quinta-feira, 14 de agosto de 2014

1185 - Pela manhã ...


... Ainda é possível, uma passagem rápida pelo shopping  - faz-se uma compra, toma-se um café, lê-se o jornal!



Pela primeira vez, hoje, o saco/mochila saiu à rua. Se repetir o modelo, optarei por alças diferentes, mais adaptadas à função mochila.
Errando e aprendendo, sempre.

O aspecto geral ē fresco e desafogado!
Por enquanto ...

Logo à tarde, será diabólico, uma multidão enfurecida invadirá estes amplos corredores. Há que esperar Setembro. E manter a distância em Agosto que, ainda por cima, frio e ventoso, afasta as gentes da praia e , por  isso, aqui encontram programa alternativo.
Por estas e por outras, Agosto está longe de ser o meu mês favorito.

Beijo
Nina

terça-feira, 12 de agosto de 2014

1184 - Manta e almofadas

Pois bem, meus amores, durante as duas semanas na praia, não abandonei as agulhas, ou será que foram elas que não me abandonaram a mim?
Desconfio que há por aqui uma certa dependência.

Pela primeira vez em muitos anos, pude observar pessoas tricotando, crochetando ou bordando na praia. Parece-me muito bem, embora a mim não me dê jeito. É que besuntada com protetor solar e eternamente molhada com a dança dos banhos, sinto-me a modos que imprópria para o que quer que seja, para além da leitura e das palavras cruzadas.
Portanto, temos que no areal, no thank you, nada de fios e agulhas.
Porém, no conforto do sofá, depois de jantar, não dispenso, as minhas coisinhas. Acho que posso até confessar uma certa dose de saudade que exige contacto e carinho. Carinho, sim! Que ver crescer a obra, ainda que simples e modesta, é mesmo muito gratificante. 


A mantinha cresceu, .
A inspiração veio do  fabuloso blog da Sónia Maria,  e já tinha aplicado este
modelo, em tapete.
As almofadas, devagar, devagarinho, também vão crescendo.

Digamos que estes quadradinhos simples,
se revelam muito portáteis,  muito práticos,
como trabalho para férias.

Acho que até no avião são simpáticos ...

... dispensando as agulhas que, no controlo
de segurança podem causar problemas, embora
já tenha visto e invejado, passageiras que aproveitam o voo
para tricotar furiosamente.
Eu não!
Limito-me ao crochê e sabe-me muito bem.
Garanto que a chatice da viagem fica extremamente reduzida.
Desconfio que em setembro terei o projeto concluído, assim, sem pressas, mas também sem desperdícios de tempo, o mais precioso de todos os bens, como todos sabemos.

Beijo
Nina

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

1183 - Jantar


Não foi nada de especial. Foi um encontro. Apenas um reencontro de quem se quer bem.
O jantar foi o pretexto para o encontro. 

Do Algarve, trouxe figos, divinos figos.
Comprei-os à produtora, uma doce senhora algarvia que os colheu da árvore,
 "para estarem fresquinhos ..." e mos vendeu.
Paguei 1€ por quilo!
Comentários para quê?


E preparei esta salada!
- alface
-rabanetes
-tomates cereja
-nozes
-finíssimas fatias de presunto
-figos descascados
-vinagre balsâmico
-1 fiozinho de mel
 Não deu o menor trabalho e fez um vistão!
Do prato principal -um banal assado - não tenho fotos!
Da sobremesa, sim!

Trouxe uma enorme caixa de pêssegos e com eles preparei um bolo, este bolo, de fundo caramelizado e com consistência de pão de ló.
Um sucesso!
Olha a prova do que afirmo ... um "tiquinho" de nada!
 Não cozinhava há 15 dias, mas, o regresso à cozinha processou-se sem complicações!
Ainda por cima, foi um sucesso, largamente aplaudido.
E é o que temos!
Nada como arregaçar as mangas e ao trabalho fazer boa cara.

