quarta-feira, 31 de maio de 2017

Blusas sem ombros, mangas de folhos, calças "boca de sino"



Será que agora é p'ra valer?
Refiro-me ao bom tempo...

Aqui, perto do mar, sopra uma gélida nortada durante a tarde, mas as manhãs têm sido gloriosas.

Vai daí que, eu que já há semanas arrumei a roupa de Inverno, agora com sol tenho todos os motivos para  arejar roupinha fresca, com especial vontade de vestir as novidades - no caso:

-Blusa sem ombros;
-Blusa com mangas aos folhos - tipo abat-jour;
Calças à "boca de sino" - apertadas em cima e largas em baixo;

Acho piada  à tendência sem cair no exagero dos vestidos vichy cravejados de folhos -  vistos em abundância e que a mim sugerem bibes de criança - em pequena usei muitos.




Vermelho e branco não falha, combina sempre bem.

Blusa da Zara ...

...e calças também.
As sandálias vieram da Feira de Cerveira e são bonitas e confortáveis.




Acrescentei ao conjunto uma pitada de dourado, nas sandálias e na mala.
Funcionou!
Deixo a receita.

Beijo
Nina

segunda-feira, 29 de maio de 2017

O Porto é perfeito!


O Porto é perfeito!









AQUI! pode ler-se o  porquê da cidade do Porto - a minha cidade! - ser  considerada perfeita seja qual for o ângulo pelo qual  é avaliada.

Esta avaliação enche-me de orgulho e confirma a minha profunda convicção - vivo na melhor cidade do mundo - depois de ter percorrido tantas, tantas por esses continentes distantes.

Ok! Bem sei  que "sou suspeita" porque aqui tenho as minhas raízes,por que aqui passei quase toda a vida, porque aqui formei família, porque aqui vive a maior parte dos meus amigos!
Bem sei!
Insisto, mesmo assim:
-O Porto é perfeito!






Vivo numa cidade que pode ser rural - das janelas de minha casa avisto vacas pastando , campos cultivados, bosques e mar, muito mar - mas , ao mesmo tempo é imensamente cosmopolita, com os melhores centros culturais, museus, lojas, shoppings, centro histórico medieval, restaurantes e bares.







Por isso há tanto turismo!
Que eles sabem o que vale a pena visitar.
E o Porto é perfeito!





Abaixo, o texto quase na íntegra que me deu tanta alegria!




Uma recente vaga de estrangeiros chegou ao Porto não para fazer turismo, mas para fixar residência, criar o próprio negócio e usufruir da segurança, das tradições e do crescimento económico numa cidade premiada três vezes como melhor destino europeu.








"O Porto foi eleito melhor destino europeu em 2012, 2014 e 2017 e a “avalancha” de turistas é um facto, atingindo quase 6,9 milhões de dormidas.






Mas, nos últimos meses, a cidade tem registado uma nova tendência com a chegada de estrangeiros que não querem fazer turismo, mas antes pretendem realizar o sonho de viver numa cidade segura, que une tradição e contemporaneidade e que também está na moda por proporcionar crescimento económico a quem for empreendedor, explicou à Lusa Maria Kulagina, uma russa que abriu um estabelecimento comercial há cinco meses na típica Rua das Taipas, onde serve pequenos-almoços saudáveis e aluga bicicletas.




“Quando pensámos numa cidade para estabelecer o nosso negócio, pensámos em primeiro lugar no Porto. O Porto está a crescer, isso vê-se. Ganharam o título para melhor destino europeu, também têm muitas companhias aéreas que asseguram bilhetes baratos de outras cidades europeias”, enumera Maria Kulagina, 26 anos, uma antiga relações públicas que aterrou no Porto em dezembro passado com o seu marido Alexey Mikhaylov, 34 anos, ex-diretor financeiro, para abrir o ‘Hungry Biker.



Depois de palmilharem Portugal de lés-a-lés, a escolha recaiu no Porto, por causa da “atmosfera”, pelo “espírito aberto das pessoas” e “autenticidade” e, porque as pessoas têm os “olhos postos no futuro, mas não se esquecem das suas tradições”, explica o casal russo.





Maria e Alexey deixaram Yekaterinburg, cidade entre a Ásia e Europa, a dois mil quilómetros de Moscovo, e destacam que encontraram no Porto pessoas amigas de ajudar, que “não se escondem atrás de muros”.




