segunda-feira, 11 de maio de 2015

Farwest

É que tenho mesmo queda para o farwest!
Índia ou cowboy, tanto dá!


Esta bolsa, por exemplo, poderia muito bem ser usada por um qualquer caçador de bisontes nas imensas pradarias americanas.
Franjas não lhe faltam!
 Ok! Eu sei que é tendência deste ano! Eu sei!
Acontece que não é de agora e sempre me deixei arrebatar por franjas.
Que o diga esta bolsa que guardo há muitos anos.
Comecei a usá-la agora, porque, consegui que um santo de um sapateiro milagreiro  que eu conheço, lhe colocasse um fecho. Não tinha! Provavelmente porque no farwest não existiam carteiristas!
Agora, devidamente fechada, passeia assim no meu ombro.

Depois, saindo para jantar, exibi ... mais franjas!
Se calhar é amor a mais por franjas!

Agora neste casaco de couro bege!
 Como o tempo melhorou e a temperatura subiu, arrisquei cores pastel - no caso, branco e bege - e lá fui ... cavalgando!

Franjas, franjinhas, everywhere!
 Prometo! Não compro mais franjas!

Quanto a estas, uso, volto a usar e a abusar.

 Portanto, se na rua, se cruzarem com um ser drapejado de franjas ...


Não tem dúvida!
Sem medo, sem hesitação, dirijam-se à índia apache.
Sou eu!
Beijo
Nina


sábado, 9 de maio de 2015

Apetece-me ... tudo!


Sou assim, disciplinada e comedida ... apetece-me tudo :-)!!!!

Terminado o monte de corações, dei uma volta por aí e, de repente, vejo-me com três desafios entre mãos:



The African Flower Granny - presente em dezenas de páginas!
É só digitar o título e escolher a fonte de informação.
No meu caso, tudo conseguido na base do "olhómetro"
É, tenho a certeza, um desafio que dará um resultadão!
Fiz esta amostra com sobras de fios, num arco-íris berrante e despropositado.
Imagine-se agora como resultará com uma combinação criteriosa de cores - uma beleza!
Se amanhã não fosse domingo, se as lojas não se encontrassem encerradas, amanhã mesmo - que não sou pessoa de esperas -  iria comprar os fios.

Entretanto, com lã branca, vou avançando no casaco em Ponto Estrela.
É obra para demorar muito. Mas não tenho pressa. Lá para o próximo Outono teremos casaco.

A primeira amostra que, anteriormente, reproduzi não seguia criteriosamente os passos e o resultado foi um ponto diferente.
Depois de muito faz/desfaz lá consegui atinar.
 O terceiro trabalho resulta das sobras dos "Corações".

Será almofada!
Este, um trabalhinho muito simples, destinado a dar uso aos fios sobrantes e - muito importante - a ser bonito!.
Com um bocado de jeito, ainda começo mais dois ou três projetos. Porque sim. Porque me apetece. Porque é muito bom variar.

Feliz final de sábado.

Beijo
Nina 

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Antes / depois

As minhas orquídeas de interior, todos os anos, resolvem florir ao mesmo tempo - lá terão as suas razões!

Começam por lançar umas tímidas hastes. 
É o primeiro sinal.
 Essas hastes devem ser atadas a estacas para ajudar o seu desenvolvimento.
 Depois é regar uma vez por semana e deixar que o milagre aconteça.

A medo, primeiro uma, depois outra e, finalmente, todas desabrocham.
São tão lindas que as trago para perto de mim, para o local onde passo os momentos mais calmos e descomprometidos de tarefas ...
 A sala!
 Concretamente, semeio várias sobre a mesa de apoio aos sofás.


Digamos que, apesar da beleza,  esta exuberância florida tem um não sei quê de coisa sem rumo,sem linha mestra, sem objetivo.
Fica-me a impressão que as pouso ali, como poderia pousar o jornal ou uma revista.
Não gosto!
Estas lindezas merecem outros cuidados.
Hoje decidi-me.
Decidi agrupá-las!
Dar-lhes rumo!

Agrupei quatro variedades nesta terrina!

Que não é uma terrina qualquer.
É centenária e absolutamente insubstituível, até por razões sentimentais.
Fazia parte de um serviço "de todos os dias", da casa dos meus avós maternos.
Quando a minha avó faleceu e a casa foi desfeita, divididos os bens pelos herdeiros, este serviço calhou a uma das minhas tias.Na altura não dei grande importância ao facto, mas, mais tarde, sempre que visitava essa tia, suspirava olhando a linda terrina da avó.
Tão visível deveria ser a minha emoção que, um dia, a preciosidade chegou às minhas mãos, oferecida pela tia querida.

Ninguém lhe toca que não deixo, mas, sempre que pretendo valorizar um espaço, penso na "terrina da avó".
Foi o que aconteceu esta tarde.
Organizei quatro variedades de orquídeas no seu interior e gostei muito.


Aquele aspeto de coisa desorganizada, de feira,  desapareceu e as flores passaram a fazer todo o sentido

Todas lindas na sua exuberância exótica ...

