sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sofá velho / Sofá novo

Como já aqui confessei, tenho muito carinho pela minha casa e, tal como faço comigo, presto-lhe a maior atenção, em termos decorativos.
Era absolutamente incapaz de contratar um decorador para que decidisse o aspecto final da minha casa e, para dizer a verdade, tenho a mais absoluta impossibilidade de compreender quem o faz.
Se dependesse de mim, os" pobres" decoradores estariam todos no desemprego.
É que não abdico de escolher, hesitar, decidir, preferindo, de longe, recuperar uma velharia a investir numa peça nova.
Às vezes, tentam chamar-me à razão com o argumento de que, nem sequer , recuperar, é mais económico... mas nem assim mudo de atitude, até porque me incomoda o princípio que tende a guiar o mundo, onde impera a produção em massa.
Tenho um prazer imenso em ser dona do resultado final, sempre com o"divino" princípio da reciclagem bem presente.
Actualmente, ando às voltas com um sofá que já foi bonito, que já se enquadrou no conjunto e que hoje não passa de um mamarracho com as cores comidas pelo sol, destoando completamente no local onde se encontra, uma  espécie de enorme estufa envidraçada, próxima do conceito inglês do jardim de inverno.
Recentemente pintada num luminoso "verde chá", promete um resultado final muito interessante.
Mas vamos por partes, que é como quem diz, comecemos pelo assustador sofá:


Ei-lo
Na Feira dos tecidos, encontrei aquele que , inconscientemente procurava, num branco pérola que me convenceu.
Comprei os 12 metros prescritos pelo estofador por 95 €, um preço super conveniente se comparado com o de outras lojas. Acho mesmo que foi um verdadeiro achado e que ajuda a desmistificar os preços hiper inflacionados que se praticam.
Não se trata apenas de fazer economia, o prazer que obtenho com estas operações é mais profundo, é quase o de liberdade, de independência, face à ditadura que certo tipo de comércio nos impõe.
Evidentemente que não deixarei de mostrar o sofá quando pronto, bem como o jardim de inverno de que tanto me orgulho.

Beijos,
Nina

P.S. Palpita-me que vai resultar!





21 comentários:

  1. Nossa, Nina...me identifiquei com cada palavra sua!

    Prefiro mil vezes reformar algo que ja tenho do que sair a busca de algo novo.

    E o prazer de criar é maior que qualquer prazer vindo do consumo.

    Mostre mesmo seu sofá pronto...fiquei curiosa.

    Beijão

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  2. Nina tá apoiada! Aqui no Brasil tem um ditado que diz:Quem vai pela cabeça dos outros é piolho", aqui em casa fazemos verdadeiro milagre com nossos móveis e é divertido quando amigos chegam elogiam e não reconhecem.Fora a sensação de que vc contribuiu p menos um lixo no planeta.Bjobjo Angela

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  3. Nossa Nina, mostra mesmo para ver se me inspira...to as voltas com um sofá que ja tem 5 anos de uso pensa!? quero outro...mas marido quer reformar aff!

    Esperandooo!

    bjs

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  4. Oi minha linda...concordo plenamente com vc, também me identifiquei com suas palavras..mas, uma dúvida, vc quem vai "fazer"o sofá?Colocar o tecido?
    Acho que vai dar uma classe muito grande ao ambiente de sua casa!!
    Mil bjs..obrigada pelo carinho, viu?
    Regina..

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  5. Esta semana eu comecei a vender pra uma loja que abriu em um bairro daqui....fiquei muito feliz Nina, mas também, graças a Deus, nunca me faltam as encomendas...
    Eu tenho muita vontade de trabalhar, crescer como pessoa, sabe?E também, não consigo ficar parada nem nos finais de semana kkkk.Até quando saio pra consulta, etc, levo um croche básico kk.
    Bjs..
    Regina.

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  6. Ola Nina,prazer em conhecê-la,obrigada por me seguir.Concordo com você,o nosso lar precisa ter a nossa cara,o nosso toque,adoro mudar as coisa de lugar,esperimentar um objeto decorativo,enfim cuidar de cada detalhe.Vou adorar trocar ideias com você.Beijos,estou te seguindo.
    Fabi

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  7. Claro que vai resultar! Branco pérola e depois comas almofadas floridas e coloridas fica sempre bem!
    Eu tinha, lá na aldeia, um sofá velho que forrei com uma capa castanho chocolate, depois coloquei uma manta bem colorida em cima... Ficou uma delicia! Todos adoram e dá um ar bastante acolhedor! Bjs!