O casal brasileiro Felipe Sales, 39 anos, informático, a mulher, Daniela Sales, 40 anos, e o filho de cinco anos também imigraram para o Porto há cerca de um ano, deixando para trás o Rio de Janeiro, a violência e a crise económica sentida no seu país natal.






Abriram dois negócios. Uma marca brasileira de joias e uma marca de acessórios para telemóveis. “Viemos em busca de uma vida mais tranquila, com mais segurança e uma vida melhor para o nosso filho”, resume Daniela Sales, destacando que o Porto tem um bom clima, uma gastronomia interessante e “muito boa” mobilidade urbana.
“Para a gente a adaptação foi muito fácil”, conta Felipe Sales, considerando ainda que aquela imagem que se fala dos portugueses serem “maldispostos” e “mal-humorados” e que “tratavam mal os estrangeiros” não foi vivenciada, pelo menos para já.
“Agora só de férias volto ao Brasil, porque a situação está complicada em temos económicos, políticos e de segurança”, assume o casal brasileiro.




A alemã Svenja Specht, ‘designer’ de moda, alugou uma casa no Porto há dois anos com o seu companheiro, Yoske Nishiumi, natural de Tóquio (Japão), e mudou a sede da sua empresa ‘Reality Studio’, em Berlim, para um primeiro andar de um edifício da Baixa portuense.






Entretanto o japonês Yoske Nishiumi decidiu também abrir o seu próprio negócio e apostou numa loja conceptual com produtos japoneses, alemães e portugueses no centro da cidade, nas Galerias Lumiére, onde 70% dos clientes são portugueses.





Amigos da cena musical que faziam intercâmbios entre Porto e Berlim e amigos do estúdio Colönia – arte e ‘design’ – foram alguns dos responsáveis por apresentarem a cidade do Porto ao casal Svenja e Yoske, que visitou a cidade pela primeira vez em 2011."

Ler mais AQUI!

É isto, portanto!
O Porto é perfeito! 
Mais-que-perfeito! 
Sem qualquer dúvida!

Beijo
Nina

























sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sexta-feira = a mau tempo!




É matemático!
Não falha!
Não tem falhado nos últimos fins de semana - chega sexta-feira, chega o mau tempo e hoje confirmou-se a (espécie) de maldição - já choveu, já trovejou, não está frio, mas não há sol!

Que fazer?
Que fazer quem construíra planos, arquitectara projectos para actividade fora de portas?

Pois vinguei-me!
Ocupei-me!
Diverti-me!
Tudo sem sair de casa.

Comecei por cozinhar.
Um pão-de-ló magnífico, receita da divina Bimby, com ESTA receita simples ...




Fofo 

Muito fofo!

Muito bom.
Parece algodão, de tão leve e é excelente com chá ou apenas como sobremesa para o jantar.



Aqui mostro a toalha de retalhos.
Não foi feita hoje, mas alegra a mesa da cozinha.
Além de cozinhar, fiz um pouco de crochê:


Comecei a ligar os quadrados já terminados

A provar uma teoria muito minha de que as sobras são apenas o começo de novas sobras, sempre que delas nos queremos livrar, hoje passei na loja de lãs trazendo mais "munições" as quais, por sua vez, provocarão novas sobras.


É uma luta perdida, mas é uma luta gira!
Divirto-me imenso sempre que revisito a minha fornecedora.

Além de cozinhar e crochetar, costurei!


Uma resma de quadradinhos!
Depois de ter cortado todos os tecidos disponíveis, passei à fase de os costurar.
De momento tenho 42 o que dará uma manta de 6 quadrdos por 7.
Depois se verá se a aumento ou não.

Depois de cozinhar, crochetar e costurar, jardinei!


O dia está assim, cinza e tristonho.
Enquanto não choveu ocupei-me com as minhas meninas - cortar um galho aqui, arrancar uma erva ali, colocar uma estaca ...

As cerejas ganham cor ...

e, sendo lindas, são azedas como fel - não se pode ter tudo.
Nelas repouso os olhos, mas não afago o paladar.

Cerejas boas, há-as aos montes no supermercado onde me tenho abastecido.


Maravilhosas estão as minhas novas rosas ...

Lindas e muito perfumadas.
Adoro-as!

Comprei uma estaquinha miserável no Lidl.
Coloquei-a em terra e rapidamente me deslumbrou.


Ao lado os Kamquat ,,,

.. os morangos ...

... e os tomates que começam a desenvolver-se.

