sábado, 31 de janeiro de 2015

Manta de patchwork

Acho que já posso dar-lhe nome!
Depois de ligar, muitos, muitos quadradinhos, atingi a fase em que obtive 42 blocos, cada um deles composto por 9 quadradinhos.
É chegada a hora do entremeio - dado nome pelas especialistas ao tecido que liga os blocos.
Até ao momento, liguei 7 blocos entre si, atingindo o comprimento aproximado que a manta apresentará.

Cá está a primeira tira.
O entremeio é o tecido em azul turquesa, com estrelinhas que mostrei AQUI! 

O balanço que faço deste trabalho é, até ao momento, muito positivo. É uma tarefa para realizar sem pressas, exigindo atenção e aplicação,  não sendo fácil, o que implica a aceitação de erros de precisão que possam ocorrer e que, forçosamente, ocorrerão. Que o digam as especialistas! Tenho a certeza que, no primeiro trabalho, todas tiveram que conviver com imperfeições. Mas, como se sabe, "o ótimo é inimigo do bom!" e  o excesso de preciosismo impedirá de concluir o que quer que seja.

Lembro, a propósito, um programa da OPRAH, em que ela convidava uma mulher com muito bom aspeto, para dar o seu testemunho acerca da arrumação da sua casa. Foi então que nos foi mostrada a dita habitação. Era coisa mais horrível, mais suja, mais caótica que se pode imaginar, o que contrastava com o aspeto da sua dona que, como disse, tinha um ar muito elegante e muito cuidado.
Interrogada sobre aquela situação, ela limitou-se a responder que era tão exigente, tão requintada, que não conseguia nunca que a casa estivesse à altura das suas expectativas. Por isso, pura e simplesmente, não arrumava nada.

Do mesmo modo, penso, que quando o preciosismo é excessivo, atrapalha,  monstro castrador!

Quero assim admitir que nem todos os quadradinhos se encontram milimetricamente cosidos, embora me tenha esforçado para o conseguir.
Notei, porém, que os últimos blocos estão bem mais perfeitos que os primeiros e que a próxima manta será concluída com outro rigor.
Necessário é, a quem pretenda iniciar uma nova atividade,seja ela qual for,  uma razoável dose de tolerância acompanhada pela convicção que a prática ( ou o trabalho ... o trabalhinho em que tanto acredito, muito mais do que na genialidade ...) conduz à perfeição!

E o sábado está a terminar. Um sábado gélido e chuvoso! Tão triste que nem parece sábado, o dia de todas as alegrias.

Beijo
Nina 


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Assado, estufado?

Venho falar de comida!
Concretamente, venho falar de entrecosto de porco, uma das partes do bichinho, que aprendi serem extremamente saborosas, muito suculentas, deixando a milhas de distância a secura impertinente do lombo.
Temos, pois que ao comprar, prefiro o entrecosto que, por norma cozinho assado.
Hoje, porém, rebelde, inovei!
E descobri uma nova suculência!
Pretendia, pela manhã, deixar a carne cozinhando lentamente, sobre uma cama de cebolas cortadas em rodelas, muito alho picado, tomate em pedaços e um borrifo generoso de vinho branco.
Acontece que, quando me preparava para sair, verifiquei que a carne estava dura, longe do ponto em que pode ser comida com a colher!
Não querendo correr o risco de deixar o cozimento prosseguir sem vigilância - o que provavelmente conduziria a um belo entrecosto esturricado - tapei a panela e coloquei-a no forno a 200 graus!
Fui à minha vida!
Quando regressei, fui recebida por um inebriante cheirinho a comida caseira bem temperada.
Desliguei o forno, destapei a panela e espetei o garfo na carne!
Bravo!!!!
A carne estava perfeita!
Tendo cozido /assado (?) tapada, não secara, não perdera sabor nem odor!

Assim, por acaso, descobri a pólvora!

Ideal para o almoço de domingo, quando apetece sair para um cafezinho deixando o almoço processando.


Resumindo:
-É só temperar a carne e deixar que cozinhe, hermeticamente tapada, no forno!
Não é um estufado, não sendo, também, rigorosamente, um assado!
Acho que é assim, por acaso, que se descobre modos de facilitar a vida!

Beijo
Nina

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Falando de moda ...


Falando de moda ...
Assunto de que, realmente, não percebo nada. E, não pretendo ser interessante com esta afirmação! Na verdade, não percebo, não domino as tendências, não me aventuro em inovações, não me informo! Só sei do que gosto! E, curiosamente, dou por mim a gostar daquilo "que não se usa".

