sexta-feira, 7 de julho de 2017

Menorca, sim ou não?


Menorca aparece associada à ideia de turismo de qualidade, com restrição nas entradas  e proteção do meio ambiente. Assim aparecia na minha cabeça.
Sabia que não tinha grandes praias, dado que a costa é muito rochosa, mas que, em contrapartida oferecia pequenas calas paradisíacas.
Sempre senti alguma resistência em ir, porque gosto de grandes areais onde me permito não ter vizinhos.
Porém, a ideia de poder associar estadias na praia - não gosto de piscinas - com passeios pela ilha acabou por ser o argumento decisivo - durante a manhã praia, à tarde passeio com carro alugado.

O que verifiquei?
Que o turismo se massificou! Completamente!
De tal modo que já há voos directos a partir do Porto - anteriormente era obrigatório fazer prolongada escala em Barcelona.
De modo que parti do Porto num avião superlotado.
O esquema - presumo - repetir-se-à nas  mais variadas cidades europeias.
Tive a sensação que os turistas chegavam e eram desembarcados às "pazadas".

Este contínuo despejar de gente reflecte-se inevitavelmente nas praias que durante a manhã se encontram absolutamente a rebentar pelas costuras.
Não gosto.

Depois de almoço, com a "siesta" a situação melhora, mas, ainda assim ...  que saudades do meu Algarve único.

A piscina do hotel torna-se então uma alternativa, mas ... também aí parecemos sardinha em lata, vizinho colado ao vizinho numa intimidade super chata.

As tardes foram reservadas para conhecer a ilha que, para além da Cidadela e dois ou três outros locais, pouco ou  nada tem para oferecer.

Sei que existem propostas para quem pretende conhecer a ilha de forma mais radical, fazendo apenas percursos a pé - chamam-lhe a rota dos cavalos - mas, definitivamente, essa não é a minha praia.

A Cidadela, antiga capital é , sem favor, um local muito agradável e lá passei duas tardes, passeando, fazendo compras e fotografando.
Assim:


A praça principal onde encontrei um mercado de artesanato muito variado e onde fiz algumas compras

A arquitectura lembra muito a italiana, com cores ocre e muitas gelosias

Esta uma das igrejas, não sei se a mais importante 

Ruas empedradas vedadas aos automóveis e muita gente, sempre.


 

Poderia ser Itália, ou Marrocos ou Tunísia ...


 Muitos, muitos restaurantes, sempre cheios, sempre a despachar os comensais.
Não é caro, mas também não é nada de especial - come-se!





 Em todos os lugares marcados no mapa como dignos de visita, o mais bonito sempre é o porto. Aqui, o mar entra por profundo canal até à cidade, até ao porto velho, onde além de embarcações de recreio se encontram as dos pescadores.

- Menorca, sim ou não?
- Nim!
- Definitivamente!

Não voltaria, mas gostei de visitar para assim fechar o ciclo das ilhas Baleares, agora todas vistas, todas conhecidas.

Amanhã, mais fotografias, mais argumentos a favor e outros tantos contra, que assim é a vida!

Beijo
Nina

Menorca


Estive em Menorca, uma das ilhas do arquipélago das Baleares.
Já anos antes visitara Ibiza e Maiorca.

(Para ser sincera, não sou grande entusiasta por ilhas - perdoem-me amigas queridas insulares .
Sinto um não sei quê de claustrofóbico. É isso! Mas, na verdade tenho conhecido ilhas belíssimas.)

Voltando ao que vim- estive em Menorca e foi a duras penas que tentei atualizar o blogue, que a rede era mesmo irritantemente fraca.

Fotografei imenso, apanhei algum sol - que choveu copiosamente durante 2 dias - passeei pela ilha e eis-me de volta.


Vamos às imagens, que a seguir discorro sobre a experiência:


Dos saldos, a fatiota com que fiz a viagem - muito rápida, com voo directo do Porto, não chega a 2 horas.
A parka foi útil e até necessária, porque, como já disse choveu.


Menorca vive essencialmente, do e para o turismo, de modo que os hotéis, apartamentos, restaurantes e bares são imensos.
Escolhemos o regime de meia pensão, jantando sempre no hotel.
O almoço, porém, acontecia onde calhava e escolha não faltava.


 
 A qualidade era bastante razoável e os preços acessíveis.
O hotel localizava-se no sul da ilha em Cala'n Bosch - nome estranho ou não fosse ele catalão.
Esta é uma zona bonita, com um porto, marina, muitos hotéis e duas praias.



Um canal permite a entrada do mar até ao chamado Lago onde se situa a marina.
As praias de areia branca e mar de um profundo azul turquesa, não têm, infelizmente, capacidade para acolher tantos turistas, acabando por oferecer uma área excessivamente confusa , tal é a multidão para tão exíguo espaço.






Os hotéis, todos com piscina, acabam por ser a solução para quem pretende apanhar sol e nadar.


 


Apesar do aspecto fantástico, o hotel, Valentin de seu nome, não me convenceu - mais tarde direi porquê.
 Deixo, do primeiro dia, duas imagens da arquitectura local:

Uma ponte que atravessa o canal e ...

