segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Não percebo nada de moda ...


... de tendências, de "must have!"
Não percebo nem quero perceber!

É que, nesta área, ao contrário do que ocorre nos restantes campos do conhecimento, a informação equivale a seguidismo!
É a ditadura da moda!

Eu, não!
Eu uso o que gosto, apenas o que me deixa confortável, o que se harmoniza comigo!
No vestuário e também na decoração.
É aqui que entra o napperon!
Soa a passado,(quase a piroso ...   ) o  napperon!

Pois bem, não me importo, porque gosto, porque são elementos com história, com os quais brinco como muito bem me apetece, porque não percebo nada de moda!




Este foi feito por mim, a partir de uma sugestão contida numa RAKAM.
Tem muitos anos, associo-o a importantes acontecimentos na minha vida, estava guardado numa funda gaveta.
Descobri-o e quase me emocionei.
Não hesitei.
Ganhou destaque numa mesa.




Durante anos, subjugada pelas tendências, mantive-o longe da vista, mas, ao que parece, não longe do coração.


É o único realizado por mim.
Mas, na arca dos enxovais, muitos outros esperam vez para se exibirem.
A seu tempo, sairão.
Porque não ligo a tendências.
Porque  não percebo nada de moda, nem quero!

Beijo
Nina

domingo, 30 de setembro de 2012

Bolo de ananás


Não enlouqueci agarrada pela voragem dos bolos, não!
O que acontece é que me responsabilizei pelas sobremesas num jantar para que fui convidada e, desta loucura calórica, consumirei apenas uma ínfima parte.

Atendendo a que continua este clima de verão, dou preferência, nesta situação, a sobremesas com fruta.
Daí que, ontem, tenha cozinhado a Tarte de Maracujá que, no frio, de um dia para o outro, ganha consistência e qualidade.

Hoje, meti as mãos na massa para este clássico, sempre agradável.

INGREDIENTES:
150 g de açúcar
100 g de manteiga (Becel, sempre becel!)
4 ovos
250 g de farinha com fermento
1 lata de ananás às rodelas

Começa-se por fazer o caramelo, com 200 g de açúcar e 1 colher de sobremesa de água.
Com ele se barra a forma.
Sobre o caramelo, dispõem-se as rodelas de ananás.
A forma, assim prontinha, aguarda que a massa esteja concluída, para a receber.


Poderá acontecer que as rodelas não preencham assim, tão à justa, o fundo da forma.
Informo que se adaptam, que se encaixam.
É só pressionar e voilá!
Atenção ao caramelo que escalda horrivelmente.
Nada de lhe tocar nem com a ponta do dedo.
Avisei!


Passemos então à massa:
- Bate-se o açúcar com a manteiga amolecida;
- Acrescentam-se as gemas;
- Depois, a farinha, aos poucos, intercalando com as claras batidas em castelo.

Com esta mistura, cobrem-se as rodelas de ananás e forno com a forma.

Assa 40 minutos a 180 graus.
Verificar, por segurança, o ponto de cozedura, com um palito.

Para que fique deliciosamente húmido, damos um banho ao bolinho.
Como?
Fazendo ferver a calda do ananás com 1 colher de sopa de açúcar, durante 2 minutos.
Com esta calda se rega o bolo, ainda na forma.
Para que seja perfeitamente absorvida, pica-se a superfície com um palito.

Só então se desenforma.
Só então nos maravilhamos com a imagem perfeita e o odor inebriante.

Falta provar!
Aposto que está muito bom!

Beijo
Nina

sábado, 29 de setembro de 2012

A pecar, ao menos...


... que valha a pena, não me canso de reafirmar!

A tarte de Maracujá, vale todos os pecados.
É deliciosa, doce, com um fundo ácido e perfumado de maracujá,
 ainda com uma ténue sugestão de pêssego.
Para dificultar a resistência, é fácil, facílima de fazer, tarefa para criança.

Um pacote de bolacha Maria ...


... de qualquer marca ...

... será reduzido a farinha, a poeira, a pó. Quanto mais fino, melhor!

A essa poalha, acrescenta-se 125g de manteiga derretida (se fôr Becel, aquela que é amiga do coração, a culpa reduz-se, substancialmente!).
Mistura-se bem, até formar uma pasta com que se reveste o fundo de uma tarteira de mola, daquelas que se abrem lateralmente, soltando o fundo.
Frio com ela, enquanto se prepara o recheio.
 
Começámos por preparar uma gelatina de pêssego, utilizando metade da água indicada.
Espera!
Misturámos, então, uma lata de leite condensado com uma lata de polpa de maracujá. A esta mistura, acrescentámos a gelatina.



Despejámos sobre a base de bolacha.

Tudo para o frigorífico.

E é só esperar que solidifique.
Retira-se a forma, abrindo a fivela lateral e come-se, como se não houvesse amanhã.
De olhos fechados, sem distrações, que com coisas sérias não se brinca.
Em silêncio reverente, sabe ainda melhor.
Difícil será não repetir.
Ninguém é de ferro ... repitámos, pois!

Beijo
Nina

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Concluídos ...


 ... os dois casaquinhos!