Beijo
Nina

domingo, 10 de agosto de 2014

1182 - De volta à luta

Ontem , foi dia de descanso aqui nas escritas! Mas que descanso!
Subi e subi as escadas "n" vezes - ele foi despejar malas, encher máquinas, sacudir, dobrar, arrumar o que não fora usado e que por ser "de praia" não exige ferro.
Tanta areia! Apesar de anteriormente sacudido, trouxe grande porção da praia comigo. E varri, uma, duas, muitas vezes!
Carregada com deliciosa fruta - pêssegos e figos - separei, escolhi e guardei no frio.
Preparei refeições, em modo slow food, como sempre prefiro:

Caril de frango
Canja de galinha


Arroz de tomate

Tudo em quantidade, para ser consumido à medida das necessidades.
Jantei em casa!
Arrumei a cozinha!
Varri novamente!
E - oh! Chatice das chatices!- redescobri formigas!
Pestes!
 Em setembro falamos ... Trato-lhes de saúde de uma vez por todas.
À noite, depois do jantar, um filme na TV acompanhando do croché que cresce e esta de boa saúde, muito obrigada.
Dia comprido, cansativo, pedindo noite de sono.
Certo?
Errado!
Quando estou assim cansada, é insónia certa!
Levantei-me já que se não dormia era porque não tinha sono que o corpo tem sempre razão.
No sofá da sala, escolhi as sobremesas para o jantar de hoje - coisa simples, só nós, os de casa - e fiz palavras cruzadas.
Voltei à cama pelas 4 horas e dormi até às 10.
Preparo-me, agora, para a caminhada junto ao rio...
Tenham um feliz domingo.

Beijo
Nina

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

1181 - A caminho de casa

Acabou!
Foi bom, mas acabou!
Agora são 600Kms, sempre a subir, sempre para o norte,ainda com a manhã na praia, para não desperdiçar nem uma gotinha desta maravilha de céu (finalmente) muito azul, mar sereno ( ainda que gelado) e sol na pele.

Almoço/farnel na praia.
Café no sitinho que já é meu.
Tabuleiros de fruta que saíram da árvore para meu contento. E piri.piri! Um monte de vagens de piri-piri de todas as cores, presente de um amigo local.

As malas, um montão de bagunça indiscritível, quase lixo. Custa a crer que as roupas recuperarão a sua forma.
Seguem-se horas de trabalho que não assusta.
É o preço!
Baixinho, de tanto lazer, de tanto dolce fare niente!

Beijo
Nina

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

1180 - Quando as palavras não bastam


Ficam as imagens ...

Que por muito coloridas, por muito sugestivas que sejam,
 não conseguem
 desvendar
o aroma e, mais importante, a história que,
 por detrás deste quadro, repousa

São peras ...


... pêssegos amarelos e ...

Estes, vermelhos, quase explodindo
na sua suculência!

Um caixote perfumado!
No quarto do hotel onde estão, cheira a fruta madura, cheira a perfume doce.
Chegaram assim:
-Num cafezinho ao pé da praia, paro diariamente, numa rotina aconchegante, para um café e, às vezes, um irresistível Dom Rodrigo.
Os donos, são um casal algarvio, afável!
Ontem, do nada, decidiram oferecer do seu quintal estes mimos!
Foi comovente!
Logo eu que sou de lágrima fácil, vi-me sem palavras!
Foi lindo!
Ganhei, muito mais que um caixote de fruta.
Ganhei  o dia!

Beijo
Nina

terça-feira, 5 de agosto de 2014

1179 - Cestos

À noite, reunem-se, no centro da terreola, uns quantos artesãos, vendendo produtos típicos da região. Agradam-me os doces de amêndoa, de figo, alfarroba, mas não me deixo tentar, tanto mais que os encontro depois de jantar, quando resistir às tentações gastronómicas, é tarefa fácil.
Há também umas banquinhas do chamado artesanato urbano, a que não acho a menor piada.
Pelo meio, ainda tropeço nuns óculos e numas malas de marca, perfeitamente intratáveis, com o seu arzinho pretensioso e super foleiro.
Posto isto, o que me resta comprar?



Cestos!
Vi um que me agradou. Queria dois. Nenhum problema, a artesã comprometeu-se a, no dia seguinte, me entregar o segundo.
Aqui estão, lindos e faceiros.
Vou dar-lhes um trato - pintura branca e forro adequado.
Irão para o meu atelier que será um local bem apessoado para inspirar a costureira atrevida que vive dentro de mim.
Entretanto refleti - um perigo para a economia doméstica - e conclui que deveria comprar mais, muitos, muitos mais, para esconderem o horror dos vasos em plástico.
Porém, esta ambição desmedida colide com o tamanho da bagageira do carro.
Problemas! Só problemas!
Foi então que me ocorreu - outro perigo - que em Cerveira, na feira, não faltam cestos.
Problema resolvido.
Me aguardem!

Beijo
Nina