quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Tarde de Jardinagem

Hoje o dia favorecia e convidava a atividades ao ar livre.
Muito sol e uma temperatura agradável possibilitaram tarefas necessárias, que têm vindo a ser adiadas.

Tenho a sorte de dispor de um espaço, dentro de casa ( a minha sala verde) onde cultivo plantas de ornamentação, em vasos, as quais, dadas as condições de luz e temperatura, crescem desmesuradamente.
Basta regá-las com parcimónia!
Acontece, porém, que , a dada altura, a terra onde se encontram, exaurida de nutrientes, exige substituição.
Foi o que fiz hoje.

Por pura dedução, acho que se à terra acrescentar adubos naturais, o resultado será ainda mais satisfatório.
Para o efeito, faço uma espécie de cama com cascas de fruta, no fundo do vaso, que recubro com terra, só então colocando a planta e, ainda, a terra que for necessária para encher o vaso.



Cá está ela, mirradinha, suplicando nutrição adequada.

Mudar-se-á para este espaço, bem maior, enriquecido com cascas de fruta e terra nova.
Em breve mostrarei o resultado.
Agora é só esperar e deixar a natureza atuar.

Entretanto, além de podar as árvores que frutificarão no próximo Verão, apanhei alguns limões que, de tão pesados e maduros, ameaçavam cair.

A jardinagem é uma atividade apaixonante pelas compensações que oferece.
Na lista das atividades responsáveis pela queima de calorias, ocupa um lugar de topo.
Compreendemos porquê, após umas horas de prática.
É exaustão garantida!

Beijos
Nina

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Costuras!

Antes de me lançar num projeto mais apetitoso, resolvi despachar umas tarefas meio entediantes, mas que têm de ser feitas:
- Subir bainhas!

Comecei por três calças de pijama, recentemente compradas em Espanha, num suave tecido acetinado, em cores simpáticas.
Tudo muito bem, exceto o tamanho das calças dimensionadas para uma avestruz, de tão compridas que são.


Os casacos estão perfeitos, mas a bainha das calças foram subidas quase 10 cm.
Nesta fase do campeonato, muito mais despachada, já consigo resolver o problema colocando alfinetes dispersos, sem necessidade de alinhavar.

Estes dois vestidinhos, trazidos de Andorra, exigiram a mesma intervenção que executei sem dramas.
Comprovada a operação,  revelaram-se perfeitos.
Oxalá as saias não resolvam descer de repente!


Finalmente, com um restinho de tecido bege, estampado a castanho, fiz mais esta almofadinha retangular que, na minha opinião, se conjuga na perfeição com as já existentes.

Foram hoooooras de trabalho, fios e fiapos por tudo quanto era sítio, mas valeu a pena.
Há pouco tempo atrás, teria metido tudo num saco e levado à D. Conceição, costureira de toda a vida, para que executasse a função.
Independentemente da economia realizada, o trabalho por nós concluído tem um sabor muito gratificante.

O que eu queria mesmo, era comprar uma boa máquina de costura para me aventurar no patchwork, quilting e outros voos mais ambiciosos.
A minha maquininha é uma coisa absolutamente primária e elementar.
Se me dessem sugestões, seria uma ajuda excelente.
Fico à espera.

Beijos
Nina

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Roupa nova?

Não, nada novo, tudo reciclado!


Este verde "garrafa" com bolas brancas, hiberna no meu roupeiro desde o ano passado e pouco o usei.
É uma blusa de seda da Zara, com padrão retro, corte a direito, que me recorda uma certa época, lá atrás no tempo, quando, alunas do liceu e depois da faculdade, considerávamos um must este verde, bem como o azul marinho.
As bolas são o toque indisciplinado que lhe trazem atualidade.
A écharpe, com laivos prateados, mistura azuis e verdes numa paleta bem conseguida.


As calças largas, a direito, são de um suave tecido de lã na mesma tonalidade.
Os botins animal print bem como o casaco são meus há décadas (exagero ...)


Para enfrentar o frio da rua, o casaquito é mesmo indispensável

E, ainda que politicamente incorreto, é muito confortável

Este corte de calças, imortalizado por Marlene Dietrich, assenta bem mesmo às mais cheiinhas.
 Única exigência:
-Há que ter altura.
As baixinhas não aguentam tanto pano.

Tenho passado os dias de jeans e ténis.
Hoje, retomados os meus horários, senti-me bem e confortável com peças, na sua maioria da Zara, portanto acessíveis, o que prova que a Zara foi a melhor invenção do homem, desde que este chegou à lua ( de novo, brincadeirinha!!!).
Com preços acessíveis, oferecem uma muito aceitável qualidade, traduzida nas tendências atuais que, apesar da modernidade, permanecem usáveis no tempo, por várias estações.
Aconselho, portanto.

Beijos
Nina

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Panelas e tachos!


Tal como não é possível fazer omeletes sem ovos, também sem tachos e panelas não se cozinha!
Acontece que eu gosto de cozinhar.
Gosto muito.
Acontece, também, que cada dia estou mais atenta ao que como e ao que cozinho, porque, sem sombra de dúvida, somos o que comemos.
A redução das gorduras, a supressão do sal, são imperativos incontornáveis, eu sei.
Dentro dessas limitações, torna-se necessário inovar a nível do processo de confeção dos alimentos.

Daí que, nesta voltinha de fim de ano que já documentei, decidi comprar um tacho e uma panela que, digamos, são os Rolls Royce dos tachos e panelas.
E passo a explicar:
A marca é Le Creuset, uma etiqueta francesa que produz louça em ferro fundido esmaltado, a usar em qualquer tipo de fonte de calor, a manter com lavagens na máquina e com garantia vitalícia, o que, das características citadas, é a mais impressionante, na sociedade descartável em que vivemos.


