sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Camisola /Blusa topdown


Iniciei  há  meses (muiiiitos)  esta  camisola/blusa tricotada no método  topdown.
Por uma ou por outra  razão  deixei-a parada, aguardando que a minha  vontade  de tricotar  reaparecesse.
Reapareceu!
No mais inesperado  momento! 
Em pleno tempo quente! 

Então,  à  noite, depois  de jantar, para não  sucumbir de sono, tricoto.
Um bocadinho, coisa pouca ...




Uma manga , aos poucos, tem crescido.



Acho esta técnica  muito interessante, porque se evitam as inestéticas  costuras  e - muito importante - podemos ir vestindo e provando para assim testar o tamanho da peça. 


Gosto também  do acabamento nas cavas


Para dominar esta técnica,  recorri às  aulas do André  de Castro.
Já  há  imenso tempo  que  queria  aprender 
- adorava aquelas peças  em tricô,
em que as nórdicas são  peritas, mas sozinha, 
intimidava-me.

Esta camisola/blusa é  muito simples, bastando aplicar 
uns certos cálculos para determinar
o número de malhas. 

Futuramente, tenciono aventurar-me em projecto  mais ambicioso
- gostava de tricotar a "pala" em jacquard.

Sonhos ...


Beijo
Nina

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O que é iiiiiiisto?



- Isto? 



Isto é,  apenas e só, uma espécie de efetiva protecção  contra o mais temível  predador marítimo!

- A baleia assassina?
- O tubarão?
- A letal medusa?

Nããã ....
Pior, muiiiiiito pior!

O terrivel peixe-aranha!

Pois não  é que o desgraçado  se mudou com a familia para as praias  do Algarve?
Diz que por causa da água  do mar muito mais quente!
Quanto a mim, preferia-a, sem hesitar, gelada, glaciar que fosse!
É  que o bicho, apesar dos seus ridículos  15 cm, causa estragos terriveis.

Funciona assim - sei, porque cheia de medo me informei!

Na maré  baixa, o miserável  enterra-se na areia esperando a presa - peixinhos e crustáceos.  Para os apanhar utiliza um veneno que ejecta através  de 3 espinhos que ostenta junto à  cabeça .
Se um incauto e inocente banhista tem o azar  de o pisar, ocorre a desgraça  - primeiro sente a picada e depois (dizem as vítimas. ..) uma dor lancinante que se espalha por todo o membro e que demora de 2 a 24 horas a passar.

O melhor, portanto, é  calçar  os medonhos dos sapatinhos antes de entrar na água.
Mas, se audazes, decidirem arriscar, saibam que o tratamento consiste na aplicação de calor - CALOR! Nada de frio, ok?

Portanto, caminhar na areia muito quente, ajuda!
Aproximar  (não  tocar ....) a brasa de um cigarro, ajuda!
Água  quente (chichi???), ajuda.

Eu, que sou mesmo muito medrosa e tenho o péssimo  habito de fazer reacções  alérgicas assustadoramente exuberantes, só  entro na água calçada.
Digo mais - estes sapatos comprei-os na Croácia onde as praias são dolorosamente rochosas. Se não os tivesse usaria ténis, ou botas ou o que quer que fosse.
Tudo menos expor os meus delicados pezinhos à  fúria assassina desse monsto.

Avisei!
Beijo
Nina

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Despedida do Verão!





Este Verão está a terminar de uma forma gloriosa,
com dias resplandecentes de calor,
mas já com um ameno dourado que anuncia o Outono.

Aproveitei momentos únicos numa praia já bem despovoada,
bem diferente da loucura alucinante de Agosto.

Ainda muitos veraneantes, daqueles que, como eu,
não são escravizados pelo início do ano letivo
dos mais pequenos.
Está-se bem!


Summer is ending.
Ending in a glorious way, with days of intense heat.
September has arrived!
This is my month!
 I love September!
September, for me, is the beginning of a new year 
- full of projects and good intentions.
Have a happy September

Esplanadas com mesa disponível para café e jornal - um luxo ...


T
Depois de tranquilas  horas no areal ...

Com vento ameno, sol quente e água quase tropical!



