segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Destralhando, arrumando, costurando ...


A minha vida, desde que cheguei de férias, tem sido uma canseira!
Organizar tralhas seguindo o método dos três lotes  - reaproveitar, doar, deitar ao lixo.
Parece fácil, mas não é. 
Hesito, vacilo, adio decisões. 
Esta a minha natureza.

Decidi também acabar T-O_D-O-S os projetos iniciados, quer seja costura, croché, ou tricô.
É que não existe organização possível com pendências adiadas.
Pronto!
Decisão assumida.

Foi na sequência desta determinação que dei com um monte de retalhos já cortados e muitos já costurados, destinando-se a uma colcha.
Este é uma trabalho imensamente gratificante porque cresce rapidamente e rapidamente estará concluído.
Não é a primeira colcha que faço. Acho que é já a terceira. Ganhei alguma experiência, mas, com plena noção das minhas limitações, não me arrisco em altas cavalgadas. É tudo muito simplezinho - quadradinhos estampados ligados entre si,  debruados a branco.




Os tons são suaves com predomínio do bege.

Não comprei qualquer tecido, o que é uma vantagem. Tudo são sobras. Sobras transformadas em colcha útil, leve e quente, equivalendo a caixas e cestos vazios de restos.


Está pronta.

Pronta, mas apenas a parte divertida. O pior está para vir - costurar a manta térmica.



Comprei-a esta tarde.


Em relação à primeira que fiz, houve um progresso que me facilita a vida - a manta térmica já vem forrada, portanto a sanduíche de três camadas, fica reduzida a duas...


Ainda assim é complicado!


Muito alfinete ligando as duas camadas, muito pano, muito trabalho.


Depois de pronta, o que será em breve, que agora que lhe peguei não a largo, vai para a minha cama.
Gosto destas colchas, mais do que dos edredons convencionais, porque são mais leves, mais confortáveis e são únicas na sua imensa simplicidade.
Têm caixas atulhadas com sobras de tecido?
Façam uma colcha!

Beijo
Nina


domingo, 24 de setembro de 2017

Sanremo - e chega de viagem!



Aqui deixo as últimas fotos da viagem que já acabou há coisa de um mês.
Chega de viagem!
Este o dia passado em Sanremo, Itália, a tal cidade onde aos sábados pela manhã se realiza um mercado de rua fabuloso. dele já falei AQUI!




Sanremo é essencialmente praia, mas, informação mais completa sobre a cidade pode ser lida AQUI!









Possui majestosos hotéis que, na verdade, perderam muito do deu fulgor inicial, desde que, aos poucos, Sanremo deixou de estar na moda e ser paragem obrigatória da realeza e da alta finança.
Moda!
Já se sabe que nada é tão perecível e as cidades, também elas não escapam à sua ditadura.

 Num dia de sol, Sanremo é uma cidade agradável, com restaurantes, onde se come muito bem
 ( aconselho o melão com presunto e o tiramissu ), um agradável passeio marítimo, um Casino (em memória dos tempos de glória) e muitas lojas que do (meu) peito arrancaram profundos suspiros.
Eis o passeio marítimo:



As praias é que deixam muito a desejar ...


Muita pedra ...

... e pouca areia!

O nosso Algarve mete Sanremo "num chinelo"!




Vista de cima, é isto!
Pouca areia e uma multidão se se acotovela!
Decididamente, não é a minha praia!


O mar é azul, a água quente, mas ...
Nem assim me apanhavam!








Acho que o programa de praia será:
- Chegar;
- Untar;
- Alapar;
- Molhar;


Nada de passeio, nada de conversa ( que a privacidade é nula), imobilidade q.b, dentro dos 50 cm quadrados de que dispõem.

Não é para mim que conheço as delícias de areal a perder de vista, amplos espaços e todas as vantagens a eles associadas.

Os italianos não sabem nem desconfiam, não imaginam o que seja uma praia a sério, pois não?

Boa semana.

Beijo
Nina

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Retomando a viagem





Retomando a viagem, após o doce intervalo feito de Bolo de Banana com nozes e canela, continuámos para  GÉNOVA
onde não faltam motivos para ficar.

É uma cidade que para além de todos os atrativos oferece o caos absoluto em termos de tráfego.
Recomendo vivamente que se abstenham de conduzir nesta terra (de doidos). É que tudo muda sem que a cartografia transmitida ao GPS, mude. Ele, o GPS, senhor de informações ultrapassadas, enlouquece o mais calmo dos condutores.

Uma vez que o Hotel Mercure se situava nos arredores da cidade, havia que usar o automóvel para chegar ao centro, onde, só queríamos um parque de estacionamento.
Depois de muitas voltas, lá descobrimos o bendito do parque e passámos a circular a pé.

Deve ser esse o motivo porque tantas, mas tantas lambretas enchem as ruas. É tipicamente italiano e remete-nos para um daqueles filmes de Fellini onde tudo acontece montando a dita lambreta.


Nas ruas, multidões e muito calor ...



Esta a artéria comercial mais importante, toda ela ladeada por galerias onde se instalam as lojas mais carismáticas.


Nada interessada em compras, rumámos à zona do porto, muito frequentada por turistas.
Aqui existe um imenso parque de estacionamento subterrâneo, pelo que o problemão da condução está resolvido.
Estaciona-se calmamente e passeia-se ao longo da marina.





Esta caravela quinhentista  aqui ancorada desde sempre, dá um toque de aventura ao local e pode facilmente imaginar-se o movimento de piratas e corsários terríveis que por aqui terão forçosamente circulado.
É um local muito agradável, fresco, com imensos restaurantes, gelatarias e bares onde nos é permitido retemperar as energias.






Foi exatamente o que fizemos no Ristorante da Vitorio, que não sendo por aí além, forneceu um jantar aceitável.


Jantar comido, havia que circular, admirar belíssimos edifícios, muito bem conservados  ...



Como este, com uma fachada rica em pinturas murais 

Continuando junto à agua, mais motivos surpreendentes ...



Estrutras modernas que ao cair da noite, conferem um certo irrealismo ao local ...














Génova não era novidade - já lá estive várias vezes e, tendo em consideração o aviso sobre a qualidade do tráfego, é, sem dúvida, uma maravilhosa cidade com muito para descobrir.



Na manhã seguinte, seguimos a linha da costa até SANTA MARGHERITA LIGURE, uma encantadora cidadezinha veraneante;




Adicionar legenda

















As cores quentes, as ruas estreitas, os pavimentos decorados, a vida, a agitação, a alegria conferem-lhe créditos para uma visita.


Por ser essencialmente turística, a vida é muito cara, muito mais cara do que em Génova, mas, ainda assim, merece uma visita - porque ninguém vai para férias para fazer economia, pois não?
Para isso fica-se em casa!








A cidade cresce à volta da marina e estende-se em ruazinhas paralelas para o interior, exclusivamente peatonal.


Sobe ainda a encosta de uma colina onde, presumo, se situam as habitações mais caras e luxuosas.

Daqui, a escolha do itinerário desdobra-se - PORTOFINO e CINQUE TERRE

Já visitei demoradamente os dois destinos sendo ambos imperdíveis.

Portofino é outro mundo!
Exorbitantemente caro, ostentando iates que nem em sonhos sabia que existiam!
Cinque Terre é uma sucessão de cinco aldeias assombrosas, debruçadas sobre o mar.

Repito, são destinos imperdíveis, dos tais que quem puder deve visitar uma vez na vida.

Por hoje, ficamos por aqui.
Amanhã há mais.

Beijo
Nina