... um prédio de apartamentos numa cor ocre que sugere África e achei muito bonito

Amanhã continuaremos a visita guiada à ilha.

Beijo
Nina




terça-feira, 4 de julho de 2017

Tá pronta!



Terminei!
A manta que iniciei com restos de novelos, para esvaziar uma gaveta atravancada e que me obrigou a comprar mais novelos dado que os restos rapidamente se esgotaram, está  pronta.

Ficou engraçada  na sua simples ingenuidade.
Para rematar fui fazendo umas carreiras em ponto baixo - sempre com a intenção  de dar fim aos restos - oh! tarefa impossível!  - e, por fim, apliquei o meu remate favorito - os pompons. 
Fica sempre giro e se alguém quiser explicações detalhadas sobre a técnica ( fácil, fácil  ...) é  só  dizer que tentarei produzir um texto explicando o processo.
















Mais uma manta. Mais uma. A acrescentar às muitas.
Acontece que me agrada um certo aspecto de cama aparentemente desarrumada,  com mantas sobrepostas e muitas almofadas - desde que as cores casem. No caso, gosto de tons pastel que transformam o quarto num espaço tranquilo,  onde brinco com beges, brancos e cores pálidas.
Fica lindo.
Assim será logo que o Inverno chegue.
Desconfio que para acabar com os restos dos restos brevemente nascerá outra.

Beijo
Nina

sábado, 1 de julho de 2017

Mais de 20 anos ...



Gosto (muito) de roupa.
Gosto (muito) de roupa nova.
Portanto ...
Gosto (muito ) de comprar roupa nova.
Uma sequência lógica sem truques.


Porém,  gostando (muito) de roupa, tenho umas tantas peças que duram e perduram.
Sei que sempre assim será. 
Essas, as tais de que gosto particularmente,  são  guardadas (às vezes durante anos) e recuperadas .

É o caso deste vestido, dos sapatos, do cinto e do calor ...














O colete também não é novo, mas é bem mais jovem que o restante.

Só  o saco de ráfia  é  novidade.

Achei graça ao conjunto e fiquei feliz por nele caber.


Li outro dia no Facebook a feliz declaração  de uma pessoa  que se gabava de conseguir , de há  30 anos ... usar os brincos!
Era piada, evidentemente.


Beijo
Nina

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Vestidas, provadas, arranjadas ...

Refiro-me às roupas novas.
Tudo vestido, tudo provado, tudo experimentado!

As calças, como previa, talhadas para mulheres com 1.80m , tiveram que ser subidas. Isso eu faço. Isso sei fazer. E depressa. Peço  ajuda para serem alfinetadas na altura correcta e depois trato do assunto. Meço, alfineto e coso à máquina.
O resultado é completamente satisfatório e o prazer de não ter pago 5€ - por calça - para me fazerem o servicinho, é imenso.

Mas o que interessa agora são as imagens, não é verdade?

Ei-las!


Em tempos - há muito pouco tempo, para ser correcta - disse cobras e lagartos destas calças. CALÇAS DE PIJAMA, chamei-lhes eu!
Pois bem ... palavras para quê?
Umas já cá cantam e sem possibilidade de devolução que já lhes subi a bainha.
Agora falta o robe ...
Já não digo nada!

Estas foram igualmente subidas por mim ...

... fazem conjunto com uma túnica que eu - palerma - comprei fora da época dos saldos.
NÃO SE PODE!
NÃO SE DEVE!
Comprar, só nos saldos.
Sempre, sempre nos saldos, ok?

Finalmente, a jóia da coroa - é um colete bem comprido com calças a direito.
Veste que é uma lindeza - gosto imenso.
Os preços foram cerca de 30 a 40% reduzidos. Foi um bom negócio, tanto mais que serão usadas e muito rentabilizadas.

Agora é só esperar pelos segundos saldos!
Então, sim! Os preços despencam. Pena que a escolha seja então bem mais restrita.
Mas, como toda a gente sabe não se pode ter tudo, é "ou", "ou".

Ainda assim, tal como os escuteiros, estarei "sempre alerta"!

Beijo
Nina

terça-feira, 27 de junho de 2017

Foi um dia ...

Foi um dia pesado, cheio de horários,  cheio de obrigações.

Agora que a noite se aproxima, apazigua-se-me esta alma apressada,  porque o jantar está pronto. Pronto sem que nem na cozinha  tenha  entrado.  São  sobras, senhores, sobras do principio ao fim - sopa e almôndegas feitas ontem e fruta para a sobremesa que é  só  descascar.

Não há  melhor.

E, acho até que cozinhar apenas uma vez por dia deveria ser lei.
Sempre que posso, faço e aplico-a, essa lei.

Muito bom também  foi ter chegado a encomenda da Zara.
Tudo experimentado, ficam 5, devolvo 3 peças  - uma boa percentagem.

Depois de passada, depois de bainhas feitas - as calças destinam-se a criaturas com 1.78m - visto, fotografo e mostro.

Fiz excelentes compras - desta vez!.
Fiz, fiz!

Beijo


Nina