Refiro-me, concretamente, à atual série  Miss Marple, que todas as segundas feiras, à noite, no Fox Crime, me apaixona. Adoro o ambiente retro dos anos 40 ou 50. Adoro a elegância feminina quando a moda servia verdadeiramente a mulher.
Atualmente vejo coisas tão horrendas que sou levada a crer terem sido inventadas por alguém que odeia as mulheres ... penso, por exemplo, nas calças de cintura descida... Palavras para quê?

Claro que a par dos horrores se encontram coisas lindas, só que, a oferta é excessiva, porque a máquina de fazer dinheiro que é a indústria do vestuário é insaciável e aflige-me de tal forma que dou por mim a pensar que "não quero nada!"

Vem esta conversa a propósito dos excessos!
Compra-se -pelo que vejo - compra-se muito!
E eu pergunto-me:
- Onde é que as pessoas metem o que compram?
É que, a mim, não me faltam armários, mas estão cheios!
Não posso, simplesmente desfazer-me de peças em bom estado, de ótima qualidade que, ainda por cima me agradam, apenas porque pretendo renovar o guarda roupa.


 Hoje, vesti um casaco Adolfo Domingues que comprei há muitos anos e nem me passa pela cabeça desfazer-me dele.

O tecido é cachemira, o corte perfeito e a cor, bordeaux!
Combinei~com calças cinza - de cintura alta, é claro - e uma blusa de crepe em azul inglês.
Sei que não estava um ícone da moda - nem quero estar!
O que sei é que me sentia confortável, a gosto e bem vestida.

A única novidade, compra deste inverno, são os botins de camurça , também eles bordeaux, da Geox, maravilhosamente confortáveis e, para meu gosto, muito elegantes.
 Se me apetecesse, poderia mostrar, durante vários dias, conjuntos semelhantes a este, sem nunca os repetir, porque, como disse, tenho-os de sobra.

Por isso, repito a pergunta:
- Onde metem as fashionistas, as dúzias de casacos, vestidos, saias e blusas que permanentemente adquirem?
Onde?
Para mim, um mistério!

Beijo
Nina

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

À noite ...

À noite, no escuro, quando a luz se acende, o meu candeeiro novo brilha ainda mais!

Não é prata!
Na Zara Home seria improvável encontrá-la!
É um metal pesado, revestido por uma resina prateada.



O abatjour é que já conheceu melhores dias!
Vai ser trocado, que no Leroy Merlin, a escolha é variada.
Fotografei para corresponder ao pedido de várias amigas que gostavam de ver o efeito no escuro.
É este!
Foi uma descoberta excelente, quando dos saldos da loja quase nada resta.
O que é preciso é estar atenta e ter sorte para assim descobrir  tesouros!
Aliás, desconfio que ainda lá volto, para trazer mais umas coisinhas irresistíveis!

Vão lá, vão, enquanto ainda vale a pena - tudo com 50% - juro que não tenho comissão nas vendas, embora não me importasse nadinha!

Beijo
Nina

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

FRANGO MARENGO


Para não cair na monotonia do Frango Assado ou do Arroz de Frango - embora adore ambas as versões
eu,que gosto muito mais de frango do que de qualquer outra carne, procuro, inovar com receitas diferentes, que o valorizem.
Assim cheguei ao Frango Marengo, uma receita cheia de história:
- Diz-se que foi servida a  Napoleão Bonaparte, em Marengo, na Itália, após uma batalha em que o imperador derrotou os austríacos.
Para preparar a ave, o cozinheiro procurou, sem êxito , manteiga, acabando por, na falta dela, utilizar o azeite.

No fundo, estamos perante um mero estufado/ guisado, porém, os acompanhamentos acabam por fazer toda a diferença.

Neste momento, o meu frango - que é uma galinha - estufa lentamente em panela tapada. Sendo uma galinha pequena, decide cozinhá-la inteira, tendo substituído a cebola por alho francês que, no frigorífico, reclamava para ser utilizado.
É que uma alteração ou outra não faz a menor diferença e é importante não desprezar a vertente económica.

Posto isto, deixo registada a receita:

INGREDIENTES

Frango gordo em pedaços - 1
Cebola grande - 1
Dentes de alho - 4
Tomate sem peles nem pevides - 250 g
Cogumelos frescos - 125 g
Vinho branco - 2 dl
Azeite, salsa, louro, sal, pimenta e farinha - q.b.

PREPARAÇÃO

- Passa-se o frango por farinha e salteia-se em azeite até alourar;
- Junta-se a cebola grosseiramente picada e deixa-se que aloure;
- Acrescenta-se, então, os alhos picados, o tomate e o vinho;
- Tempera-se com sal e pimenta, introduzindo a salsa e o louro;
- Introduzem-se os cogumelos;
- Tapa-se e deixa-se cozinhar em lume brando até o frango estar tenro;
- Serve-se polvilhado com salsa picada;

Acompanha com:
- Tiras de pão frito;
- Lagostins cozidos;
- Ovos enfolados;

O que são "Ovos enfolados"?
- São ovos fritos em azeite abundante!
Quando o azeite está bem quente, parte-se o ovo para um prato e despeja-se no azeite. A clara solidifica imediatamente e obtem-se uma espécie de bola branca com a gema líquida.

