terça-feira, 27 de outubro de 2015

Santuário da Nossa Senhora da Peneda






"Foi construído entre os finais do século XVIII e o terceiro quartel do século XIX. A igreja foi terminada em 1875.
Diante da igreja encontra-se o escadório das virtudes, com estátuas representando a , a Esperança, a Caridade e a Glória, datado de 1854, obra do mestre Francisco Luís Barreiros.
Após um largo triangular onde se situam os antigos dormitórios para os peregrinos (hoje transformados num hotel), o santuário desenvolve-se numa alameda arborizada em escadaria, com cerca de 300 metros e 20 capelas, com cenas da vida de Cristo (Natividade e Paixão). Uma das capelas ostenta uma inscrição que atesta ter ela sido oferecida pelo negus da Etiópia. Ao fundo da alameda, numa praça circular, situa-se um pilar oferecido pela rainha Maria I de Portugal.
Na primeira semana de Setembro realiza-se no santuário um grande arraial popular."

Da Wikipedia retirei a dfescrição.
Ao vivo, vivi a emoção.



O Santuário em granito, foi construído  quase encostado à serra e é extremamente surpreendente.

Foi a última etapa do percurso iniciado em ARCOS DE VALDEVEZ   e que, seguidamente, se desenrolou pelo Parque Nacional Peneda Gerês. 
Foi um roteiro plenamente conseguido e por isso o divulgo, ilustrado com fotografias provando  o rigor da minha avaliação.


O post de hoje, digamos que fecha com chave de ouro esta narrativa/descrição.



É muito fácil, a partir da Vila do Soajo, chegar à Peneda. A estrada de montanha encontra-se em bom estado e não faltam indicações.

Teria sido uma enorme perda não ter visitado o Santuário, que - repito - é absolutamente surpreendente.





Dadas as semelhanças  com templo homónimo, também é conhecido pelo nome de BOM JESUS DO GERÊS

Do adro da igreja, desenrola-se uma escadaria em degraus - o escadório das virtudes.

Em cada patamar, pequenas cpelas, num total de 20, representando cenas da vida de Cristo.

Ao longo da escadaria,estátuas que representam a Fé, Esperança, Caridade e Glória.


Diz-se que, no local, existiu uma pequena ermida construída para lembrar a aparição da Senhora da Peneda, a uma pastora, em 5 de Agosto de 1220, sendo, o atual santuário posteriormente edificado.

Surpreendente, continua sendo o adjetivo para mim mais adequado para carcterizar esta igreja, imponente, contruída no meio de nada.


Parece que, apesar da grandiosidade da romaria que, anualmente, se realiza durante uma semana, entre 31/08 e 08/09, nada mudou.
À volta, a paz do campo!


Uma casita aqui ...

... outra ali!
 Nada mais!

Junto ao Santuário existe um hotel de 3*, com aspeto acolhedor.
Acredito que, durante o verão seja ocupado pelos adeptos de férias na montanha e que, durante a Romaria se esgote com a imensa afluência de portugueses e espanhóis, também eles fervorosos crentes.

Concluído este testemunho, concluo que, há muito mundo para descobrir dentro das fronteiras do nosso pequeno e belíssimo  país!

Beijo
Nina

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Espigueiros? O que são?

Respondendo à questão, vejam AQUI.

Espigueiros são:


espigueiro, também chamado canastrocaniço ou hôrreo, é uma estrutura normalmente de pedra e madeira, existindo no entanto alguns inteiramente de pedra, com a função de secar o milho grosso através das fissuras laterais, e ao mesmo tempo impedir a destruição do mesmo por roedores através da elevação deste. Como o milho requer que seja colhido no Outono, este precisa de estar o mais arejado possível para secar numa estação tão adversa como o Inverno.
No território de Portugal Continental, encontram-se principalmente a Norte, em particular nas regiões do Minho, Beira Litoral, Beira Interior e Oeste de Trás-os-Montes.
Na Galiza, em Espanha, existem espigueiros idênticos aos que existem em Portugal. Também há estruturas semelhantes nas regiões espanholas de NavarraAstúriasCantábria e na província de León, onde recebem o nome de hórreo.
Também existem construções muito semelhantes na Escandinávia, em especial na Noruega, onde são chamados stabbur e na Suécia, chamados härbre.



