terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Despertei para o trico

... e para o croche, já crescida, aluna nos últimos anos do liceu, quando me tornei colega de uma menina que me fascinava pelas roupas que usava.
Eram fantásticas em cores e cortes inovadores, numa altura em que a costureira e a modista eram as principais responsáveis pelo nosso vestuário.
Lojas de pronto a vestir era um conceito pouco generalizado e as boutiques, raras.
Através de revistas de modas, educávamos o gosto e seguíamos tímidas tendências.

Mas ela, não, a Maria do Amparo, não.
Do alto do seu insignificante metro e meio, bonitinha, mas discreta, maravilhava-nos todas as semanas.
Ouso dizer que era essa a periodicidade... cada segunda-feira, fatiota nova.
A mãe e uma tia, seguindo a Rakam, a revista italiana repleta de maravilhas, confecionavam, um atrás do outro, os conjuntos mais extraordinariamente inovadores.
Não tenho dúvidas, foi aí, foi então que apanhei o vírus.
Devagarinho, iniciei uma carreira em que os êxitos e os insucessos se alternam. Aprendi os truques, as regras básicas que sempre se aplicam e, ainda hoje, continuo a aprender, com afinco, com gosto, porque é um hobby muitíssimo gratificante.
 E, manda a verdade que confesse, os insucessos são cada vez mais raros.



A Primavera não tarda.
 Comecei, por isso, neste verde-água, um vestido em algodão, que vai evoluindo ao ritmo dos serões televisivos.
Adoro esta cor!
É uma das cores das peças usadas pela Maria do Amparo.


Se a antevisão não me engana, resultará numa maravilha a ser usada nos dias mais quentes que acabarão por chegar.
Será roupa nova, sim!
Mas nada de compras, nada de despesismo, nada de fabrico em série.
Uma peça única e original surgirá brevemente.
É aguardar, por favor.

Beijo
Nina

22 comentários:

  1. Ahhhh ando tão apaixonada por essa cor!!!! Maravilhosa!
    Aguardo anciosa o que essas mãozinhas tão habilidosas estão preparando!
    Beijos!

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  2. Ando à anos a pedir à minha mãe que me ensine trico..Adoro!! E aposto que essa peça promete ;)

    Beijinho*

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  3. Com certeza ficará lindo.
    Também adoro essa cor.
    Ótima semana...bj

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  4. E vai ficar muito bonito, tenho a certeza.
    Imagino que essa cor te ficará muito bem, a condizer com a eterna jovem que é esta talentosa amiga.
    Só tive um vestido feito em croché, pela minha mãe. E lembro-me que, quando se usaram as saias mais curtas, tive de desmanchar umas carreiras.
    Bom trabalho.
    Um beijo da
    Teresinha

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  5. Eu quero mesmo muito aprender :) será que haverá esses workshops na burda da cidade onde vivo? Vou investigar ;)

    Beijinho*

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  6. Oi Nina,
    vai ficar uma coisa linda com certeza, até Maria do Amparo iria gostar se pudesse ver.
    Beijos
    Lola

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  7. Bom dia Nina
    Tenho vindo a acompanhar o seu blog já há algum tempinho e fico maravilhada com as coisas que faz,quase todos os dias uma novidade. Adoro estar aqui no seu cantinho. Hoje resolvi adicioná-la como um dos blogs favoritos da minha lista. Também gosto muito de fazer tricot, crochet e de costura entre muitas outras coisas que me fascinam. Parabéns por este seu espaço.
    Silva Rosario

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  8. A minha mãe também faz coisas assim para nós usarmos. Golas e afins.

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  9. Deixei um comentário mas não sei se ficou.
    Disse que também a minha mãe nos faz coisinhas do género para usarmos como golas e afins.

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  10. Veja só, a Maria do Amparo marcou mesmo sua vida em?
    Algumas pessoas são mesmo muito fortes em nossas lembranças.
    Também tive amigas elegantes que me deixavam maravilhada.
    Sempre tinham uma peça nova e linda, fruto da mãe prendada (ou consumista!).
    Você é uma artista nas agulhas, já nos provou isso.
    Sei que o vestido ficará lindo e você vai desfilar toda "faceira" com sua obra de arte.
    A cor é perfeita para os dias ensolarados da primavera.
    Beijos amiga, bom trabalho por aí...

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  11. Que lindo Nina!
    Me identifiquei muito com o que descreves, é essa busca pela inovação, por peças autênticas e de uma certa forma única, que também fui contaminada por essa paixão. Apesar de fazer crochê desde menina, foi na adolescência que uma amiga me contagiou com o tricô... e nunca mais o deixei. É muito bom!
    Sobre sua peça, com certeza ficará maravilhosa, visto tanta inspiração. Um abraço querida!

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  12. Pois é Nina, penso que todas as que apanharam o virus conheceram um Maria do Amparo, o importante é nunca deixar de criar, e visto as lindas criações que nos tem mostrado você tem um virus para o qual não hà antibiotico.........
    Fico aguardando sua peça, o que vejo jà gosto imemso.
    Bjs.Celeste

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  13. E vc perdeu o contato com a Maria do Amparo? Eu perdi, no tempo, contato com todas as colegas de Escola. As da Faculdade, ainda encontro.
    Trico, aprendi durante a gravidez do 1º filho. Fiz umas poucas coisas. E depois esqueci.
    Penso que se tentar, re-aprendo.

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  14. Linda cor, a peça vai ficar linda com certeza!
    Bjs

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  15. Bonsoir Nina
    Elle promet d'être jolie ta robe dans ce superbe coloris.
    Je penses que c'est en faisant des erreurs que l'on devient meilleur et dans le monde de la création on apprend tout les jours !
    Merci pour tes commentaires chaleureux.
    Bisous du Nord de la France @ bientôt

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  16. Oi Nina!
    Tenho gostado demais desta disciplina do não consumo,retomando os hábitos sáudáveis e bons demais do fazer por si mesmo!O mundo inteiro foi assim até pouco tempo atrás e não podemos deixar a massificação acabar com a criatividade humana!É isso aí!E,que talento,heim.Uma peça mais linda que a outra.Me aguarde,eu comecei tarde,por enquanto,só coisinhas simples,mas um dia chego lá,bjs

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  17. Pena que não tenho habilidade assim com as agulhas , só sei o básico.
    Amo estes trabalhos!!!
    É assim mesmo que descobrimos aptidões , muitas vezes pela influência.

    Parabéns!
    Sejas sempre bem vinda ao meu cantinho!!!

    Bjs

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  18. QUERIDA NINA,
    ADMIRO MUITO QUEM FAZ TRICÔ, EU SÓ SEI FAZER CROCHÊ E BORDADO EM PONTO CRUZ.
    ACHO LINDO TRICÔ.

    BEIJOS..♥

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  19. Eu adorava o dia da costureira. Uma amiga da minha mãe, que era costureira, vinha a nossa casa costurar na Singer a pedal da minha mãe. Nós já tínhamos prontos os tecidos e o modelo da Moda e Bordados ou da Burda. Era o máximo. Foi assim que aprendi a usar a máquina a costura. Adorava que me deixassem fazer as bainhas.
    Mas a Rakam! Cada exemplar era uma jóia. Tenho algumas que trouxe de Itália e que guardo ciosamente.

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