Este tacho/panela(?) em cor creme tem capacidade para cozinhar arroz para 6 a 8 pessoas.

Dado que são muito pesados, os alimentos são cozinhados em lume muito brando, com uma ínfima quantidade de gordura.
O tempo de elaboração sendo alargado, permite que os sabores se interliguem, dispensando assim, grande percentagem de sal.
A comida sabe ao que é!
Sem disfarces, sem enfeites.

Este, num laranja lindo, é adequado para estufados ou arrozes (de pato, de marisco ...) e pode ir ao forno como base de assados.

Ainda não o experimentei, mas promete grandes resultados.

Conhecia há muito esta marca.
Namorava-a sem ousar adquiri-la, dado o altíssimo preço.
Estava, contudo, na minha lista de desejos a concretizar.
E, por isso, perto de Barcelona, no Outlet La Rocca Village, onde entrei apenas por curiosidade, esbarrei com a loja Le Creuset.
Entrei!
Saí com as duas peças vendidas com um desconto de 50%.
Ainda assim são caras.
Mas, é para toda a vida e em nome da vida.
Não estou nada arrependida e hoje já cozinhei um arroz de bacalhau ( ver na Cozinha da Nina...) de se lhe tirar o chapéu.

Beijos
Nina

domingo, 1 de janeiro de 2012

Já é 2012 ...

... e já estou em casa.
Chove e está frio, mas a sensação de "Lar doce lar!" nunca deixa de me invadir, assim que abro a porta.

Foi uma volta pequenina de que já dei, parcialmente, conta:
Andorra, Girona e Burgos, antes de regressar a casa.

Girona é uma encantadora cidade , situada na Costa Brava, a norte de Barcelona, muito próxima, já, da fronteira francesa.
A zona antiga é deliciosa, exclusivamente peatonal, com uma arquitetura preservada e um comércio tradicional absolutamente irresistível.


São lojinhas como esta, que ao longo das ruas nos seduzem.
Esta vende doces.



Esta, é a montra de uma casa de chá que exibe esta relíquia.
Uma cortina em renda finge que preserva a intimidade de quem a frequenta.


Na mesma montra, outros tesouros.


Aqui, as estrelas são as lãs.
Harmoniosamente exibidas, convidam os clientes.
Lá dentro, são paredes em arco-íris.

Petiscos!
Nada, mas nada mesmo, têm a ver com as grandes superfícies.

E bebidas, para todos os gostos e todas as ousadias.

Numa praça, como se de um sol noturno se tratasse, esta rosácea celebra o Natal.
Arcos e mais arcos prolongam-se ao longo das fachadas.
São o traço distintivo da parte antiga de Girona.


Sábado, 31, rumámos a Burgos.
Viagem longa que, quando anoitece, se torna penosa.
Foi  muito bom chegar ao hotel, um quatro estrelas acessível, nas margens do Ebro, em tempos um  convento, o Palácio de las Mercedes, que se desenvolve quadrangularmente com um pátio interior, agora convertido em hotel.

No pátio foi construída uma cúpula de vidro, permitindo assim que o espaço seja utilizado em festas, o que, felizmente, ontem não ocorreu.



No alto, no topo de uma escadaria que liga os diferentes pisos, este vitral ilumina coloridamente o espaço.
É lindo!

O trabalho de recuperação do imóvel, é exemplificado neste ângulo.
Uma beleza!

Se excetuar Andorra, aquele inferno de consumismo desvairado, esta é uma volta muito agradável que recomendo.
Burgos é uma cidade maravilhosa que merece uma visita prolongada.
Também ela aposta nas pessoas, com as suas ruas vedadas ao trânsito, uma restauração magnífica, comércio tradicional, o moderno Museu do Homem e parques fabulosos que se estendem ao longo das margens do rio, permitindo banhos de sol ou atividade física.

Ontem estava um frio de morrer e nas ruas não se via ninguém.
Hoje, como seria de esperar no 1ª de Janeiro, o dia nasceu pardacento e gelado.

Mas a Primavera está aí, ao virar da esquina.
E então, esta é, sem dúvida, uma escapela que aconselho.

Beijos
Nina

sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!







Que todas as listas de boas intenções se concretizem!
Que tenham saúde!
Que tenham Paz!
Que tenham o Amor e a companhia de quem amam.

Daqui por 1 hora já é 2012!
Aproveitemos todos os minutos.

Beijos
Nina

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

E o céu aqui tão perto ...


Descendo de Andorra, em direção a Barcelona, confrontámo-nos com uma estrada de montanha que impõe um andamento lento, mas que, em troca, nos afaga os sentidos, liberta a alma que, apaziguada se eleva a outras alturas.



É o repouso absoluto, a paz imensa que invade e acaricia a mente exausta, gasta, desgastada pela passagem por Andorra, o paraíso do consumismo.

O rio, quase um riacho de águas cristalinas evolui a par com a estrada, cintilando entre uma vegetação de prata e pinceladas de neve.

Não se compra, não se vende.
Limita-se a estar, a ser.

Pronto para ser admirado e seguido, sempre gratuitamente.

O terreno é prata e , numa combinação de génio, as árvores também.

Ao fundo, o espesso manto de neve ...

e o silêncio, e o vento, e o céu azul e o sol brilhante.

Basta ser para ver!

Tenham um FELIZ ANO NOVO!

Beijos
Nina