Espero que a dúvida tenha ficado esclarecida.

Beijo
Nina

Vila do Soajo


Continuando o roteiro, cheguei à Vila do Soajo, terra pequenina que reserva uma extraordinária surpresa:




Sobre um gigantesco penedo, ei-los, os espigueiros:





Em granito, coroados por cruzes ...

24, numa eira comunitária.




Alguns, ainda hoje são utilizados pela população ...













Daqui é originário o cão Castro Laboreiro, que, a ser corretamente nomeado, deverá antes ser chamado Cão Sabujo Português, conforme atesta este monumento ...



... que põe "os pontos nos is"
Já vi muitos espigueiros por essas aldeias do interior, porém estes são diferentes.
Diria mesmo - monumentais, impressionantes!
A Vila do Soajo nada mais tem a oferecer ...
Os Espigueiros bastam!
Os Espigueiros, por si só, justificam a viagem.
Vão!
Depois contem!

Beijo
Nina

domingo, 25 de outubro de 2015

Porta do Mezio

A PORTA DO MEZIO "  ... é uma das portas de entrada no Parque Nacional Peneda GerêsPorta do Mezio é uma infraestrutura, cuja principal finalidade é divulgar, informar e promover o Parque Nacional da Peneda Gerês, estando dotada de vários equipamentos. No Centro de Receção e Informação o visitante pode obter e consultar informações sobre o Parque. O Núcleo Museológico, Museu Rural, Espaço de Exposições, Oficina Temática, Parque da Biodiversidade, Parque “Complexo Agro-Silvo-Pastoril das Serras da Peneda e Soajo”, Torre de Observação, Parque de Merendas e Piscina, são outros serviços que a Porta do Mezio oferece. No início do mês de junho abriu o parque de campismo"



Não há como errar!
Vindo de ARCOS DE VALDEVEZ, encontramos
a entrada sem qualquer dificuldade.


Depois, a decisão é nossa - ou por aqui ficamos visitando a infraestrutura ou vagueamos ao acaso, hipnotizados pela beleza do local.
Optei pela segunda possibilidade.
Vagueei!
E perdi-me entre árvores douradas.





Mas, de repente, parei.
O que é aquilo?



CAVALOS SELVAGENS

Em silêncio e estática, observei-os!








Estamos, decididamente, num mundo à parte.
Aqui a biodiversidade é preservada e respeitada.
Quase me emocionei!


A custo prossegui, deixando para trás os "garranos selvagens".
Contemplei!










Ainda apanhei pinhas, muitas pinhas, (caídas, evidentemente ) que entrarão em arranjos de flores e frutos, agora que me apetece trazer o Outono para dentro de casa. 


Do solo, no meio de pinhas e folhas,  brotam flores ...

... porque, se aqui não é o paraíso, não sei onde possa ser!


Beijo
Nina

sábado, 24 de outubro de 2015

Arcos de Valdevez


Antes que a hora mudasse - muda esta madrugada! -  aproveitei o dia de ontem para um percurso fantástico no Parque Nacional da Peneda Gerês - um local mágico que, por mais que seja visitado, reserva sempre espantosas surpresas aos visitantes.
Em todas as estações é espantoso, mas no outono, o encanto supera-se!

Irritantemente,  o tempo não tem coloborado - sol durante toda a semana, mas, chegando sexta-feira, faz questão de se estragar, com nuvens e até chuva.
Cumprindo a norma, ontem não choveu, mas o azul do céu escondeu-se .
Ainda assim -  repito - antes que mudasse a hora e os dias encurtassem, fui.

O percurso, saindo do Porto foi:

Arcos de Valdevez
Porta de Mezio
Soajo
Barragem do Lindoso
Senhora da Peneda
e
Lamas de Mouro

Este roteiro - garanto - é interessantíssimo, oferecendo a possibilidade de caminhadas, paisagens deslumbrantes, observação de fauna e flora, arquitetura e muito mais.

Começando por ARCOS DE VALDEVEZ, tão perto do Porto e tão completamente desconhecido, a paragem/passagem, deixou uma enorme vontade de voltar.



O rio Vez é um espelho cristalino de águas limpíssimas!



Com memórias antigas ...

... e testemunhos contemporâneos!
Por aqui, na margem do rio, está-se, passeia-se, vive-se!
Gosto!


