quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Tudo branco



Li e vi AQUI   que o BRANCO TOTAL  é uma forte tendência para o Outono / Inverno, 2015/ 2016.

Gosto muito, gosto muitíssimo de branco, mas "TOTAL"?
Para o frio?
Confesso, que tal nunca me havia ocorrido.
 ( No Verão uso e abuso desse "look!.)
Consultados artigos, vistas imagens, conclui que me agrada, se não "total" como pano de fundo sobre o qual se constroem conjuntos.

O branco é, digamos, o novo preto.

Vejam as imagens retiradas do link acima indicado:



Branco Total outono inverno 2015-2016

Branco Total outono inverno 2015-2016


Branco Total outono inverno 2015-2016



Branco Total outono inverno 2015-2016





Branco Total outono inverno 2015-2016


Não sendo, na maioria dos casos, branco absoluto, este predomina e bem!

Decidi, portanto, pobre criatura facilmente influenciável, que precisave de um conjunto branco, no caso, uma blusa ( tenho muitas, mas nunca são demais!) e umas calças, mas não umas calças quaisquer.
 Queria um tecido incorpado e um corte elegante. Nada de "jeans" que essas possuo de sobra.

A blusa foi fácil de encontrar:


Esta, em seda forrada, quase uma túnica, quase um pulover!
Compreia-a na Zara sendo de uma versatilidade total.
Numa palavra, adoro-a!

O pior foram as calças!
É que estes fabricantes de roupas ignoraram as tendências e não produziram calças brancas, embora em jeans,as haja aos montes!
Mas eu não quero jeans!
Quero calças com vinco, que cheguem à cintura, em tecido encorpado, que caiam de forma elegante.
É isso que eu quero!
Oh! impossibilidade!

Quando já estava quase a desistir, pronta para mandar confecionar as benditas calças, eis que as achei!
Na Mango!
Que alegria! Mesmo como eu procurava!
Mas, vai-se a ver e as ditas eram imensas, enormes, descomunais!
Que fiz?
Encomendei online , paguei antecipadamente e dentro de, no máximo 5 dias, as calças estarão à minha espera na loja!

Depois, vou brincar ao jogo "branco total" ... se não for total será de acordo com a inspiração de momento.

Beijo
Nina

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Frio e chuva




Frio e chuva, é o que temos.
 Quase sem transição - ainda na semana passada estava calor.
 Esta, é o que se vê!
Um pavor!
De modo que, concluo pelo milionésima vez que desapareceu a chamada meia estação - e logo eu que gostava tanto dela, dos casquinhos leves, das fazendas fininhas, dos sapatos elegantes ...
Acabou! Agora passámos do Verão para o Inverno - vou despachar tudo quanto seja roupa indefinida. Vou, vou!

Assim, depois de uma noite de temporal com chuva, vento e trovoada, o dia amanheceu frio e por isso vesti a minha primeira camisola/blusa.


Com calças, echarpe à volta do pescoço, botas e gabardine.


A camisola/blusa, tricotada num fio bem fininho, já tinha sido mostrada AQUI!



À volta do pescoço, uma écharpe de seda, não só porque completa o conjunto, mas também porque, estranhamente, decidi fazer alergia a este tipo de fio.
Pica-me!
O que é muito, muito chato e desconfortável!
Com o tecido fininho, problema resolvido!


As mangas tricotei-as a direito, sem cavas, porque fazê-las utilizando este ponto, é demasiada areia para a minha competência.




Mesmo "a direito" resultaram perfeitamente.
A camisola/blusa é bem comprida, sem chegar a ser túnica.


Veste bem, adaptando-se ao corpo como se de um canelado largo se tratasse.

Por estas e por outras, continuo fã incondicional do PONTO DOS ZIGZAGUES CURVOS  e não compreendo porque ainda não o experimentaram.
Este foi, aliás, o ponto mais bonito e mais fácil que descobri depois que ganhei autonomia com as agulhas.

