domingo, 15 de maio de 2011

72 Horas...

... volvidas, estou de novo em casa, deixando para trás o apagão do Blogger, que eu pensava ser-me dirigido como qualquer vingança pessoal, e Barcelona, onde durante 48 horas vagueei mergulhada num mar de gente, exemplares das mais diversas origens, nacionalidades e visuais.
É uma cidade rica, multicultural, animada, generosa e com o seu quê de perigosa.

Las Ramblas, avenida emblemática, repleta de turista ( e carteiristas, avisam-nos...)

Cúpulas monumentais de edifícios centenários

Em cada esquina uma obra de arte

Nas traseiras da Catedral

Barceloneta, antigo porto pesqueiro, hoje centro da La Movida nocturna

Rua de La Barceloneta, antigo bairro de pescadores

Uma das praias do centro de Barcelona

Barcelona e a arte contemporânea

Arquitectura contemporânea

Arquitectura clássica

La Pedrera, uma das obras emblemáticas de Gaudi, no Passeio de Gracias

Fachada contígua a La Pedrera

Outro edifício impressionante na mesma artéria


Para além destas, tenho muito mais fotos que ao longo dos dois dias fui realizando.
Para não tornar este post excessivamente longo, mostra-las-ei, proximamente.
Não sei, ao certo, quantas vezes visitei Barcelona, mas posso assegurar que já foram muitas, o que não impede que, de cada vez, descubra aspectos novos e novos desafios nesta cidade espanhola, que, na minha opinião, é diferente de todas as outras.
Devo confessar, que o mistério do blog sincopado me perturbou... assim se criam dependências, felizmente que esta é das boas, das que nos faz sentir maiores e desejadas, ao mesmo tempo que atiça a própria carência face ao afaastamento das amizades que assim vão nascendo e crescendo.
O que vale é que " tudo está bem,quando acaba bem...", como prova este reatar de diálogos entrecruzados.
Beijos,
Nina



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Barcelona!

Cheguei!
Esta é a vista que da janela do meu magnífico quarto se alcança:



Belíssimo hotel, com um MAS deste tamanho... 10Km o separam do centro.
Não dramatizo porque a estadia é curta e amanhã já estarei at home.
O aspecto exterior é modernaço e eu apareço de "raspão":

Entretanto, confrontei-me com um estranhíssimo problema no blog, que procurarei resolver, mais tarde, quando postar um monte de fotogafias e der pormenores sobre a viagem.
Veremos se este post não vai apenas "para o espaç0"
Beijos,
Nina


terça-feira, 10 de maio de 2011

Crochet

É um must desta estação.

No último desfile da Chanel, lá estavam elas, as peças em crochet, marcando presença, impondo tendência.

Democratizaram-se através de marcas acessíveis como a Zara, a Mango, a H&M e outras do mesmo nível.

As revistas da especialidade multiplicam propostas e hoje vesti, pela primeira vez , este casaquinho terminado há semanas atrás, mas que a nortada  que se fazia sentir, exigia, para contrabalançar a leveza de um vestido branco rendado, da Sfera.


Como, se não a primeira, uma das primeiras experiências concluídas, não me pareceu demasiado mau!

Beijo,
Nina

segunda-feira, 9 de maio de 2011

LYGIA FAGUNDES TELLES

Ontem, na revista Pública, li um artigo sobre esta escritora brasileira.
Não conheço o seu trabalho, mas a história da sua vida empolgou-me de tal forma que vou tratar, imediatamente, deste lapso no meu conhecimento.
Fiquei a saber que é uma senhora de 88 anos, que " sobreviveu a todos os seus amores".
Que "... os contos continuam lancinantes...", mas que a sua voz está "...apaziguada".

Pela sua própria voz, tomamos conhecimento de um episódio com ela ocorrido há tempos atrás e que a define como ser humano, mas, essencialmente, como ser humano na sua relação com os outros, com a sociedade.
Foi assim que tudo se passou:

Uma noite, à saída do cinema a que tinha ido sozinha, encaminhou-se a pé para a sua residência, seguindo por uma rua quase deserta, no centro de São Paulo.
A dada altura do percurso, ouviu o roncar do motor de uma moto que a seguia, mas não a ultrapassava.
Abrandou o passo para confirmar os seus receios e a moto seguiu-lhe o exemplo.
A um quarteirão de distância da porta da sua residência, segura que iria ser alvejada pelas costas, deixou-se dominar pelo pânico e correu o mais depressa que podia.
Não alcançou a porta e foi alcançada pela moto.
Dela, soltou-se uma voz de homem jovem que gritou:

EU TE AMO LYGIA FAGUNDES TELLES!

Quero conhecê-la!
(Queria ser amada assim...)