Estes vieram num kit com substrato e sementes. Germinaram no interior e quando transplantei para a floreira, receei que não vingassem. Erro meu, felizmente. Estão fortes e sadios exigindo estaca. Depois é só esperar e comer os belos tomates.

Agora, quase fim do dia, avaliando o que foi produzido, considero que sim, que foi um dia cinzento muito bem aproveitado.

Amanhã, sábado, não chove!
Nem que chova, cá estamos para aproveitar o dia, o tempo, a vida!

Beijo
Nina




quarta-feira, 24 de maio de 2017

Pão

Quando comprei a máquina de fazer pão rentabilizei-a até ao último cêntimo pois preparava nela todo o pão que comíamos. Foram anos ... A farinha nas suas diferentes versões, comprava-a em Espanha por metade do preço e ia variando. Um pão dava para mais que um dia e se no primeiro era comido em fatias, no segundo era em torradas.
Contra esta prática , apenas o trabalho de lavar a cuba que não pode (?) ser lavada na máquina.

Até que, no Lidl apareceu a padaria com pão de excelente qualidade, em imensas variedades, sempre fresco, sempre acabadinho de sair do forno. Convertive-me a essa facilidade.
Trago croissants, broa de milho, baguete, pão de mistura ... enfim é só escolher. 
É bom e extremamente prático.

De vez em quando, porém, sofro de um súbito ataque de nostalgia pelo pão caseiro e lá retiro a máquina da prateleira onde descansa e a casa enche-se do adorável perfume do pão acabo de cozer - um dos melhores perfumes do mundo, diga-se!

O último que preparei foi um brioche, com uma mistura pronta comprada no supermercado.

Ficou assim ...






Prontinho, apto para ser desenformado.

De imediato - não resisti - cortei uma fofa fatia que comi ainda quente ...

... porque quentinho, é quando sabe melhor.


O pacote de farinha deu para dois pães.
Para já, passou-me a vontade de repetir, até porque, tenho a certeza que me tento mais do que deveria - com queijo, ou manteiga, ou presunto, uma tentação, uma desgraça - diria!
Mas que é bom, lá isso é!


Beijo
Nina

segunda-feira, 22 de maio de 2017

De cesta ...



Ele há modas para todos os gostos, umas interessantes, outras totalmente disparatadas.

Esta, recente, a moda de usar cesta  é muito engraçada, por vários motivos, sendo que deles se destacam:

- O preço!
São baratas, baratíssimas se comparadas com uma mala de marca;
- São leves!
Consigo chegar ao fim do dia fresca como uma alface, o que não acontece com a maioria das malas que atingem toneladas ... ou parece!
- São alegres, juvenis, descomprometidas!
As malas , na sua maioria, não escapam a um certo formalismo clássico.



Portanto ... eis-me de cesta!
 Com este sol de Maio que mais parece de pleno Verão, tratei de arrumar a roupa quente, resgatando a estival - jeans brancos, camisas de ganga clarinhas, sandálias nos pés sem meias!


É certo que sopra um ventinho fresco ...

... mas por isso mesmo existem lenços para enrolar ao pescoço - sempre agasalha!

Agora que lhe ganhei o gosto, tenho a certeza que a seguir a esta, muitas cestas virão!


Em Cerveira, na Feira, a oferta é descomunal, uma tentação a que não há como escapar.
Li numa revista de moda, dessas que ditam as tendências, que a cesta é um detalhe incontornável.
Quem sou eu para discordar?

Beijo
Nina

domingo, 21 de maio de 2017

De um lado Portugal, do outro, Espanha





Faz parte das minhas memórias mais gratas, as idas a Espanha, a Tui ou a Vigo!
Era dia planeado com antecedência e verdadeiro acontecimento - tratava-se, afinal, de uma viagem ao estrangeiro.

Implicava uma série de formalidades, já que, embora vizinhos éramos países soberanos distintos, o que, imediatamente, implicava passagem pela fronteira, mala do carro aberta (não fosse haver lugar à cobrança de impostos ...), fila de espera na fronteira e, por fim, à nossa frente, estendia-se a ponte que nos conduzia a Tui, primeira paragem obrigatória.

Na altura não me seduzia o casco antiguo - o que eu queria mesmo era fazer compras!

Logo a seguir, sem mais delongas, rumávamos a Vigo, ao El Corte Inglês e à Calle del Principe, onde nos esparramávamos em todo o tipo de compras - afinal estávamos no estrangeiro!
Só regressávamos à noite - isto quando não pernoitávamos por lá.

