... deparei-me com uma lojinha de artesanato que , na montra, exibia estas gracinhas:
Figuras em barro, coloridas, ingénuas, representando as atividades agrícolas locais. |
A última ceia, pormenorizadamente documentada. |
Um pouco mais à frente, uma minúscula venda de produtos biológicos, apresenta esta janela:
A renda em croche verde despertou em mim uma enorme vontade de a copiar. É fácil, muito fácil, e adequada como remate para uma janela de cozinha. |
Entrando no recinto da feira, comprei este retalhinho para juntar a muitos outros que esperam destino:
O azul é a cor dominante, com laivos de preto. |
Era um homem, enorme, falando português com forte sotaque inglês.
Com a vendedora trocou ideias sobre a utilização do pano, parecendo-lhe muito adequado para a confeção de uma camisa.
Além deste, de um xadrês em tons cinza, comprou 20 cm para a realização de um papillon ( um lacinho).
As compras tiveram, naturalmente, a benção da vendedora, que, soberana, considerou a conjugação magistral.
Pude observar o cliente, enquanto o negócio se realizava.
Para além do tamanho descomunal em termos de volumetria, o sujeito não passaria despercebido onde quer que fosse.
Vestia calças em tons de verde e um casacão às riscas de várias cores.
Era muito estranho!
Quando se afastou, depois de pagar, a vendedora confidenciou-me que se tratava de um professor inglês a viver nas imediações, seu fiel e habitual cliente, que confecionava as suas próprias roupas, assim como as da mulher.
Um artista, portanto!
Indiferente às modas e às conveniências, com um pedaço de tecido, deliciava-se a criar!
Achei lindo!
Principalmente porque não sou mulher dele ...
Beijos
Nina
kkkkkkkkkkkkkk Ri muito aqui da história do professor costureiro e você achar ótimo não ser a esposa dele.
ResponderEliminarAdorei essa janela também.
Beijos
¡qué curioso el profesor!!...me encantaría ver cómo cose ^.^
ResponderEliminarun beso!
Nina, você é impagável! Adoro tuas observações sagazes, desmontam qualquer um.
ResponderEliminarSabe que sempre que vejo um tipo muito singular quanto o que você descreveu imagino o momento em que a pessoas se olhou no espelho antes de sair de casa e pensou "está ótimo!". Ao mesmo tempo imagino seu eu para a tal pessoa sou tão estranha quanto ela é para mim. Tudo é tão relativo, diferente, mas se quer saber, acho que essas dissonâncias dão um tempero especial aos nossos dias. Beijão!
P.S.: gostei muito do que escreveu para mim no último texto. Fez com que eu me sentisse plena, amada e realizadora. ;-)
Nina, adorei,o final "principalmente por que não sou mulher dele"...Fiquei imaginando o traje de carnavalesco que vestia o tal estilista e costureiro...rsrs...Besitos e lindo fim de semana
ResponderEliminarQuerida Nina, sempre nas compras exactas, nos locais exactos! Gostei especialmente de saber que há homens diferentes e com bom gosto, ainda que pareça estranho.
ResponderEliminarJá te disse que comprei um vestido comprido do "El Corte inglês", por 1 euro?! Pois foi! Nas feiras, tal como tu!
Beijinhos. :)
QUE HOMEM MARAVILHOSO!!! UM ARTISTA DE VERDADE!!! JÁ PENSOU??? COSTURANDO AS PRÓPRIAS ROUPAS???
ResponderEliminarBEIJOSSSSSSSSSSS
adorei a historia do tecido, mas queria mesmo a santa ceia...coisa amis fofa!
ResponderEliminarAquela renda em "crochet" naquela janela era lindíssima!
ResponderEliminarOlá Nina,
ResponderEliminarque história interessante e o seu relato, cômico...Estou com você: não gostaria de ser a mulher daquele artista!
Lidinha a cortina com o crochê.
Boas criações para você com seus paninhos!
Beijão,
Lu
Minha querida!
ResponderEliminarMeus olhos brilham quando vejo uma lojinha de artesanato... Amo de paixão!
Não é comum vermos um homem comprando tecidos e muito menos confeccionar suas roupas. Esse deve ser uma excessão.
Abraços! Boa noite e um lindo domingo pra ti
Original, o senhor. Gosto muito do tecido, lembram as antigas popelines. também eu gosto de lojinhas tradicionais e feiras. Encontro sempre algo de que não preciso, mas, nunca se sabe...
ResponderEliminarAmei o passeio!
ResponderEliminarO artesanato, a cortina em crochê, o tecido que logo se transformará em belas peças, mas... o HOMEM também me chamou a atenção! Talvez por ser diferente...artista tem direitos, é lindo! como você bem disse: Para a mulher dele! Brincadeira, deve ser uma pessoa especial!
Beijos e um ótimo domingo.
Me ha encantado tu entrada, sobre todo la ventana con esa cortina a crochet. Besos.
ResponderEliminarAquele bonecos na primeira imagem são lindos e eu compraria, certamente. Sempre arranjo um local para coloca-los.
ResponderEliminarE o professor inglês,deve ser lindoooooooo, Nina.
Oh Nina: depois da sugestão que nos deste da Vogue... imaginemos todas como irá ficar a camisa do inglês... com papillon e tudo!!!... Gostaria mesmo de ver o resultado!
ResponderEliminarMas sei que esses tecidos são ótimos. Também já comprei um numa feira e, chegada a casa, vi que se tratava de popeline, verdadeira maravilha de algodão do Egito.
Bj da
Teresinha
Esqueci-me de falar nos bonecos de artesanato: adoro!
ResponderEliminarTenho um Stº António da Júlia Ramalho e uma Rainha Santa Isabel do Sapateiro. Acho lindos.
Como estou parada de mãos... vou fotografá-los e mostrar no meu blog.
Olá Nina:
ResponderEliminarA propósito de pinturas e tintas, eu sou fã de um Lasure da CIN, o Woodtec que trata e dá cor à madeira, deixando ver os veios. É uma tinta que rende muito, um litro dá para um móvel enorme. O truque é lixar a madeira, limpar bem os resíduos de pó e depois pintar, puxando bem a tinta. Basta uma passagem.
Boa semana.
rss queria ter visto essa figura! Bárbaro ele costurar.
ResponderEliminarO barrado em croche filet é fácil mesmo... tem tanta coisa pra se copiar, não?
bjinhos
Lolllll....adorei a tua frase:"Achei lindo!
ResponderEliminarPrincipalmente porque não sou mulher dele ... :D
Além de artista, tens um humor fantástico :D
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