Beijos,
Nina

domingo, 8 de maio de 2011

Lamego


É uma pequena cidade no norte do país, que pertence ao distrito de Viseu.
Cresceu de uma forma pouco simpática à volta do seu núcleo histórico, esse sim, muito interessante, principalmente a igreja da Nossa Senhora dos Remédios, que mais exterior que interiormente, vale a pena visitar.
Situada num ponto alto da cidade, liga-se ao centro através de um a escadaria de pedra, intercortada por patamares ornamentados com figuras mitológicas.
Ontem chovia quando fiz estas fotos, facto que rouba brilho e luminosidade ao ambiente.
Mesmo assim, parece-me que vale a pena publicá-las uma vez que continuam elucidativas:



Fachada principal da igreja


Nicho na parede exterior da igreja com a Nossa Senhora e o Menino

O teto é lindo numa tonalidade turquesa e estuque branco

Janela com vitral representando a Virgem

Os jardins que rodeiam a igreja são ornamentados com estátuas humanas em tamanho real

A escadaria em socalcos. Ao fundo, a cidade.
 A viagem de ontem, prolongou-se por todo o dia e, não fora a chuva ocasional que retirou brilho às fotos, poderia ter sido bem mais agradável.
A caminho de Lamego, a meio da manhã, houve pausa para café na Pousada de S. Gonçalo, em Amarante, que prima pelo conforto e pelo bom gosto:



Canto da sala de estar
Outro ângulo
O fogão de sala que sugere deliciosos momentos de conversa ou leitura

Nos arredores de Lamego, concretamente, na Régua, uma pequena cidade junto ao rio Douro, actualmente nas bocas do mundo por se situar no coração do Douro vinhateiro, abriu, recentemente , um agradabilíssimo restaurante, O Pratos e Castas, com comida de autor, deliciosa. 
Quem preferir uma experiência gastronómica mais tradicional, mas igualmente inesquecível graças à excelência das matérias primas, não terá qualquer dificuldade em encontrar estabelecimentos desse tipo.
Este, como disse, não é!
É cozinha gourmet em todo o seu esplendor.
Gostei muito e recomendo.

A decoração corresponde ao espírito da casa, com serviço rápido e atento e , situando-se na antiga estação de caminhos de ferro.
Não é barato, mas vale a experiência:
Vinhos, vinhos e ainda mais vinhos ...


O co(r)po do delito


Não é barato,repito, mas as experiências para a vida não têm preço.

Beijos,
Nina


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ilha da Madeira



A ilha da Madeira é um local paradisíaco onde, neste momento decorre a Festa da Flor, um espetáculo único graças às belezas naturais e ao talento dos seus artífices.

Das várias vezes que visitei este lugar único, nunca coincidiu com a celebração desta festa a qual, juntamente com a Passagem de Ano, constitui datas de referência em termos turísticos.

Na primeira vez que lá estive, há muitos anos, comprei numa loja no aeroporto um galhinho de estrelícias, com uma pequena raíz, uma das flores emblemáticas da ilha, juntamente com os antúrios e as orquídeas.
Plantei-as  ao chegar a casa..
Agora e repetidamente ao longo do ano, estão assim:


( Em primeiro plano, encontra-se a minha viçosa plantação de tomates, de me ocuparei logo que sujam os primeiros frutos.)

É por estas e por outras que não posso ver uma plantinha mais bonita ou mais estranha, sem que, procure por todos os meios ( alguns nada legais, confesso...),  trazer "uma amostra" na esperança de que vingue e, meses decorridos, encha a minha vida de beleza.

Beijos,
Nina






quinta-feira, 5 de maio de 2011

Inauguração da máquina de costura!

Não foi com pompa e circunstância, mas, em todo o caso, foi uma inauguração.
Aprendi com funciona a geringonça e já produzi:

De uns jeans velhos, rasgados no joelhos, fiz estes calções!
Estou mesmo orgulhosa...
Comecei por cortar as pernas das calças pela altura que me parecia adequada.
Depois, remetei com um zig-zag as bordas do tecido esfiapado.
Seguidamente, marquei com alfinetes a bainha e cozi!

Ficaram assim, giros de verdade.

E, já que estava com a mão na massa, fui-me às calças que comprei ontem e Zás! Cortei-lhes o pedaço de tecido que sobrava na altura das pernas, deixando uma dobra para a bainha.
Comecei pelo zig-zag para rematar os fiapos, marquei com alfinetes a altura adequada, alinhavei e, finalmente, com pontos imperceptíveis pelo exterior, fiz a bainha à mão.
Terminei, vincando com o ferro.
Já as provei:
PERFEITAS!
Acho que a partir de hoje ninguém me segura.
Ainda por cima, achei tão divertido, que quase não me sobrou tempo para o blog.

E já tenho outros projectos:
Umas almofadas que quero muito especiais para o sofá que mandei forrar.

Tudo isto é muito engraçado, porque se compara bastante com as minhas primeiras aventuras na cozinha, quando, nem sequer sabia ligar o fogão e hoje... ninguém reclama dos meus petiscos.
Nesta ousadia, há, entre outras coisas , uma grande dose de loucura.
Cada vez mais me convenço que é essa loucura que faz avançar o mundo.

Beijos,
Nina