Mas voltemos à Ponte:

Essa ponte, única na altura,  implicava toda uma magia, simbolizando um dia muito especial e, curiosamente, nunca a atravessei a pé.

Fi-lo num dos últimos fins de semana.

O destino, saindo do Porto,  era Valença, a cidade fortificada na fronteira portuguesa onde, de vez em quando regresso para almoçar na magnífica Pousada com vistas sobre o rio Minho e Tui, na outra margem.
Diga-se de passagem  - embora não seja este o tema deste texto - que Valença é digna de prolongada visita, por todos os motivos - até pelas compras, dado que aí se podem adquirir magníficos atoalhados, a muito bom preço.

Nesta visita agendara a travessia da ponte, a pé, uma absoluta novidade para mim.
Sobre a esta estrutura, Aqui encontrei a informação:


Valença - Ponte Eiffel
Foi em 1879 que os governos dos dois países acordaram na construção de uma ponte sobre o Rio Minho ferroviária e rodoviária fazendo a ligação entre Valença e Tuy.
Numa época das construções metálicas, para a construção da ponte três soluções se apresentaram:
Uma que cruzava o rio defronte do velho convento beneditino de Ganfei do lado de Portugal e um pouco a jusante da confluência do rio Louro com o Minho do lado de Espanha.
Outra no local denominado da «Pesqueira da Raposeira», que exigia um túnel sob a fortaleza de cerca de 285 metros.
Uma terceira solução, que foi, aliás a que prevaleceu, que desembocava do lado português no sopé do «Baluarte do Socorro» da respectiva fortaleza.
Do projecto foi encarregado o engenheiro espanhol, D. Pelayo Mancebo y Agreda que se inspirou no sistema metálico do francês Gustave Eiffel, construtor da famosa torre em Paris no Campo de Marte que tem o seu nome.
Entretanto, é iniciado do lado português o prolongamento da linha férrea de Seguedães até à estação de Valença que veio a ser inaugurado em 6 de Agosto de 1882, enquanto do lado espanhol o ramal do caminho de ferro entre Guilharey e Tuy ficou concluído em 1 de Janeiro de 1884.
No grande investimento da ponte estiveram interessadas as seguintes firmas Carlos Gustanudy; Société de Villebrok; Odriozola; Luiz Bovier y Brulla; Braine le Comte; Société Eclosin e Gustave Eiffel. Para um preço de base de 236 718 000 réis, a obra foi adjudicada à firma «Braine le Comte» por 275 766 000 réis.
As despesas foram repartidas pelos dois países da seguinte forma : Portugal pagou 101 597 000 réis e a Espanha 104 168 010 réis. As obras começaram em 15 de Novembro de 1881 sendo benzido o lançamento da primeira pedra nesse mesmo dia pelo Bispo de Tiiy, D. Juan Maria Valero Nacarimo. As obras de construção terminaram em 10 de Outubro de 1884.
A pedra aplicada na ponte veio de Lanhelas e de Guilharey em Espanha e foram empregues 1 540 365 kg, de ferro. Composta por dois tabuleiros, o superior para transportes ferroviários e o inferior para rodoviários e peões, a ponte é constituída por 5 tramos de ferro - 3 centrais de 69 m e dois laterais de 61,5 metros. O comprimento total, incluindo os viadutos sobre as margens é de 400 metros.
O dia da inauguração (25 de Março de 1886) foi de contínua e intensa chuva e o notável acontecimento presenciado por vinte mil pessoas indiferentres à chuva. Animaram a festa as bandas de música «Caçadores 7» portuguesa e a de Múrcia espanhola com trechos à mistura de foguetes.
 




Daqui, de Portugal, a vista da ponte



Aqui chegados, foi aparcar o carro e iniciar a travessia.

No piso principal circulam veículos e peões.
Num tabuleiro superior, os comboios.


Da ponte avista-se Tui ...



... bem como o verdejante rio Minho - A vista é linda!

Minutos depois, estamos em Espanha- sem fronteira, nem passaporte, nem qualquer formalidade.
Portugueses e espanhóis convivem  como se um único povo fosse e isso é muito bom.

O dia estava frio e triste, nada favorável a fotografias. Ainda assim quis registar uma nova experiência no meu curriculum.

Cruzei-me com muitos espanhóis que vinham visitar-nos a pé e com muitos portugueses que, seguramente iam almoçar a Tui, provando e comprovando as vantagens de pertencer ao Espaço
Schengen.

Bom domingo!

Beijo
Nina