terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Semeando
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
O tempo voa
Sem dar conta da velocidade do tempo, confronto-me, espantada, de que mais de um mês passou - na realidade, quase dois - desde a última vez que aqui estive. É o tempo e é, principalmente, a vida, que assim me (nos) condiciona. O tempo voa, veloz, enquanto que a vida mudou. Sabemos porquê.
Adaptei-me. Criei novas rotinas, novas obrigações e , confesso, novos hobbies.
Em casa, prescindi de ajudas exteriores, assumindo o controlo do barco. A princípio assoberbada, atarantada mesmo, com a catadupa de tarefas. Depois, aos poucos descobri estratégias descomplicantes e a “coisa”entrou nos eixos de uma rotina muito simplificada.
As saídas foram reduzidas ao mínimo, ao essencial umas caminhadas longe de aglomerados , umas idas imprescindíveis ao supermercado e pouco mais. Até o cabeleireiro de que era semanalmente dependente foi eliminado ( com muita, muita pena. Muitas saudades, Márcia).
Descobri as alegrias da agricultura - já referidas em texto anterior - e fechei o círculo de contactos aos meus mais próximos, às minhas pessoas - somos 4 em bloco e o que um decide (qualquer um) os outros aderem ... ou não, já que a unanimidade - dizem - é burra.
E então o blog ?
O blog foi adiado.
Apenas.
Vou voltar.
Já voltei.
Eis-me de volta.
Beijo
Nina
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Marmelada
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
A minha vida no campo
A pandemia precipitou esta decisão, acabando por concretizar um projeto latente, um projeto acalentado desde sempre.
Falo de viver no campo.
Nasci e cresci numa casa com quintal e jardim. Havia horta, árvores de fruta e até galinhas para consumo doméstico. Também tínhamos cães e pelo menos um gato. Parecia-me normal, nada que sugerisse privilégio particular.
Quando , casada, me mudei para um andar, fi-lo com o entusiasmo de quem inicia uma nova (e fulgurante) etapa, valorizando a novidade de cada pormenor. Porém, cedo constatei que a “coisa” tinha os seus “quês “ - saudades do quintal, da horta, do cão, do gato e até das galinhas. Ruminei no assunto, quase sempre em solilóquio, já que o quórum se me apresentava reticente. Quando muito, suspirava:
- Ah, uma casa com quintal! ( Do outro lado, nada, nem um pio, numa muito bem conhecida surdez seletiva.)
O tempo foi passando.
O tempo, essa espécie de abstrata divindade que tudo resolve, resolveu finalmente o meu tão profundo anseio.
Não me mudei para o campo, não!
Mantenho a minha casa de sempre, a minha casa de onde vejo o mar. Mas, o refúgio no campo está lá, como alternativa, como opção aberta. E, sempre que apetece, viro camponesa.
Depois de todo o tempo em que brinquei aos quintais, brinquei aos jardins, nas varandas e terraços da cidade, agora é a sério, como provam as laranjas e dióspiros acabadinhos de colher.
Estou a gostar muito mais do que imaginava que gostaria.
(Esta a razão da minha quase ausência. É que as tarefas de camponesa são assoberbantes. E depois há o clima com os seus caprichos, e as regas e as podas e as colheitas que me escravizam. Repito, não poderia estar mais feliz)
Beijo
Nina
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
Bolo de Cenoura com Cobertura de Laranja
Ingredientes:
Para um bolo com 22cm de diâmetro
350g cenoura raspada
4 ovos
200g açúcar
1 pacote açúcar baunilhado
½ c. chá de sal
120g Farinha
2 c. sopa de Maizena
1 c. chá de fermento
1 c. chá canela
150g amêndoa ralada
Para a cobertura:
350g açúcar pasteleiro
200g queijo fresco
Raspa da casca de uma laranja
2 cl licor de laranja
1.
Forno a 180 graus. Untar a forma com manteiga e
polvilhar com farinha.
2.
Bater claras em castelo, juntando 30g do
açúcar. Reservar.
3.
Bater as gemas com o restante açúcar, o açúcar
baunilhado e o sal. Bater bem.
4.
Juntar a farinha, a Maizena, o fermento e a
canela. Misturar bem e acrescentar a cenoura e a amêndoa. Continuar a bater.
5.
Finalmente envolver nas claras.
6.
Levar ao forno durante 50 minutos.
Cobertura:
1.
Misturar com uma espátula – não usar batedeira –
o queijo e o açúcar pasteleiro.
2.
Acrescentar a raspa de laranja
3.
Se a mistura estiver muito fluida, não juntar o
licor. Eu não juntei.
4.
Cortar o bolo na horizontal, quando frio e cobrir
com metade do creme.
5.
Recolocar a outra metade do bolo.
6.
Cobrir com o restante creme.
7.
Levar ao frio 2 ou 3 horas para o creme
endurecer.
M
domingo, 4 de outubro de 2020
Correu bem!
A tarefa que tanta ansiedade me causou, acabou por correr muito bem.
O prazo de execução foi cumprido e as janelas voltaram a deslizar sem problema. O tempo ajudou visto que não choveu e os dois especialistas deram por concluída a tarefa às 18 horas, havendo começado às 9 da manhã.
Foi caro, mas acho que valeu o investimento.
A única contrariedade que subsiste está ligada à própria natureza das janelas que, apenas deslizando e não abrindo dificultam ou impossibilitam a manutenção.
Aprenderei a viver com o exterior de algumas das janelas menos cristalinas, o que me parece ser de fácil aprendizagem.
Boa semana.
Beijo
Nina
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Chuva e vento e eu sem janelas
Ai! Credo! Sem janelas? E logo com esta tempestade desfeita? Pois é assim!
Explico:
Amanhã, sábado, tarefa programada com muita antecedência vem cá o especialista que trata das janelas. As minhas são enormes, pesadíssimas e, com o tempo, inamovíveis. Sim. Não consigo que deslizem nos seus - digamos - carris.
- É que nada dura para sempre - explicou o especialista - e os rodízios estão desfeitos, de redondos passaram a quadrados (sic).
Portanto, temos programa para amanhã. Todo o dia, que as janelas além de muitas, são duplas.
Há que aproveitar a maré, isto é, a disponibilidade do duo João e Paulo. Aparecem às 8h00m e levarão o tempo que levarem.
Oxalá não chova (muito).
Vale o sacrifício já que, finalmente, conseguirei abrir portas e janelas. Até me parece que o preço a pagar pela comodidade nem é assim muito alto - refiro-me à clausura, não ao orçamento que esse é outra conversa.
Que tenham muito bom fim de semana que o meu será o que deixei antever.
Beijo
Nina