Fico esperando, portanto, que me mostrem coisas lindas, impensáveis, saídas da vossa criatividade, usando este ponto.

Beijo
Nina


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Patchwork



Patchwork é uma designação abusiva!
Isto que eu faço ou tento fazer  não passa de um mero aproveitamento de retalhos.
Seria Patchwork se o trabalho final fosse milimetricamente impecável. Mas não é!
Limita-se a ser um conjunto de retalhos cosidos entre si, acolchoados com manta acrílica e forrados com uma terceira capa de tecido.

Tenho consultado muitas páginas que esclarecem o procedimento, mas, nem assim me atrevo a grandes voos. Limito-me a pregar retalhos atendendo  às minhas limitações, o que não deixa de ser entretenimento garantido e resultado final satisfatório - para a s minhas exigências.

Relembro a primeira incursão  ...







No final, obtive uma manta que apenas cobre o tampo da cama, o que, aliás, pretendia, já que gosto de ver as camas "vestidas" com camadas sobrepostas.

Esta tarde, limitei-me a cortar tiras de tecido, não porque tenha em mente um projeto específico, mas apenas para organizar os meus cestos que, para minha vergonha, se encontram caóticos.
Vim para a mesa da cozinha ( o atelier estava sendo aspirado ...) e produzi:

Aprendi à minha custa que cortador circular, tábua de corte e régua são ferramentas indispensáveis.

Fui cortando tiras com 12cm de largura ...

...  de imensas cores, imensos padrões ...

... tendo obtido um novo monte de retalhos, novas sobras que futuramente entrarão num outro projeto.



Cá estão elas, as sobras dos retalhos..


Este é o momento em que se exige disciplina - nada de fazer compras. A palavra de ordem é "paciência", muita paciência, tentando dar saída ao que , de momento, atafulha cestos e gavetas.


Nas costas da cadeira, o monte de tiras aguardando a fase seguinte - ligá-las entre si!

Mas não hoje!
O prazer desta atividade não se compadece com pressas, com urgências. Por isso, se puder, amanhã dou início à costura. Se não puder, começarei quando for possível, então cheia de vontade de meter mãos à obra!

Agora, pensem!
- Não têm por aí uns retalhinhos imprestáveis?
E camisas velhas, daquelas com o colarinho estragado, mas com costas, mangas e frentes em bom estado?
E vestidos? E saias de Verão que já não usam?
Têm?
Então, mãos à obra!
É desfazer, passar a ferro e começar a cortar tiras ou quadrados!
Vamos iniciar-nos no Patchwork?
É giro, moderno, criativo e barato!

Beijo
Nina




domingo, 1 de novembro de 2015

Almoço de domingo




Domingo, pela manhã, saio.
Se o tempo o permitir, faço uma caminhada no meu passadiço predileto, junto ao rio Douro, partindo do Cais de Gaia até à Afurada. Antes, porém, tempo para leitura de jornais e cafezinho expresso.

Se chover, elimino a caminhada, mas mantenho a permanência no café , alongando a leitura.
Depois regresso a casa, mesmo em cima da hora do almoço.
Daí a necessidade de deixar tudo antecipadamente pronto.
No caso, a indispensável sopa encontrava-se previamente preparada, pronta para ser aquecida.

O prato foi preparado de véspera - ALMONDÊGAS COM VINHO TINTO -  e, para sobremesa uma TARTE DE MARACUJÁ.

Arroz (já pronto) acompanhará as almôndegas.
Para rentabilizar e tornar ainda mais simpática a antecipação, acontece que o jantar de domingo está já garantido, o que equivale a dizer que não tenho que cozinhar nada de nada.
Sou muito esperta!
Estou muito feliz!
Viva a ntecipação!
Viva!


Almôndegas com vinho tinto

E a Tarte de Maracujá ...

... geladinha e já desenformada


Aliás, este prato - as almôndegas - são fabulosas para congelar e servirem como salvação da pátria numa emergência.
Façam almôndegas! Façam!
Além de deliciosas são uma das melhores amigas da dona de casa.
Da Tarte de Maracujá nada tenho a acrescentar para além de soltar profundos suspiros de pura delícia

Já experimentaram?

