quarta-feira, 7 de setembro de 2011

De novo na Alemanha!



Perto de Dresden, que já visitamos juntos, há uma região maravilhosa, um reino encantado escondido dos olhos do mundo.
Acho que é um mundo de fadas e duendes, com ar cristalino, trinado de aves, elevado, muito elevado, quase a tocar as nuvens, com paisagens deslumbrantes de aldeias encolhidas entre o verde, sempre o verde, com um rio manso, lá ao fundo, de seu nome Danúbio.
Chamam-lhe a Suiça Saxonónica, incluindo um roteiro por aldeias e vilas que culminam no Bastion.
Como o nome sugere, uma espécie de fortaleza.
Só que absoluta e totalmente natural , escrupulosamente mantida e protegida.
São formações geológicas caprichosas que, a partir da planície se elevam, subindo, subindo sempre, tal como os castelinhos que, junto ao mar, se edificam com areia molhada, ao sabor da fantasia.
Não, não estou a exagerar.
Se fujo à verdade, será por falta de eloquência.
Talvez as fotos permitam  deixar vislumbrar o cenário a que me refiro.
A mão do homem, se influenciou o conjunto, fê-lo com moderação,
 com sapiência, com respeito, diria mesmo, com veneração.

Vejam:
























Se me fosse pedido escolher um local montanhoso, entre todos os que conheço, a fim de indicar uma visita, este, na região de Sachsen, figuraria entre as minhas preferências e a razão da hesitação está bem documentada nas imagens.

É fabuloso!

Beijos,
Nina

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Praias


Já me perdi na poalha de ouro do areal das praias de Goa, na Índia;
Já mergulhei nas águas cálidas, azuis, transparentes de Phuket, na Tailândia;
Já observei a fauna marítima, colorida, venenosa e letal de Sharm el Sheikh, no Mar Vermelho, no Egíto;
Já observei o pôr do sol, através da Pedra Furada de Jericoacara, no Brasil;
Já percorri, em Buggy, o nordeste brasileiro, desvendando paisagens, soltando "ohs!" de espanto;
Já flutuei, sentada, no Mar Morto, na Jordânia;
Já fui personagem hedonista, num resort da Jamaica, onde os elementos se conjugavam para que a perfeição fosse o quotidiano, numa estadia fugaz;
Já me perdi por esse mundo, buscando o paraíso, em dias de lazer, em paisagens de sonho, 
mas, tenho que confessar, nada, nenhum mar, nenhum ar, nenhum areal se compara à minha praia, na Reserva Natural da Ria Formosa, no sotavento algarvio.





As praias sucedem-se, todas protegidas por dunas, onde o trânsito automóvel é, naturalmente, interdito.
O areal é imenso, por isso, para ter privacidade, basta caminhar, pisando uma areia branca, coalhada por conchas, visitada por aves marinhas.

Mas ...
As normas foram quebradas e, mesmo no limiar da praia, instalada uma discoteca, a Manta Beach, na praia da Manta Rota.
É possível tal monstruosidade?
É!





Foi montada nos fins de Julho e encerrada no fim de Agosto, pela segunda vez, repetindo a experiência do ano passado, surdos os responsáveis ao coro de protestos.
Mais do que irritação, é a incredulidade que me invade.
Como foi, como é possível?
Fica na boca o sabor amargo de uma injustiça, de um assalto aos nossos direitos, de descrença absoluta em quem nomeámos para nos representar e defender os nossos legítimos interesses.
É feio, é sujo, não se faz!

Já partiram, já desmontaram a tenda, mas deixaram despojos que  nos relembram  o atentado.

Felizmente, longe, bem longe deste horror, surgiu esta beleza:







Voluntários anónimos recolheram despojos lançados pelo mar,( pobre mar tão maltratado ...), e todos os dias o monumento cresce ... também colaborei com a minha mínima recolha de lixo.
Os autores deixaram uma mensagem, não tão anónima assim, se se reparar no símbolo impresso.

Nem tudo está perdido, conclui-se, se a par da discoteca manhosa, há quem recolha detritos na praia.

Beijos
Nina

sábado, 3 de setembro de 2011

Horticultura







A crónica do Miguel Esteves Cardoso, no Público de hoje, era sobre este tema, embora não numa vertente prática e sim sociológica.

Portanto, a partir de hoje, quando falar da minha jardinagem e agricultura,esclareço,  utilizarei a palavra  que é o título deste post, porque sim, porque concordo com o ponto de vista do cronista, que, por acaso, nem é chamado para o assunto que vou apresentar.

Minhas senhoras e meus senhores, vamos plantar e colher ananases ( ou abacaxis...), de acordo com os ensinamentos que apresento e que me foram enviados por mail, extraídos do blog nele identificado.
Se resultar, é uma ventura extraordinária, quase um milagre!
Observem como o conseguir.
É só abrir em:

Plantar ananases


Eu vou testar!

Beijos,
Nina

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Rei Azul

Li algures que, em situações de crise como a que atualmente vivemos, as pessoas procuram alegrar o seu quotidiano com detalhes frívolos, desde que não dispendiosos, e esses passam pela adoção de cores berrantes.

A primeira vez que vi unhas pintadas em tons de azul, verde, amarelo e outras tonalidades inesperadas, pareceu-me o cúmulo do mau gosto, um absurdo só desculpável em correntes hippies,  em jovens inconsequentes, ou, finalmente, em pessoas de declarado mau gosto, cegas perante a ditadura da moda, capazes de enrolarem um gato à volta do pescoço ( pobre gato...) ou dependurarem pimentos e nabos nas orelhas.