Todas com um ar de felicidade - que as flores têm sentimentos! - que prometem muitas semanas de repouso zen!
Basta olhá-las.

Beijo
Nina

quinta-feira, 7 de maio de 2015

96 Corações!


96  corações!
Ena!
Tantos!


Inicialmente, como previra AQUI, necessitaria de 8 tiras, cada uma delas com 8 corações!
Enganei-me, porém,  redondamente.

Os 64 que tinha julgado suficientes, não o eram, de modo algum!
Compunham uma mantinha insignificante, sem préstimo.
 Portanto, acabei por tecer 12 tiras, atingindo então o tamanho que pretendia - 1.30 m/ 1.60m.

O resultado foi este:


A toda a volta, uma carreira em rosa, em ponto baixo e uma segunda , em branco, com um simples picôt!

A ideia inicial - dar vazão aos restos de lãs - foi completamente ultrapassada,
porque, por várias vezes,
tive de comprar provisões.
Dei por muito bem empregue o meu tempo, que este, é o tipo de trabalho que se realiza em modo "piloto automático"!


O ponto baixo, confere-lhe uma textura densa, que torna a manta muito quente.
É o tipo de trabalho que vicia, tal os dividendos que paga.


Para já, vai repousar nas costas de um sofá branco ...

No inverno, alegrará um quarto de dormir.
Agrada-me vestir as camas com várias camadas sobrepostas, e, os corações vão colorir uma cama que, normalmente, opta pelo branco.

Como seria de prever, não despejei a gaveta das lãs e já me conformei com essa impossibilidade - desse assunto já falamos repetidamente.



Porém, já que estou com as mãos na massa, iniciei uma almofada com a mesma decoração ...

Porque, na minha opinião, corações nunca são de mais ...

Cabe sempre mais um e garantem momentos de puro prazer para os olhos.


Beijo
Nina

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Se no sul ...

Se no sul, durante o fim de semana, vivi num perfeito paraíso de sol ameno, aqui, no norte - disseram-me ... - choveu continuamente e, o que é mais grave, um verdadeiro vendaval varreu a região, com árvores derrubadas e outros estragos de monta.

Eu, tranquila, não dei por nada, tanto mais que, para além de dispensar relógio, faço uma espécie de greve às notícias da TV.

O certo é que, à medida que subia dirigindo-me para norte, o tempo mostrava má cara, com chuva, frio e vento.

Cheguei a casa noite fechada, sem condições para fazer uma avaliação dos estragos no meu terraço, local desabrigado e muito alto.

Temi o pior!

Afinal, sem razão. 
Tive sorte e o meu jardim / quintal / pomar / horto, quase nada sofreram com a intempérie.



As flores resistiram  e ...

estas - as sogras e noras, como são popularmente conhecidas - grandes, vistosas, berrantes, maravilhosas, aguentaram ,quase sem dano, o impacto da ventania.

Os gerânios, também conhecidos por sardinheiras, perderam parte da floração,
 mas encontram-se em pleno processo de recuperação.
Gosto muito destas plantinhas. São muito fáceis de cuidar, muito resistentes,
muito alegres e muito decorativas.
Ainda não as contei, mas possuo uma enorme variedade e quantidade.
Têm ainda a vantagem de "pegarem" por estaca com a maior facilidade.
Por isso aconselho vivamente a que, quando encontrarem um exemplar que vos agrade,
 não hesitem
- cortem um tronquinho, conservem o caule mergulhado em água e rapidamente surgirão as primeiras raízes.
É altura, então, de serem plantadas.

Igualmente robusta é a lavanda /alfazema.
Compõe um arranjo lindo e quando chegar o verão é que mostram verdadeiramente o que valem.


Surgem então as florinhas roxas que se apanham, se deixam secar e, seguidamente, encherão os saquinhos perfumados para gavetas e armários.

 Este ano, após várias épocas de maturação, as minhas árvores darão fruto:

Aqui, pêssegos ...

Aqui, cerejas!
 Ao lado, um imenso redodenro lilás!


De uma beleza extasiante!

Perto, plantei na mesma floreira duas pereiras.
No ano passado, colhi 1 pera!

Este ano, serão muitas, muitas, muitas!

Noutro canto abrigado, os tomates cherry!


Não param de produzir ...

E todos os dias apanho os mais que suficientes para acompanhar as refeições.
Trouxe-os do Lidl. Dois vasinhos minúsculos que transplantei.
O resultado não poderia ser mais satisfatório nem mais surpreendente.
Aconselho a compra.

Os limoeiros, adubados com borra de café, revelam-se também extremamente produtivos.


Disponho de permanentes limões fresquíssimos.
É só ir à árvore e já está!

Gosto imenso de alperces /damascos e , já há alguns anos, comprei uma arvorezinha que transplantei.
No último ano, tive lindas flores rosa.
Este ano ...

... tenho 5 alperces / damascos!
Vão saber-me melhor do que quaisquer outros que possa vir a comprar!
 Estreante nestas andanças, é também esta figueira ...