Na pele, um suave dourado, sempre com protetor solar factor 50 e exposição moderada.
Longe vai o tempo (estúpido) do óleo de bebé e de umas tantas outras mistelas que prometiam look afro!
Tive sorte, porque com todos os exageros que pratiquei poderia ter pele encarquilhada  de ameixa seca!




Estes os momentos sublimes - quase ninguém, quase só eu e a voz do mar!



... e um barquito, lá longe!
É tão bom que me perco! Perco as horas! Não leio! Não escrevo! Perco-me! Olhando e ouvindo!
Acho que a isto se chama "recarregar baterias"!

Assim se acaba o Verão e assim se inicia Setembro!

Eu, cheia de bons propósitos!
Eu, muito de bem comigo!
Eu, feliz por estar viva!

É bom, não é?

Feliz Setembro!

Beijo
Nina

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Fim de semana

A julgar pelo por do sol, vem aí um fim de semana com muito bom tempo.
Farei por o aproveitar!
Nada de desperdícios, que estes dias perfeitos são raros!






Um pouco de praia, um pouco de mar, almoço com peixe fresco no meu local preferido, alguma leitura, uma ou outra compra, serão tranquilo é tudo quanto preciso!

Tenham um feliz fim de semana.

Beijo
Nina

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Uma receitinha muito, muito boa!


Tenho para mim que na culinária já tudo está inventado e que as inovações se prendem principalmente com novas combinações, mais do que com técnicas revolucionárias.

Por exemplo, a partir do celebérrimo Bacalhau à Brás, já comi frango, carne, marisco e peixe, tudo à Brás! E não estavam nada maus, não senhor! Estavam apenas diferentes, mas muito bons.

Vem esta introdução a propósito de um jantar que comi em Santa Luzia, perto de Tavira, no Algarve.
Para quem não sabe, esta terra - Santa Luzia - auto-intitula-se Capital do Polvo, pelas mais óbvias razões.
E eu gosto de polvo. Desde que seja muito macio. Desde que não seja borracha.
(A propósito, descobri que o polvo congelado é sempre melhor que o fresco  - aliás, com o congelado nunca tive qualquer desgosto).

Daí que, na última vez que estive lá pelo sul, fui jantar polvo ( whatelse?) a Santa Luzia.

Em casa, comêmo-lo, normalmente em arroz com filetes, ou assado, ou cozido - este, o meu preferido.
Mas, dessa vez, decidi ser ousada e aceitei a sugestão de quem me atendeu:

-Experimente o Polvo à Algarvia! - aconselharam-me.
-Experimentei!

In  Santa Luzia - the octopus capital - Algarve,   I ate a very tasty dish - Octopus Algarvian way, which is nothing more than an adaptation of tradiconal  CARNE DE PORCO À ALENTEJANA.

Surpresa!

- O que era?

Nada mais, nada menos do que polvo preparado como se de carne de porco à alentejana se tratasse.
E que bom que estava!


Sendo preparado com a parte mais fininha dos tentáculos - que é também a mais macia - representa até um excelente aproveitamento dessas perninhas sem graça.
Ainda não experimentei, mas, da próxima vez que, na minha cozinha, preparar polvo, será à Algarvia.

Para quem não conhecer a receita mãe, a legítima - isto é, a da carne de porco à Alentejana - aqui a têm:

  • 1Kg de carne de porco cortada aos cubos
  • 1Kg de berbigão ou de amêijoas
  • 4 Alhos
  • 3 Folhas de louro
  • 0,5 dl de óleo
  • 0,5 dl de azeite
  • Massa de pimentão q.b.
  • Coentros picados q.b.
  • Sal grosso q.b.
  • Pimenta q.b.
  • 0,5l de vinho branco
  • Óleo para fritar
  • Batatas para fritar cortadas aos cubos
Preparação:

1. Comece por colocar sal e água no berbigão.
Deixe 2 horas de molho para perder a areia.

2. Coloque a carne numa tigela.
Esmague os alhos e junte-os à carne.
Junte as folhas de louro, 2 colheres de massa de pimentão, sal e pimenta.
Mexa tudo e regue com o vinho branco. 
Deixe de molho 2 horas para tomar gosto.

