segunda-feira, 19 de outubro de 2015

As estações do ano, a moda e eu ...


 As estações do ano, a moda e eu ...  que não sei o que usar - embora não ouse choramingar "que não tenho nada que vestir!"
Acontece que estamos em pleno outono, que o fim de semana foi tempestuoso, com chuva, muito vento e trovoada e que, inesperadamente, esta segunda feira amanheceu radiosa, com sol, profundo céu azul e calor... vá lá uma pessoa entender estas oscilações!
Por estas e por outras razões, ainda não troquei as roupas, continuando a escolha apenas limitada ao verão pleno! Aliás, a minha grande aspiração é, um dia, que espero próximo, não me ver obrigada a tais mudanças - reduzindo, reduzindo, sempre e mais, a quantidade de trapos!

Pôs-se-me, portanto, este cruel dilema:
- Fim de Outubro, o que vestir?



Optei por esta quase esquizofrénica solução:
- T-shirt fresquinha, leggings de meia estação e botas.

Combinação estranha q.b.

A completar "o boneco", um dos grandes investimentos da temporada:


Esta parka, quase um corta-vento, muito versátil, fresca e leve e, ao mesmo tempo capaz de proteger de um frio inesperado

Se acertei na escolha?
Acertei, sim! Senti-me confortável, sem morrer  assada nem tiritar de frio, sendo que - reconheço - esta é uma combinação para mim inusitada.
Haja imaginação para não fazer (muito) má figura.

Entretanto o céu cristalino foi-se. O calor mantem-se, mas agora é opressivo, sugerindo trovoada.


Este o aspeto!

Por entre as árvores, ao fundo, um céu assustadoramente branco!

E o mar é esta imensa massa de chumbo, sinistra e silenciosa.
Só agora me apercebi da gaivota no alto da cruz.
Suponho que também ela bebe nos ares a ameaça da tempestade que se avizinha!

Outono, por favor, decide-te e define-te!

Beijo
Nina

sábado, 17 de outubro de 2015

Costura/decoração


Embora a Singer continue em repouso - não estou disposta a aborrecer-me - hoje, sábado de muito, muito vento, calor (26 graus) e chuva, apeteceu-me aproveitar a sobra dos tecido das ALMOFADAS e TOALHA, aplicando-o num caminho para uma mesa de apoio.
É que,às vezes - quase sempre - basta um detalhe para mudar o conjunto 
. Foi o que aconteceu.
  

Esta a mesa.
Este o antes!

Vista mais ao perto.

A uma tira de tecido, comecei por aplicar um zigzag para que não esfiapasse e, a seguir, fiz-lhe uma bainha de 1 cm - costura mais fácil não existe!


Coloquei o caminho sobre o tampo da mesa.

A seguir, mostro como elaboro composições que me agradam.



Bem no centro, coloquei este prato que descobri numa loja de velharias no Algarve e comprei por quase nada.

A seguir os candeeiros.
As bases metálicas vieram de uma feira de rua e os abat-jours, da Zara Home, em saldos.
As lâmpadas que deixo ligadas a maior parte do tempo, porque prefiro iluminação indireta, são economizadora, gastando por isso, pouquíssimo.
Aliás, tenho vindo a substituir as tradicionais por LED, caras, mas que no final compensam, dada a sua durabilidade e baixo consumo.


Continuando a composição ...


Junto aos candeeiros coloquei dois castiçais, no caso, dois anjinhos.
Estes, comprei-os em França numa loja da cadeia MAISONS DU MONDE.

Para terminar ...



A terrina e travessa centenárias, vindas da cozinha da avó, ocupam o centro da composição.
Este, portanto, o depois!


Fácil se torna verificar que privilegio a simetria e que esta é uma tendência recorrente, que, para meu gosto, sempre funciona.
Gosto de misturar objetos, móveis e estilos.
Fujo de figurinos e modelos pré-estabelecidos e, embora me inspire nos mais variados esquemas, não cumpro regras, o que, em última análise, confere à casa uma personalidade única.

Concordam comigo?

Beijo
Nina

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Costurando ...



Costurando ou , pelo menos, tentando costurar.
Explico:
A minha (outrora) amada máquina Singer que trouxe de Inglaterra, resolveu endoidar e  - o que é mais grave - levar-me também a mim à loucura!
Do nada, assim, de um momento para o outro, o fio deu para partir continiuamente, o que exige uma paciência de santo - que não sou!
 Resultado, dado que - eu sei! - as máquinas têm sempre razão, tenho andado a averiguar a causa de tão bizarro comportamento, consultando diversos sites.
 Se, sozinha, não descobrir o motivo para tão irritante comportamento, levá-la-ei ao hospital (psiquiátrico), isto é, ao reparador habilitado.

Apesar da mais que provada sabotagem, continuo entretida, mudando a cara da decoração, dando-lhe um ar mais interessante, diferente.
É terapêutico!
Nada como ocupar as mãos, sair para comprar materiais, meter mãos à obra para ganhar ânimo ... ( Decididamente, o outono não é a minha estação preferida. Nada a fazer!)

Pois então, foi assim:
Como AQUI mostrei, comecei por costurar almofadas - no caso 4, que irão combinar com outras que não pretendo alterar, com os sofás e com o esquema cromático da sala, todo em tons de bege, ocre e verde.

Nesta sala, tenho dois sofás grandes, na cor bege, colocados em ângulo reto. No espaço entre eles, coloquei uma mesa quadrada, com "saia" no mesto tecido dos sofás.
Foi sobre essa mesa assim vestida, que pousei uma nova toalha, no tecido das novas almofadas e, garanto, resultou em cheio.
Querem ver? 


