terça-feira, 2 de agosto de 2016

Mar amarelo



Já conhecia o Mar Vermelho e o Mar Negro, mas, Mar Amarelo, não!
Vi-o hoje!
Aqui perto.
Hoje, me  encantei!

Uma imensa plantação de girassois ...

... enormes, pujantes ...




I don't know why I dislike sunflowers - I dislike the way they smell , I dislike their touch.
But,  I had to surrender before the beauty of thisYellow Sea, a  sunflowers sea!






A estrada cruza este mar amarelo, que se estende até onde a vista alcança


Disciplinados, todos encaram o sol, seguindo o seu percurso.
Presumo que a sua cultura se destine à extração de óleo.

Sei que estas flores são as preferidas de muitas pessoas.
Não são as minhas! Antes delas, muitas!
Antes delas, todas.

De facto, não gosto de girassois e não sei dizer porquê! 
Será o aroma acre?
 Será o toque agressivo?
Não sei!
Sei apenas que não gosto e nunca por nunca enfeitaria com eles a minha casa e nem mesmo os cultivaria ... injusta que eu sou!
Porém, assaltada por esta imagem poderosamente amarela, rendi-me!
Achei lindo este mar de girassois!


Beijo
Nina

domingo, 31 de julho de 2016

Sobremesas fresquinhas



Sobremesa? Só se for muito fresquinha, não precisando de ser, obrigatoriamente,  gelado, a sobremesa mais previsível neste Verão incandescente.

Experimentei um casamento imprevisto que resultou muitíssimo bem:
- Maçã assada, bolacha de manteiga e gelado de noz, alindada com uma physalis.



Este o aspeto!

Este o procedimento:

- Descasca-se e descaroça-se a maçã;
- Assa-se no  microondas regada com vinho de porto e polvilhada com açúcar e canela;
- No prato de servir coloca-se a bolacha ;
- Sobre a bolacha a maçã abundantemente regada com a calda que formou;
- Coroa-se com uma bola de gelado de noz, enfeitada com a physalis

O gelado foi este, mas pode ser qualquer outro. Bem como a fruta - um morango, uma framboesa, uma cereja, uma uva - todas funcionariam lindamente.
Para aumentar a surpresa, a maçã deve estar ainda quente, chocando com o frio do gelado.

É bom! Bom que se farta! Muito bom!
A sério!

Beijo
Nina

sábado, 30 de julho de 2016

Pensando no Outono




Refrescou!
Tão melhor!
Não sou do tipo que se queixa sempre, ou porque está frio, ou porque chove ou porque venta!
Não, não me queixo! Eu gosto das estações, gosto das suas particularidades e, não só me adapto, como aprecio, descobrindo encantos nessa diversidade!
Faço uma ressalva - não gosto de calor excessivo, principalmente se continuo na cidade com os meus afazeres de todos os dias, não gosto! Não me adapto, nem mesmo recorrendo ao ar condicionado em casa e no carro.
Daí este suspiro de alívio - arrefeceu! Os dias continuam bonitos, mas mais temperados.

As minhas adoradas plantinhas também se ressentem com os excessos e exigem atenção redobrada  - todos os dias rego, todos os dias observo e controlo - que elas para mim são, efetivamente, seres vivos e como tal merecem respeito.

Algumas - refiro-me às plantas - mais resistentes, não parecem esmorecer com o calor, como é o caso das roseiras que, num ímpeto inesperado, decidiram florescer com todo o vigor.

O seu tempo de vida é curto, mas vivem-no plenamente, com perfume intenso e cores vibrantes.








Estas não são minhas - por enquanto! 
Mas vão ser!

Explico:

Aguardemos o Outono - de preferência Outubro e Novembro ! 
OK?
Então, é só cortar uma hastezinha e enterrá-la num vaso contendo boa terra que deverá manter-se humedecida para que o enraizamento se processe.
Melhor ainda, será polvilhar a ponta do caule a ser enterrada com hormonas de enraizamento que se encontram em qualquer horto.
Ainda melhor, será enterrar a pontinha do caule numa batata que, a seguir se enterra!
Disseram-me que esta última hipótese é absolutamente infalível ... não sei, ainda não testei, mas testarei.