3. Coloque as batatas a fritar.

4. Num tacho leve a aquecer o azeite e o óleo.
Escorra a carne e coloque no tacho.
Deixe fritar 5 minutos.
Junte o marinado e deixe cozinhar mais 5 minutos.
Junte o berbigão e deixe cozinhar 5 minutos, para o berbigão abrir.
Junte os coentros picados e apague o lume.

5. Numa travessa, coloque as batatas e tempere-as com sal.
Espalhe a carne por cima e regue com o molho.
Sirva decorado com gomos de limão e pickles.


De referir que esta receita pode ser encontrada AQUI, de onde a copiei.


Posto isto, pergunto:
-Por que não preparar frango, bacalhau, ou peixe à alentejana?
Aposto que resulta!

Beijo
Nina


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Pragas, bichos e bicharocos irritantes!



Sou "uma jardineira" presente e atenta, fazendo o melhor que posso e sei pelas minhas plantinhas, que agradecidas, me retribuem a atenção com proporcionais alegrias.

Numa das varandas , além de um limoeiro, cultivo aromáticas em floreiras  e nalguns vasinhos.
É a varanda que me exige maior atenção, por ser nela, que as pragas de bichos e bicharocos mais atacam.
Nas folhas do limoeiro tendem a crescer umas nojentas colónias de seres quase microscópicos, aglutinados por uma espécie de algodão branco. São cochinilhas, disseram-me!
Sejam lá o que forem, chateiam-me! Ainda por cima não admito a hipótese de recorrer a insecticidas químicos.






Já nas floreiras onde crio salsa, manjericão, hortelã e alecrim, atacam as malvadas das formigas.

Quando regressei de férias, confrontei-me com o mais completo forrobodó!
As pragas haviam-se instalado em toda a sua pujança, de tal modo que o primeiro impulso foi descartar todas as plantas - morria o bicho e acabava a peçonha.

Ainda bem que me contive.
É que descobri uma receita que se tem mostrado infalível - lamentavelmente perdi o rasto à fonte, não tendo por isso a possibilidade de estabelecer o legítimo link.
Aliás, como não registei, retive "de cabeça" a dita receita que não garanto igual à gen uína - mas que funciona, sei que funciona que já a testei.

Então é assim:

Ingredientes


2 cabeças de alhos, com os dentes separados e descascados;
1 mão cheia de folhas de hortelã;
1 colher de sopa de pimenta;
5 dl de água;
2 colheres de sopa de detergente ecológico para a louça;


Procedimento

- Picam-se os alhos e a hortelã no processador;
- Despeja-se o preparado num pulverizador;
-Junta-se a pimenta e a água;
-No final, acrescenta-se o detergente para a louça;









Pulverizam-se as plantas atacadas.
Eu faço-o todos os dias, uma vez por dia.

Rapidamente verifiquei que o "petisco" não era do agrado dos invasores que, gradualmente têm desaparecido.

Não é uma descoberta genial?
Eu acho!
Estou pasma com os resultados.

Então, é experimentar! E depois digam da vossa justiça!

Beijo
Nina






terça-feira, 30 de agosto de 2016

Da viagem, ainda ... ainda - Bilbao!


Há  muito tempo que não  visitava Bilbao, um imperdoável  lapso, porque Bilbao é única,  Bilbao  é  verdadeiramente apaixonante.

- Tem uma cidade velha - o casco antiguo - extraordinário! 
- Tem uma gastronomia fabulosa - que bem se come no Pais  Basco! 
- Tem o extraordinário  Museu Guggenheim!
- Tem uma arquitetura impressionante!
- Tem uma incrível  vida noturna!
- Tem tudo para surpreender quem a visita!

Hoje e aqui, deixo a prova!
São  essencialmente  imagens do exterior do Guggenhim.
Falam por si.
Legendas para quê? 


O gatinho/cãozinho  (?) , todo em flores, que recebe  os visitantes 






























Assim se desenrola o exterior do Guggenheim!
Impressionante
Mas, muito, muito mais, ao vivo!

Um pecado, não  visitar.

Beijo
Nina