Cá está ela!

Da Feira de Cerveira, da minha fornecedora habitual, trouxe estes pompons que, parecem ter sido tingidos de propósito para rematar a toalha.

Aqui, confirma-se que a "saia" da mesa é igual ao sofá ...

...E aqui, a nova conjugação de tecidos.

Sou, por feitio, pouco acomodada e gosto de experiências e mudanças.
Dado que mudar sofás e móveis é qualquer coisa de inacessível, por razões óbvias, consigo, com um ou dois metros de tecido dar cara nova ao ambiente.


Aqui, os sofás posicionados em ângulo reto!
Para uma sala grande, gosto bastante desta opção, que permite conversasr olhos nos olhos ... além de ver TV  que foi, também ela posicionada em local estratégico.

Estes pompons foram cosidos à mão, já que a louca da Singer ameaçava engoli-los um a um!

Deu algum trabalho, exigiu tempo, mas, acreditem, o resultado final compensou.

De momento, ainda me encontro às voltas com as duas restantes almofadas, que me vejo - também elas! - forçada a terminar manualmente.
Com a sobra de tecido que me resta, tenciono fazer um caminho de mesa que, futuramente, mostrarei!

Vêem?
Quem não tem cão, caça com gato!
A máquina de costura encrava?
Cose-se manualmente, que era o que durante milénios, fizeram os nossos antepassados, com grande sucesso, se não queriam andar nus!

Beijo
Nina

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Era uma vez um menino ...




Era uma vez um menino chamado Fernão, universalmente conhecido pelo seu nome completo, Fernão de Magalhães.

Ora esse menino, cometeu um feito que mudaria o ritmo da evolução do conhecimento no seu tempo, realizando a primeira viagem de CIRCUNNAVEGAÇÃO!

Fê-lo ao serviço do rei de Espanha, apenas porque, em Portugal, o monarca da época - D. Manuel I - decidiu não apoiar a iniciativa!

Polémicas à parte, diz-se, deste menino, que poderá ter nascido em Sabrosa, uma terrinha perdida no Douro.
Diz-se ...
Certezas não as há!
Ainda assim, depois de ter concluído a leitura do livro de Miguel Cadilhe - NOS PASSOS DE MAGALHÃES - onde bebi esta informação, decidi que, estando no Pinhão, poderia e deveria visitar Sabrosa, conhecer a casa onde (se diz) nasceu Fernão de Magalhães, bem como o monumento edificado em sua honra.

Para já o livro:



Merece ser lido, sim!
Sem hesitação!
Rigoroso q,b., com ritmo e muito humor.

Pois bem, recapitulando.
Da leitura do livro ficou a vontade de conhecer a "terra" do navegador.





Deixei o Vintage House Hotel, com pena e ainda "roubei esta flor"

E parti!


 
Sempre com os socalcos do Douro por companhia.

Já sem uvas, que as vindimas terminaram ...

... mas, ainda assim, a curta viagem decorreu num cenário de sonho.

Até que chegámos a Sabrosa, uma terra pequenina, branca, organizada e limpa.
E vimos:


A rota de Magalhães!

 

E a escultura exibindo um Fernão menino, brincando com um barco!

Fácil, muito fácil de encontrar - no centro da povoação, junto à Câmara.

Nesta espécie de lago, rodeado por esta espécie de árvores, brinca o menino ...

Que dá nome a rua ...
E, nesta parede, com o brasão de Magalhães ...
 
 

Se certifica ...

... que nesta casa ...

... nasceu Fernão de Magalhães.


Temos, portanto, que este passeio valeu cada quilómetro percorrido:
- Com paisagens deslumbrantes!
- Comida do outro mundo!
- E história, conhecimento dos passos que os antepassados deram até chegarmos aqui, no ponto da evolução em que nos encontramos!

Beijo
Nina

domingo, 11 de outubro de 2015

Vintage House Hotel

 
Fica no Pinhão e é perfeito!
 
Vintage House Hotel!
 
 
 
 
 
Esta a sala de jantar, sóbria e requintada.
Nas paredes, murais representando cenas ligadas ao tema "Vinho do Porto"

No centro da sala, esta mesa, expondo decantadores, jarros, copos e o que mais se relacionar com o vinho.
O anjinho metálico, no centro, completa o conjunto.




Para abrir o apetite ...

Para acompanhar o almoço ...

Perfeito!




Risoto de gambas e grelhado de porco preto!

Lombo de porco preto caramelizado em vinho do Porto!

Sobremesa:


Demi cuit de caramelo com molho de maracujá

e ...
Éclair com gelado de coco.
 
Café, para encerrar ...

Com um miminho de frutos vermelhos.

Sem palavras que descrever a perfeição não é para o meu talento.
Assim se come no Vintage!
Se é caro?
É!
Mas vale a experiência!

A seguir, salas com sofás convidam à preguiça.


De um bom gosto absoluto ...

Lareira para os frios intensos desta região ...

E, para onde quer que se olhe, a perfeição.



Perfeição também nos detalhes ...

No exterior, o paraíso, com um jardim impecável que se estende mesmo sobre o rio.
 
 

Também aqui são servidas refeições ...

... o que torna difícil a escolha.
Dentro ou fora?
 



Aqui, o rio!

E tangerineiras anãs ...





E a identificação do local.

Do jardim, com cais próprio, pode embarcar-se para passeios curtos ou cruzeiros.





É só escolher.




Este é um post sem texto, repito!
As imagens bastam!

Bom domingo

Beijo
Nina