segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Por uns dias,

...estarei impossibilitada de aparecer.
Vou morrer de saudades.
Beijos, saudades, beijos,
Nina

sábado, 1 de outubro de 2011

1 de outubro ...







... planeta Terra, 19h, 30 graus centígrados.
Algo está a mudar, não há dúvida.
Acho que temos de repensar a divisão do ano em estações, ou, de repente, tudo deixa de fazer qualquer sentido.
Pleno outono com temperaturas de verão... muito estranho!
Para começar, há que repensar a marcação do período de férias na praia.
 Agosto, o mês tradicional, deixou de ser a escolha mais sensata. Em breve, apontaremos os banhos de sol e de mar para outubro ou novembro.
Quem  não prescindir de umas férias na neve, fazendo sky,  esqueça janeiro ou o tradicional fevereiro em que o carnaval desliza nas encostas brancas das montanhas e opte, para não ter surpresas, por maio ou junho .
A continuarmos assim, não me espantará nada que o próprio Natal seja adiado para março ou abril de modo a que o cenário gelado seja real, o Pai Natal possa continuar a usar um quente fato vermelho, com protetoras botas altas, possamos acender a lareira na noite da consoada e sair para a Missa do Galo embrulhadinhos nos mais quentes agasalhos!
Haja coerência, por favor!

Beijo
Nina

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lãs!

Hoje é o último dia de setembro, mas não parece.
Está calor!
Um calor suspeito, é certo ... abafado, com o céu esborratado de nuvens que podem, muito bem, indiciar borrasca.
Certo, certo é que amanhã começa outubro e por mais disfuncional que esteja o tempo, as temperaturas vão, gradualmente, cair, acompanhando a duração do dia, cada vez mais curto.
Em contrapartida, as noites mais longas e mais frias convidam a aproveitar o conforto da casa.
Sai-se menos, trabalha-se e lê-se mais.
Para quem, como eu, não tem pachorra para noites em frente da televisão, que, garanto, no meu caso, funciona como uma pílula para dormir, é a ocasião perfeita para ocupar as mãos.
Começam a surgir, agora, os primeiros projetos em tricot.

Guardo como tesouros, compras que vou fazendo ao longo do ano para, agora, por em prática.


É o caso destes novelos de lã, lindíssimos, com um toque de seda, que comprei nuns saldos na Alemanha, a muito bom preço.

Mais de  perto, pode observar-se a textura e a mistura de cores verdadeiramente espetacular.

Não sei se terei comprado quantidade suficiente.
Por isso, já tenho um plano B.
Este tom arroxeado para os remates finais...

ou este, o plano C,  em turquesa!
 Daqui vai nascer uma camisola (blusa) curtinha, com gola alta, que tenciono oferecer como presente de natal.
Só lamento que, ao contrário das amigas alemãs e inglesas, não tenha providenciado a tempo e horas, todas as prendas que pretendo oferecer.
Se pudéssemos retirar ao Natal a vertente horrivelmente mercantilista, ficaria, pelo menos para mim, uma festa muito mais verdadeira, muito mais uma festa de Amor.
Para o ano, tenciono organizar-me nesse sentido e pedirei ajuda na forma de ideias, para conseguir essa façanha.
Podíamos até,( quem sabe?), organizar uma espécie de forum virtual com o objetivo de atingir essa meta.


Iniciada tenho esta manta de squares que, forçada pelo calor, tive que abandonar durante o verão.
Por isso caminha devagarinho e, seguramente, não estará pronta em dezembro.

Resolvi ligar os squares com este tom de verde que, por acaso, se encaixa muito bem na decoração do meu quarto.

Os squares são grandes e, por isso, não necessitarei de muitos.
Gostava de rematar a periferia com uma renda e não apenas com um simples ponto baixo ou de caranguejo.
Aceitam-se e agradecem-se sugestões das imensas e talentosíssimas artesãs que passeiam a sua competência e bom gosto na blogosfera.
Antes de terminar, gostaria de deixar uma sugestão a todas as pessoas ainda atormentadas pelo malvado cartaz vermelho que rotula os blogs como perigosos.
São cada vez menos, mas continuo a encontrá-los.
A essas pessoas aconselho uma medida simplicíssima que é retirar da página inicial a lista dos blogs que seguem.
É uma medida temporária, enquanto a situação não se regulariza, muito simples e bem sucedida.

E, então, comecemos a tricotar!

Beijos
Nina

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Gaivotas

Num ritual
outonal,
ocupam a praia
as gaivotas.


Serenas,
seguras,
maduras. 


Alisam penas
pequenas,
dezenas. 


Bebem a luz,
soltam o grito,
impunes,
imunes.


No ouro da areia,
na prata da água,


repetem gestos,
ancestrais gestos,


serenos,
pequenos,
cumprindo o destino.


Beijos,
Nina

Ressaca ...

... é exatamente o que sinto , depois que a tempestade se abateu sobre nós, no último domingo.
A primeira reação foi de pânico puro.
Como sobreviver sem o blog, este espaço, este tempo, estas pessoas que entraram na minha vida?
Se, assim, de repente, sumissem, deixavam um buraco profundo na minha alma.
Depois, sobreveio a confusão e, feita barata tonta, procurava em desespero, juntar os cacos, achar uma saída.
A dada altura, com a alma carregada de dor, conformei-me com a perda.
Depois, aos poucos, depois de descer ao inferno, vi uma estrela.
Tantas mãos se estenderam, tantas!
Obrigada, amigos, pelas sugestões, pelos alvitres, pelas soluções.
Do confronto saí mais forte, que é como sempre se sai, não é?
Mas tão cansada, tão fisicamente debilitada!
Em puro estado de ressaca!

Uma menina, Ila, dona de um blog incrível, http://ilaine-minhacasa.blogspot.com/ , afirmou , na perfeição, genialmente, naturalmente, com toda a simplicidade, o que senti:

Sem o blog, inexisto!

Beijo
Nina

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rendas ...

de espuma, quando se fala do tempo que entre os dedos se escoa, de açúcar festivo no topo do bolo, de audácias mal contidas, no decote generoso que mostra mais do que esconde, na espuma das ondas que, branca e fria, se desenrola em metros e metros sobre  areia à mercê, silenciosa... rendas que enfeitiçam que cobiçam que atiçam sonhos e proibidas fantasias.
Rendas que seduzem,  encantam, fascinam , que  prendem, libertam, nas asas dos sonhos.
Vejo rendas quando, indistintas, as imagens me assaltam.
Amo rendas, arma de beleza suprema, de manipulação letal ou divina.
Perdida num mundo verde vi rendas, muitas rendas (9/08) que assim se materializaram:

Era uma almofada banal, um pouco gasta!


Sobre o fundo verde do cadeirão, ganhou estatuto!
E já que
era para ficar bem, mais bonito, aqui estão, fiz duas!


Beijos
Nina

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O bicho voltou,

através de outros blogs assinalados.
Não sei como resolver a questão e, neste momento, encontro-me na fase de ignorar os avisos e "continuar", simplesmente.
Não acredito que este seja um problema de qualquer blog, mas uma disfunção do sistema que acabará por desaparecer tal como apareceu.
Haja paciência!

Não estou, de modo algum, na disposição de abandonar o blog ou cortar os links com os amigos.

Beijos

Nina