Claro que se pode alterar o acompanhamento, mas, para que se jante como um imperador é necessário seguir os preceitos.

Ainda na panela, preparando-se para ser devorado.
Beijo
Nina

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Caí em tentação ...


Caí em tentação e pequei!
E, o que é grave, é que não estou nada arrependida, pelo contrário, estou até muito satisfeita, muito bem disposta! 
Foi assim:
Há dias, entrei na Zara Home e comprei uma linda caixa onde guardo todos os telecomandos. 
Circulando pela loja, os meus olhinhos desobedientes e pecadores, repararam num candeeiro de mesa, que, em termos decorativos, tal como as caixas, é uma das minhas muitas debilidades. É que não gosto de luz caindo do teto. Prefiro mil vezes a iluminação suave e indireta dada pelos candeeiros de mesa ou de pé!
Na verdade, não precisava de candeeiro nenhum. os que tenho são mais que suficientes, mas ... este caiu-me no goto, lindo e diferente:


Oh!
Uma base metalizada  ...

... com uma coroa de frutos!


Ainda não observei o efeito, com a lâmpada acesa,
 mas parece-me que será muito interessante.
O candeeiro que ocupava esta mesa - de apoio a dois sofás - passou para a cómoda de um quarto e o efeito agradou-me bastante, o que confirma que o assunto "decoração" nunca está encerrado.
Ainda que não se faça compras, é sempre possível renovar, mesmo que apenas à custa de mudanças.

Finalmente, hoje, consegui arrumar definitivamente as toalhas de mesa que se amontoavam sem nexo e me enervavam só de pensar na desordem.

Cumpridas as obrigações mais prementes ... apetece-me pintar, pintar móveis, aligeirar o conjunto.
Acho que preciso de uma lixadora elétrica, acho!
Vou averiguar!

Beijo
Nina

domingo, 25 de janeiro de 2015

Patchwork - avançando!


O fim de semana está quase a chegar ao fim e, pouco avançou o meu projeto de aprendizagem. Devagarinho, mas com segurança, arrisco os primeiros passos.
Ontem, sábado, limitei-me a pesquisar na net nos inúmeros sites disponíveis, esclarecimento para dúvidas e hoje, domingo, tratei de os por em pratica, dedicando à tarefa apenas 1 hora.
Devo confessar que cosi e descosi várias costuras, ou porque me esquecia do princípio fundamental - "direito com direito" - ou porque, inapata, cheguei a ligar retângulos dobrados!
Sou marinheira de primeira viagem e aprendo com os erros que, até prova em contrário, é a maneira mais sólida de aprender.

Como mostrei AQUI , cortei retângulos de 9 por 27 cm ...


... que liguei, mais ou menos ao acaso.

Ligados os retangulos, cortei-os de novo, respeitando as dimensões de 9 por 27 cm ...

... obtendo retângulos formados por 3 quadradinhos ...

... que liguei!
O resultado foi este quadrado grande, formado por 9 quadrados pequeninos.
Repetirei esta operação até que atinja o número de quadrados grandes necessários, que serão então, ligados entre si, com um dos tecidos que possuo.

Não pretendo construir uma manta imensa que cubra toda a cama. Prefiro usar uma colcha branca e sobre ela colocarei a mantinha de retalhos, com todas as almofadas a que tenha direito! Adoro sobreposições!

Se está a ser difícil?
- Não, o procedimento é simples, desde que se preste atenção ao corte rigoroso dos tecidos e às costuras que devem ter margens rigorosamente iguais.
Se está a ser gratificante?
- Sim, muito gratificante. É um trabalho de paciência que não se compadece com pressas, apenas isso.

Nele descobri a importância inestimável do ferro de passar e o papel imprescindível dos alfinetes, que impedem costuras tortas! Já para não referir a ajuda preciosa do desmanchador de costuras! 
Utilizo o ponto 4 da máquina de costura, o mais fácil de desmanchar e não hesito em descoser qualquer ponto errado.

E pronto! 
Entendido o mecanismo da "coisa", penso que em breve terei material suficiente para completar a dimensão desejada.

Começará, então, outra fase - ao que tenho ouvido, a mais difícil - a da sanduiche!
Uma coisa de cada vez, um passo atrás do outro, sem pressas, repito!

Beijo
Nina