Portanto é assim:

Logo que as férias terminem, olho nas roseiras do vizinho!
Depois é pedir (ou não) uma hastezinha que deve ser tratada com cuidados de mãe e esperar para, a partir da Primavera,  lamber as crias, numa adoração de progenitora.

O que vale para as roseiras, vale para os gerânios (vulgo, sardinheiras), com a vantagem de que estes, fortes que nem touros, podem e devem ser solicitados ( ou não) sempre que , maravilhosos apareçam à mão de semear!

Pronto!
Disse!

Beijo
Nina

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Para férias


It's too hot! Although I have some WIP , heat paralyzes me .Actually everything is in stand by. So I occupy my free time with reading. As a matter of fact, I chose two books that develop practical matters, stopping for a moment with fiction . The first one, by Marie Kondo speaks about housekeeping and the second about mindfulness .
Here they are!


Com vontade de descansar de enredos, escolhi um tipo de leitura diferente -  virado para a realidade diária:






Quanto ao primeiro livro, o assunto interessa-me imenso - trata de arrumação.
Eu, sendo considerada pessoa arrumada, sinto que nesse campo me encontro em permanente evolução e que tenho muito a aprender.
Isto porque, uma coisa é arrumar, outra é "encafuar", acumulando tralha sem critério.
Desta autora li, anteriormente,  "Arrume a sua casa, arrume a sua vida" e gostei. Por isso investi na continuação, agora com uma visão mais prática sobre o tema.
É interessante na medida em que, pessoas como eu, ditas "arrumadas" , se confrontam com um tratamento inovador, muito, muito simples, que pretende resolver definitivamente a problemática da arrumação.

O segundo livro, como a capa indica, é uma espécie de chave que abre a porta para uma vida menos dispersa, que valoriza o essencial e que, em suma, nos liberta  "do stress e da ansiedade" - não se pode pedir mais, pois não?

E assim seguem estes dias de calor sufocante, tão contra a nossa natureza de seres impreparados para tais extremos - só como exemplo, verifiquei, esta manhã, ao acordar, que o termómetro do meu quarto marcava 28 graus!

Daí este elevado grau de letargia, de preguiça, em que nada se faz e pouco apetece fazer.

Valem-nos os livros.

Têm lido muito?
Vá, compartilhem sugestões.

Beijo
Nina


terça-feira, 26 de julho de 2016

Por estes dias ...


Por estes dias de calor intenso, as atividades em casa centram-se essencialmente na jardinagem, com a rega intensiva a ocupar um lugar de destaque - regar plantas e regar a própria regadora torna-se uma atividade muito refrescante.
É o que faço todos os finais da tarde, quando o sol se desloca para poente e o forno se apazigua.

Entretanto, muita leitura, muita sombra e água fresca.

Fios e linhas foram deixados no seu canto, em repouso, esperando condições mais favoráveis.
Nos únicos em que mexi deram origem a isto:




Toalhinhas que cobrem superfícies da cozinha!

Optei pelo rosa ...

É que o rosa empresta suave colorido, alegra os olhos e a alma, nestes dias complicados vividos pela Europa.


No cesto dos retalhos predominava esta cor e tratei de casar os diferentes padrões

Como disse, vestem a cozinha, onde a cor de fundo é o cinza do pavimento e das bancadas e o branco dos móveis.

Qualquer cor aqui cai bem e sendo suave e alegre, melhor.

Está bonito e muito  perfumado graças ao manjericão.


Num canto, numa das bancadas, tenho um tabuleiro de vime.
Nele agrupo frascos e recipientes variados - gosto deste sistema  - o da bandeja.
Arrumar objetos de pequenas dimensões sobre bandejas facilita imenso a tarefa de limpar a bancada.
Também este tabuleiro recebeu uma toalhinha .
Resultou alegre e, ao mesmo tempo, cuidado.