No rio, este deslumbramento - um degrau, uma pequena cascata que canta!


E, passeando, bandos de gansos, quase cães de guarda que, ao menor movimento estranho, soltam alto as vozes estridentes.


Muito verde, muito espaço, muita área para disfrutar do local.
Repito:
- Gosto!

Assim, ainda que de passagem, ontem vi, espantada, Arcos de Valdevez.
E pisei este tapete dourado.
Voltarei!
Com tempo!

Talvez- quem sabe? - nos encontremos por lá.




Beijo
Nina


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Vestido em tricô - parte 2



Concluída a saia - a altura da mesma depende da opção de cada um(a) - tricotamos 20 carreiras de canelado 1/1 - 1 malha de meia, 1 de liga (tricô), fazendo, na 1ª carreira 50 mates uniformemente distribuidos.

A seguir, iniciamos o corpo/ costas, dando 18 aumentos, também  eles uniformemente distribuidos e iniciamos o PONTO DE FERRADURA LARGA, que mais não é do que tranças.
Este ponto exige 16 malhas para cada motivo + 2 para as orlas.
Para quem domina a técnica das tranças, não terá a menor dificuldade em reproduzir o esquema, cujo PAP se encontra a seguir:






Tricotamos 20 cm e iniciamos as cavas.



No vestido verde, para facilitar a tarefa, decidi-me pelo ombro descaído, mas cada um(a) tomará a decisão que melhor lhe parecer - cavas clássicas ou RAGLAN.

Continuamos a tricotar até ao decote.
Este quer-se amplo para que a gola alta fique solta, descaída, permitindo a utilização de lenços ou echarpes em redor do pescoço, que. para meu gosto, funcionam como acabamento perfeito do visual.

Só faltam as mangas.
Estas serão tricotadas em meia - ou não! dependendo do gosto pessoal.

Depois é só coser e brilhar.

O vestido que atualmente tricoto, não obedece ao esquema do "verde" porque gosto de inovar.
Igual, apenas a saia. O resto nem eu mesma ainda sei como será!
Chama-se a isto "navegar à vista" que, é, sem dúvida, a melhor das navegações, já que nos permite todas as deambulações, criações e improvisados delírios!

E assim vamos!
A noite aproxima-se e com ela a hora do tricô!

Beijo
Nina


quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Vestido em tricô


Dando continuidade ao post de ONTEM,vamos então começar, pelo começo - passo a redundância - tricotando uma amostra do PONTO.

Esta primeira etapa é indispensável para evitar desagradáveis surpresas - um vestido gigantesco ou, pelo contrário, um vestido mínimo, no qual não se cabe ... sei do que falo, que já senti na pele o desgosto!
Vamos portanto, sem preguiça, tricotar uma amostra.

No caso, O PONTO exige 14 malhas (por motivo) + 2 para as orlas.

Montemos, então,  44 malhas (3 motivos + 2 malhas de orla),  continuando até se atingir  de 10 cm.

Remata-se e mede-se.

Depois, é só fazer contas.

Tiramos as medidas à pessoa a quem se destina a peça e calculamos facilmente o número de malhas necessárias - eu apliquei uma regra de 3 simples, como nos foi ensinado na matemática do liceu.

No meu caso, vestindo tamanho M, tricotei 9 motivos + 2 malhas para a orla, o que perfaz 128 malhas.
Este número, depende, porém, da espessura do fio e das agulhas utilizadas, o que - de novo - exige a realização de uma amostra.

De resto, já vi, em tempos, por aí, uma manta lindíssima confeccionada a partir de amostras, o que é argumento extra para que não se salte esta primeira etapa.

Comecei pela saia que tricotarei de acordo com a minha medida, utilizando sempre O PONTO DOS ZIGZAGUES CURVOS.

Este ponto, muito elástico, tem um caimento perfeito, não marcando, não "agarrando" o corpo, sendo, por isso ideal para uma saia.

Atingida a altura da cintura, tricota-se uma barra em canelado 1/1.

Para já, ficam estas explicações e, na próxima "aula", prosseguimos.

Não têm fio?
Comprem 800g ou um pouco mais. Melhor sobrar que faltar!
Toca a mexer as agulhas!

Beijo
Nina