Este, vai ter que esperar que a dona cresça.
É um modelo da Teresinha ( dasmaosdateresinha.blogspot.com) e é já o segundo que tricoto.
Veste muito bem e  o efeito do modelito vê-se quando vestido.

Nas costas, que são abertas, fecha com botões.

Estes, florzinhas transparentes em duas tonalidades, vieram da feira de Cerveira, onde se encontram boas pechinchas em material de costura.
São ofertas de tal modo tentadoras que acabo por comprar por impulso, porque são irresistíveis.
 No fundo, sei que acabarei por lhes dar aplicação conforme o caso presente.

O casaquinho para recém-nascido ficou também pronto e, na minha opinião, um bombom, uma delícia:

Aqui está!
O fio acabou e, por isso, o remate  aparece em numa tonalidade diferente que não destoa.

 Este cordão é feito em cadeia. Quem me dera saber como fazer outro, mas não sei. Ainda andei com um livro de instruções às voltas, mas, em vão.
Se alguma alma caridosa quiser prestar os devidos ensinamentos, garanto que sou uma aluna atenta e aplicada.


Ainda assim, fiquei muito satisfeita com o resultado final.

Morro de impaciência ! Quero entregá-lo à futura mamã!

Sabendo como crescem os bebés, este terá de ser usado durante as primeiras semanas.
E que chique ficará esta menina!

Beijo
Nina


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Tricotando!


É tão bom, tão libertador!
Limpa a mente, enxota, varre o que não interessa!
Tendo, como fundo, a televisão, tricota-se que é uma beleza.
Raramente sou apanhada sem ocupar as mãos, muito raramente!
Então, comecei um casaquinho para bebé.
Este, ainda não concluído, sem costuras e sem botões.
Acho lindo, mas parece-me muito grande para recém nascido.



Será, pois, oferecido a um bebé mais velho.

Nesta revista, o casaquinho da capa seduziu-me!

Sendo pequenino, tricota-se num instante e, quase sem se dar por isso, está pronto.

Foram horas de puro prazer.
Só falta fechar as costuras e ser vestido pelo bebé a quem se destina.
Há que descobrir novo desafio, rapidamente, já que uma gaveta cheia de novelos de lãs me espera.

Beijo
Nina

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Decisão ...


... oh! cruel decisão!

O que vestir quando o dia está assim, tristinho, com alguma chuva, mas ainda demasiado quente para abrir o armário das invernias?


Lá ao fundo, o mar.
O céu cinza, o vento do sul a puxar chuva, mas nada de frio.

Talvez uma combinação em preto e branco ...

... talvez uma túnica de seda, em preto, com um colete bordado, também ele preto!

E pulseiras ...

... muitas pulseiras que as mangas são a 3/4, não alcançando o pulso.

E uma gabardine ou parka, no banco de trás do carro, à cautela, para um aguaceiro imprevisto.

Será que vamos ter "meia estação"?
Será?
Com o clima extremado, há anos que se transita do calor tropical para o frio polar.
Tenho saudades da meia estação e muita roupa dependurada, anos a fio, por falta de oportunidade para a vestir.
A "meia estação", encaixada na primavera e no outono, é a época de todos os requintes, dos fatos leves, das sedas, das malhas, das primeiras meias, dos sapatos de salto alto fechados, das primeiras noites frias.
Tenho para mim que foi esta, a meia estação, que inspirou Chanel, a maior,  entre todas as estilistas que, como mulher, sabia o que favorecia o seu género criando um chique intemporal.
Que venha a meia estação!

Beijos
Nina


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Liliane ...


... é a dona do blog http://paulamar.blogspot.pt/.
É minha amiga. Minha amiga desde os meus primeiros voos na blogosfera. É uma pessoa linda. Muito linda.
Cultiva as amizades. Rega-as diariamente. E assim se criam laços.

Gosto muito da Liliane. Da sua frontalidade. Sem máscaras, sem maquilhagem. Gosto.
Gosto de ver a sua dedicação aos animais.
Quanto mais desgraçados, mais desprovidos de tudo, mais os acolhe e acarinha.
Quem assim ama os animais só pode ser uma pessoa linda.
É médica.
Ama o frio.
Faz musculação.
Foge dos doces.
E é linda!

Dela recebi, lá do Recife, cruzando o Atlântico, esta caixa do correio.
Não é uma caixa qualquer, não.
Reflete o cuidado na escolha, o cuidado de quem se deu ao trabalho.


Lá dentro, tesouros!

Uma touca de banho, fofa, preciosa ...

... uma bolsa para telemóvel (celular) ...

... com duas faces, com capacidade para alojar dois, se necessário.

Uma sacola para o lixo, a ser colocada no carro.
Adorei o detalhe da assinatura a comprovar a autoria!

Este pedaço de jardim ...

... é a capa para livro, double face.
O meu livro de receitas vai ficar muito chique!

Adorei estes porta guardanapos e talheres que sugerem jantares a dois, daqueles íntimos, em que cada pormenor conta.

Precioso o postal que acompanhava o conjunto.
A mensagem, não divulgo.
São coisas nossas.
E assim, do nada, sem esperar, nasceram fortes laços.
Liliane, querida, obrigada por me distinguires com a tua amizade.
Farei por merecê-la.

Beijos
Nina