Pareceu-me, até ao momento em que pintei as unhas num azul forte, cor de "Azulejo português) e gostei muito!
Como é mesmo o ditado popular?
Nunca digas desta água não beberei!!!
Terá sido a força da repetição a que não fui imune?
Não sei.
Sei que até já me aventurei num amarelo canário que empresta aos meus pés o deplorável look de cadáver, que pretendo, o mais possível , a todo o custo, evitar.

Lembro, pois li sobre o assunto, que no decorrer da II Guerra Mundial, quando tudo faltava, as jovens inglesas riscavam a parte traseira das pernas com uma linha preta, desenhada a lápis, simulando as então inexistentes meias com costura.
E ficavam mais felizes, mais seguras, mais sedutoras, menos vítimas da guerra.

Admitamos, não somos imunes ao que observamos nos olhos de quem nos olha.
Mais, não somos imunes à imagem que o espelho nos devolve.

Por isso, falemos do Rei Azul.

Revista Marie Claire
As fotos de manequins correspondem a imagens de passagens de modelo XPTO, inacessíveis para o comum dos mortais.
Inspiradas nelas, surgem peças que, a preços , digamos, mais acessíveis, reproduzem o look.

Um conjunto de pulseiras nesta cor podem ser  obtidas a preços razoáveis, permitindo que um dia tristonho se ilumine.
Sandálias neste tom transformam os jeans mais acessíveis, num conjunto glamouroso... então se conjugados com uma bolsa, nem se fala.
Quanto aos óculos, no seu design retro, no mais puro estilo aviador, emprestam um ar super moderno a quem os adotar.
Para o inverno europeu, os mocassins de salto alto, são irresistíveis.


E todas estas sugestões surgem , porque o tempo, que parecia querer melhorar, mudou de ideias e, neste momento, ao longe, ouvem-se trovões dispersos.

Eu sei, já o disse e não desminto, eu adoro as estações do ano, mas, por favor, quando estou na praia, se houver um solinho, agradeço. 


Beijos,
Nina

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mas que Agosto é este?


Ontem, Agosto despediu-se com um pôr-do-sol que não anunciava nada de bom, confirmando as previsões da meteorologia.

 Hoje, 1 de Setembro, mês de todas as moderações, da suavidade das temperaturas, dos ventos amenos, das estadias preguiçosas em esplanadas viradas ao mar, dos entardeceres rosados, do conforto cálido que a casa já oferece, o dia nasceu assim, cinza, carrancudo, com pavimentos encharcados pela chuva que toda a noite caiu, exalando um arzinho cortante que demanda agasalho.


Tão decepcionante que me deixa zangada.
Peço, de volta, os Setembros do meu contentamento.

Beijos,
Nina

P.S.


Neste momento, o céu desaba!
Adeus, Verão !?

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Depois de férias ...

... quando chego a casa, venho inquieta, ansiosa, numa ansiedade silenciosa, só minha.
Que irei encontrar?
Como estarão os meus bebés?
Refiro-me às minhas plantinhas que, no terraço, dispõem de um sistema de de rega gota-a-gota que, até ao momento se tem revelado muito eficaz.
Mas nunca se sabe ... Uma intempérie, um pássaro, o vento, a chuva ou a falta dela podem terr deslocado os tubinhos de rega ... que sei eu?
Cuidados de mãe que imaginam o pior.

Entrei.
Dentro de casa, tudo estava bem, regadinho, viçoso, verdinho, lindo.
Encarregada do interior, ficara a minha jardineira privativa, uma menina cuidadosa que nunca me deixa ficar mal.

As varandas, condenadas a remodelação total no outono que se aproxima, estavam com o Deus manda, a concluir um ciclo de vida.

E o terraço, meu Deus, com as macieiras e as figueiras, como estaria?
Com o coração apertado abri as persianas e a luz que invadiu a sala iluminou igualmente o meu coração.

Maçãs lindas, coloridas, perfumadas, prontas a ser colhidas:



... de duas qualidades distintas, ambas deliciosas.

Algumas haviam caído devido ao grau de amadurecimento e sujeitas ao próprio peso.
 Mas, mesmo assim, apanhei quilos.
Repousam agora numa bancada da cozinha perfumando toda a casa com o mais inebriante dos perfumes.

Numa das árvores ficaram ainda algumas a fim de completarem o crescimento e amadurecimento.

Neste cubo de barro, cresce a que mais frutos produziu, o que prova que, em qualquer cantinho, se pode plantar uma estaca e esperar, esperar com muita paciência.


Quanto à figueira encontra-se recoberta por figos .
Atingiram o tamanho normal.
Pena que ainda estejam verdes.
A natureza decide, nunca eu.

É ou não é uma atividade apaixonante a jardinagem?

Beijo Nina

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Estrasburgo, parlamento europeu


No nordeste de França, quase na fronteira com a Alemanha, fica a lindíssima cidade de Estrasburgo, onde se localiza o Parlamento Europeu, responsável pelas leis que regem a comunidade europeia.
Embora não fosse a minha primeira visita a esta maravilhosa cidade, nunca antes, observara os modernos edifícios que o constituem e que são assim:



...com todas as bandeiras dos países que compõem a União Europeia hasteadas.

Esculturas carregadas de simbolismo ornamentam o espaço exterior.






Visão mais alargada do conjunto, podendo observar-se, em frente, blocos de apartamentos presumivelmente ocupados pelo pessoal que aqui trabalha.
É possível, dentro de certo horário, realizar uma visita ao interior, o que infelizmente não fiz.
Oxalá estas imagens lhes agucem a curiosidade e realizem uma visita mais completa que a minha.

Beijos
Nina