Não é preciso investir fortunas para conseguir inovar e alegrar o ambiente. Eu não gasto!

Invisto sim em detalhes ...

Na ligação entre os retalhos - retalhinhos, para ser precisa, já que muitos eram bem pequeninos - utilizei restos de fitas, de rendas e de greca.
Achei lindo  e por momentos o mundo ganhou cor - ainda por cima, ficou cor de rosa!

Beijo
Nina 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Este mundo em que vivemos ...



Este mundo em que vivemos é, cada vez mais, um local muito perigoso.
Acabo de ver a notícia do ataque levado a cabo em Munique, num centro comercial, num restaurante e num parque de estacionamento, sendo que, esta semana, este é o segundo ato terrorista neste país.

Depois de Nice, tudo é possível!
E, cá está, um novo crime contra pessoas inocentes.
Faz medo e faz pensar.
Que mundo é este?

Tinha preparado uma viagem à Alemanha que decorreria  durante o próximo mês de Agosto, eu, eterna apaixonada por aquele país onde volto todos os anos, às vezes mais do que uma vez.
Foi com pena, com muita pena, mas sem a menor hesitação que cancelei todas as reservas.

Penso que, tal como eu, outros o farão e que, neste momento,  devem estar a chover as anulações, vindas de todo o mundo.
É que não é possível compactuar - quando o conselho das autoridades passa por "não sair de casa".
Como é possível aconselhar um turista a não frequentar locais públicos, a não sair de casa?
Como é possível passar as férias com medo?
É muito triste esta impotência face à loucura de uns tantos.
É mau para o turismo, mas pior, muito pior, estão todos aqueles que vivem na Alemanha e que se vêem obrigados a enfrentar diariamente esta ameaça.

Que mundo é este?

Em pensamento envio um abraço solidário aos inocentes que neste momento sofrem as terríveis consequências desta selvajaria.

Nina


terça-feira, 19 de julho de 2016

Descobrindo Portugal ...



Continuando no registo de momentos e locais felizes - assim por mim chamados porque oferecem felicidade.

Eis a sugestão:

Sem compromisso, sem horário rígido - a única forma de viajar - sai-se do Porto e, por autoestrada, chega-se a CHAVES em menos de 2 horas - incluindo paragem para café .
Por quê Chaves?
Porque, há pouco mais de uma semana foi inaugurado o Museu Nadir Afonso.
Merece muito a pena ir!
Asseguro!
Como dizia, a viagem é rápida, segura e confortável.
Chegámos!

Um calor infernal!
Não é por acaso que desta cidade se diz que são "... 9 meses de Inverno, 3 meses de inferno"!
Com a maior propriedade.

Estava muito, muito calor.

Valia o rio. O rio Tâmega. Um espelho! Lindo!


Nas suas margens, zona de lazer bem cuidada.

E a vista?
Esta!
Refrescante e serena.

Um espelho profundo.

Ao longe a ponte que o cruza ...

Ponte romana.
Cuidada.
 Reservada à travessia de peões.

Depois de almoço, a pé, o percurso (doloroso) até ao museu.
O sol queimava  e  as árvores eram a única proteção.
Mas valeu a pena.
Logo se avista o edifício moderno e magnífico da autoria de Siza Vieira.


Dentro, num espaço extraordinariamente bonito, a exposição.

Os quadros estão vivos ...

num espaço amplo ...

... simples e genial.

À entrada, uma  imagem de Nadir Afonso, jovem ...



...  notas biográficas e ...

... uma obra de referência.
 Repito:
- A visita justifica-se plenamente!

O regresso fez-se pela estrada das barragaens, a que passa junto a Montalegre.
É, ela também, espetacular, com imagens únicas ...


... aqui a Barragem dos Pisões ...

... imensa, um mar ...

... imensamente belo!


Aqui tão perto, tão acessível, um deslumbramento!

Às vezes, sai-se, procurando panoramas alpinos, fora de fronteiras! Não é que não sejam fantásticos! São!
Mas, repito, por quê desdenhar estes, tão nossos, tão perto?

Beijo
Nina