Pela primeira vez na sua curta existência, exibe, vaidosa, 1 figo!


De todas as árvores de fruto que podem ser cultivadas em vasos, as mais resistentes, de acordo com a minha experiência, são os limoeiros.
Por isso tenho vários, que me garantem permanentemente limões frescos.


Assim, enquanto uns dão fruto, outros encontram-se em pleno processo de floração.
 Daí que, aconselho a quem pretender iniciar-se nestas artes, que aposte nos limoeiros.


Fiz - que não resisti - um close up desta linda perinha:


Promete - que sou otimista - vir a transformar-se numa delícia doce e sumarenta!
Fui, portanto, abençoadamente protegida da intempérie!

Com paciência, há que aguardar que a natureza cumpra os seus ciclos.
Observá-los é, só por si, uma dádiva, seja qual for o resultado!
Sou grata, muito grata!

Beijo
Nina


terça-feira, 5 de maio de 2015

Se eu pudesse ...

Se eu pudesse, hoje mesmo, regressaria ao meu paraíso particular, mas como não posso, a vontade vai crescendo, crescendo até chegar àquele ponto em que só o regresso me acalma.

Foi muito bom!

Na sexta-feira, primeiro dia de praia, com sol, temperatura amena, e quilómetros de arei só para mim, foi, apenas, e completamente, um dia divino. Daqueles perfeitos em que tudo flui e só nos dá alegria.
Sábado e domingo permaneceram no mesmo registo, mas, não sendo já novidade, limitaram-se a ser magníficos.
Segunda-feira poderia ter aproveitado ainda o dia na praia, mas o tempo - esse chato - não deixou.
O dia nasceu com nuvens e fresquito o que obrigou a mudança de planos.


Lá, no meu paraíso, tenho, cultivo e mantenho rituais e, para começar o dia, uma pausa no café do Senhor Tony - que me permite acesso à net - um cafezinho bem tirado, jornais, uma volta rápida pelo blog e ...
- Muitas cócegas, muita festa no Continente!
O cão mais pulguento, mais vadio, mais mal lavado e com melhor memória do mundo dos cães!

Já aqui falei no Continente!
Cheio de personalidade, livre como o vento, amigo apenas de quem quer.
Conhece o meu carro.
Corre para ele e espera que eu abra a porta.

Depois são festas e lambidelas e abanar de rabo!
Simpatiza comigo, que eu sei.

Ao senhor Tony perguntei a quem pertencia.
- A ninguém! Aparece e desaparece quando quer!
Um livre pensador, está visto!

Costumava trazer-lhe uns miminhos. Não aceita. Não se vende. Gosta de mim porque sim e é tudo.


Posto que, segunda-feira era, portanto, dia de regresso e dia sem praia (buááá ....), houve que escolher um sítio lindo e bom e simpático e delicioso para almoçar.

Pensei, pensei, telefonei e marquei.

Um restaurante mesmo em frente à Ria Formosa que poderia muito bem estar na estrada que conduz ao paraíso.
É favor de observar:

 

Para entrada, uma salada de abacate com gambas!
OMG!

Tão bom, tão fresco, tão colorido, tão, tão, tão ....
 Depois, para compor o estômago, filetes de peixe galo, fresquíssimos ...


Ligeiramente regados com sumo de limão e umas areiazinhas de sal, fritos envoltos em polme sequinho, no ponto exato.

Para acompanhar, arroz de coentros ou açorda de conquilhas.


Optei e bem pela açorda, levezinha e perfumada. Uma delícia.

Não precisava, não devia, não podia pedir mais nada, mas, a carne é fraca e não resisti!




Não resisti aos morangos com souflé de queijo.

Uma experiência transcendental.
Juro!

Olha! É assim! Doce e amargo, branco e vermelho, suave e crocante - graças aos frutos secos!

Eu sei que pequei!
Que a gula é uma pecado muito grande e muito feio!
Que deveria estar coberta de vergonha e arrependimento.

Mas não estou!
Voltaria / voltarei a pecar assim que a oportunidade surja!

Porque - como dizia o outro ... - se é para pecar que seja em grande e por algo que valha a pena!

Beijo
Nina

domingo, 3 de maio de 2015

No céu não há internet!

Enquanto tomo um cafezinho matinal, aproveito a rede do "Senhor Tony", dono do bar, para registar o momento.


Assim se apresenta ...

... como se apenas Adão e Eva, num passe de mágica que conduzisse ao futuro, os recolocassem no seu Éden , no seu paraíso perdido.

Lá longe, uns poucos pares...

O céu imenso, o mar plano, o silêncio.

Tão lindo!
Tão bom!
Tão único!
A construção, é vestígio de forte militar que protegia o território de invasões vindas do mar!
Cacela Velha, assim se chama!

A fuga, a minha fuga à dura, à exigente realidade diária, chega ao fim!
Com pena, mas, também com profunda gratidão pelas benesses que a vida me concede.

Beijo
Nina