pescada , grelos salteados
A graça está na simplicidade, na qualidade e na apresentação.
O arroz caldoso surge envasado em malguinha elegante.
Os filetes, fresquíssimos, apenas dourados, no ponto exato, sobrepostos em abraço aconchegante.
Os grelos  verdíssimos, exalando um ligeiro perfume de alho, fumegam, completando a pintura.
Delicioso como só as coisas genuínas e simples conseguem ser.
Boa segunda feira!

Beijo
Nina

domingo, 27 de julho de 2014

1170 - Flores secas






Há tantas adelfas por aqui!
São paredes, muros, maciços de todas as cores.
Tenho apanhado umas tantas florzinhas que meto entre as páginas de um livro - como, quando adolescente, romântica e apaixonada, fazia, pensando nele, o príncipe que por dias ou semanas ocupava o meu coração.
Se a coisa perdurava, acabava por enviar ao eleito uma prova do meu afeto, embora, reconheça com pena, na maior parte das vezes , a paixão era muito mais perecível que as flores.





Atenção, de momento apanho-as com fins bem prosaicos - aplicá-las num futuro projeto decorativo, que, graças a Deus, tal como o sarampo que me imunizou para a vida, assim ocorreu com os ataques de paixão!

Beijo
Nina

sábado, 26 de julho de 2014

1169 - Silly Season

Diz-se deste período em que não se faz nada ou quase nada.
Só que de "silly" não tem nada. É um estupendo recarregar de baterias e, talvez por determinação divina, fico assim como que isolada do mundo.
Só neste cafezinho de aldeia - pasme-se! - tenho wifi e, num assomo de criatividade, alinhavo meia dúzia de linhas para assegurar que estou viva. Felizmente, as (os) amigas(os) - perdão pela exclusão, Xico -  garantem-me, na medida do possível, um reconfortante feedback, assegurando que não discurso para os peixes, que isso já fez Santo António e o Padre António Vieira.
Pois então, é assim!
Acorda-se com céu muito, muito azul e sol a rodos. É uma preguiça boa de mexer pouco e devagar, descer para o pequeno almoço, sair para os jornais e o choque revitalizante do expresso amargo e forte e depois, praia, sem relógio, só com o sol descendo para poente como despertador.
O fim do dia com cerveja gelada e peixe muito fresco, "aqui do nosso mar", grelhado no ponto certo, por sabedoria congénita de gerações de pescadores.
Suavemente, sempre sem pressas, termina o dia ...
Feliz sábado!

Beijo
Nina

sexta-feira, 25 de julho de 2014

1168 - Na praia


Faz-se muito pouco. Faz-se quase nada, que assim é que sabe bem.
A gente besunta-se de protector solar.
A gente passeia ao pé da água.
A gente mergulha no mar.
A gente estende-se ao sol.


E atualiza a leitura, que se quer light.
Fofocas sobre os colunáveis, no caso espanhóis, que prefiro aos portugueses ... Sempre os mesmos e cada vez mais pindéricos.

Aquela ao fundo, sou eu - mentira!

Praia sem palavras cruzadas, não é praia.
Diz que sim, que devemos fazer para assim manter distância do terrível alemão.




Oh! Desafio vencido!
Sudoku é que não!
Definitivamente, uma mulher de letras e não de números!

Beijo
Nina