Beijo
Nina 

sábado, 31 de outubro de 2015

Barragem do Lindoso


No último percurso que fiz no Parque Nacional Peneda Gerês e que podem rever AQUI,   visitei a Barragem do Lindoso, impressionantemente majestosa.

A sua história pode ser lida AQUI! 

E estas são as imagens que recolhi:


Libertando água ...

... tal como aqui.

Uma perspetiva do rio "aprisionado" ...

... e, aqui, a estrada que se desenrola sobre a própria barragem ...

... e que conduz à margem oposta.

De novo a imponência do rio ...

... e a extraordinária vegetação que cresce nas suas margens.

No percurso que conduz ao Lindoso, a paisagem é extraordinária:


Um precipício assustador com o rio lá no fundo  e ...



... de quando em quando, uma aldeia perdida no meio de nada.

Repito, uma e outra vez:

- Vale o passeio!

Bom final de sábado!

Beijo
Nina


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Vestido de tricô

O meu vestido de tricô - WIP - avança. Devagarinho mas avança.



Atingida a cintura , tricotei uma barra 1/1 e iniciei o corpo.


 Decidi-me por um ponto muito simples, um jogo de meia e liga/tricô, que formando um canelado solto, se adaptará ao corpo de uma forma elegante.


Este ponto é designado pelo nome de escadas e executa-se assim:
 - Montagem de um nº de malhas múltiplo de 7, mais 2 para as ourelas.
- 1ª carreira - Todas as malhas em meia;
- 2ª carreira e todas as carreiras pares - tricotar as malhas como elas se apresentarem;
- 3ª carreira - malha de ourela,* 3 malhas de meia, 4 malhas de liga/tricô. Repetir a partir do sinal *; malha de ourela;
- 4ª carreira, igual à 2ª.
- Repetir desde a 1ª à 4ª carreira.




Fotografando a fotografia, parece-me que o resultado é mais claro.


Ponto de escadas - de novo,  muito mais bonito ao vivo do que na fotografia.


Entretanto, cheguei à altura das cavas, decidindo-me pela manga raglan.


Continuarei até realizar 27 mates de cada lado.

O efeito é lindo!



 A fotografiacontinua a não lhe fazer a devida justiça.

E as minhas amigas tricotadeiras, aceitaram o desafio e, neste momento, têm o vestido quase pronto?
Oxalá!
Então, é favor mostrar!

Beijo
Nina

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Bolo Alexandra






Este bolinho pode ser incluído na categoria das receitas feitas a pensar em quem "... não percebe nada, mas mesmo nada,  de culinária.

Mais simples, mais fácil, impossível.

Só que a simplicidade e a facilidade não significam falta de qualidade - de modo algum!

Este Bolo Alexandra - assim vem designado no Livro de Pantagruel, possivelmente porque a cozinheira/ inventora assim se chamava - é muito fofinho e muito agradável para acompanhar uma bela chávena de chá fumegante ...


Ingredientes

-  180 g  de farinha
- Açúcar e manteiga, de cada, 120g
- Ovos 3
- Fermento em pó, 2 c. de chá rasas
- Leite, 1 colher de sopa
- Compota de laranja e muesli para polvilhar


Bate-se a manteiga amolecida, primeiro com o açúcar, depois com os ovos, um por um, o leite e, no fim, a farinha misturada com o fermento.


Despeja-se a massa em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.

Na superfície da massa espalham-se algumas colheradas de compota de laranja, polvilhando-se, abundantemente,  com Muesli.

Vai ao forno a 180 graus, assando durante 45 minutos.

Mais fácil, impossível!

Uma fatia ( ou duas) ao pequeno-almoço, outras tantas ao lanche, sempre regadas com chazinho verde, o meu preferido, é absoluta perfeição.

E, sem  dar por isso, o bolinho quase já  sumiu!

Beijo
Nina