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  8. Nina, discordo em parte de ti. Até gosto das decoradoras, mas o resultado que ela proporem, só fica na minha casa, se eu concordar. A palavra final é minha. Acho que, com ajuda delas, o ambiente fica mais aconhegante, pelo menos comigo. Já fiz muita arrumação só e tb com decoradoras. Com essas profissionais, ficaram melhores. Mas, cada cabeça uma sentença como diz o ditado.
    Desejo um ótimo final de semana. Bjs.

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  9. Olá Nina,

    como você diz que é dona de seus euros, sabe aplicá-los em fatos bonitos e econômicos e, nós que a seguimos, temos visto isto muito bem. Parece-me um móvel confortável e bem estruturado. Dá pena substituí-lo e, trocar o tecido vai deixá-lo novo! Espero que o estofador faça o trabalho à altura.
    Ficamos no aguardo da postagem do sofá branco pérola e do jardim de inverno do qual, suspeito, conhecemos as plantinhas! Este bom exemplo merece cumprimentos e seguidoras!

    Beijão,
    Lu

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  10. Oi,Nina! adorei o título do blog. Nada melhor do que isso: deixar flutuar o pensamento.
    Acho que você está certíssima em querer dar o seu jeito pessoal na decoração. Reciclar o sofá, com novo tecido vai dar um up, na sala toda, com certeza.
    Quero ver esse sofá pronto, amiga.
    Um ótimo final de semana
    Bjs.

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  11. oi nina
    eu tb penso iqual a você, aqui onde moro,a maioria das casa são arredadas,com os moveis do ikea,eu ate gosto de alguma coisa de la,mas ter a minha cada iqual a um catalogo ikea,deus me livre,a Itália è cheia de feiras de coisas antigas,onde eu compro sempre alguma coisa pra minha casinha,e me diga e vc mesma que vai estofar o sofá?????
    ou vai mandar fazer baci

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  12. Helga, do meu coração, só você para imaginar que eu teria capacidade para tal tarefa. Lá me vou virando, disparando em todas as direcções, mas forrar um sofá, minha flor, seria quase um suicídio em termos económicos... lá iam os meus 95€ do tecido, pechincha de que tanto me orgulho, para o lixo.
    Não, eu tenho um senhor Artur, que é um anjo de talento e paciência e me resolve todos os problemas.
    Beijos,
    Nina

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  13. MarusKa, seja muito bem vinda. Adorei recebê-la e, é claro que vou mostrar o sofá rejuvenescido.
    Beijos,
    Nina

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  14. Querida Sandra, evidentemente, que faço questão absoluta de mostrar o sofá depois de pronto, até porque preciso de provar o meu ponto de vista aos descrentes.
    Beijos, Nina

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  15. Querida Lu, me aguarde.
    Faço devagar, coloco e recoloco os objectos, mas logo que esteja pronto e me satisfaça o resultado, vou postar e você vai, de facto, reconhecer algumas das plantinhas.
    Beijos,
    Nina

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  16. Cá-cá, mostra o sofazinho!
    Deixa que me inspire!
    Beijos,
    Nina

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  17. Ângela, adorei o ditado que é sábio e não conhecia.
    O aspecto relacionado com a poupança de recursos do planeta, não é um argumento menor, pelo contrário, e aflige-me o despesismo e a falta de sensibilidade perante essa realidade. Há, aqui, uma campanha levada a cabo pela Cruz Vermelha, para recolha de roupas usadas, em bom estado , para enviar para Moçambique.
    Um amigo meu, arquitecto, meio hippie, que foi trabalhar para lá, veste-se nessa organização, mas, curiosamente, as roupas não são oferecidas gratuitamente, antes vendidas por um valor simbólico. Esta foi a forma que os responsáveis encontraram para levar os beneficiados por esta campanha, a valorizarem os artigos. É engraçado, não é?

    Beijos,
    Nina

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  18. Regina, querida, como já respondi, o sofá será restaurado por um estofador. Esse trabalho ultrapassa completamente a minha competência.
    beijos,
    Nina

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  19. Nina, adorei te conhecer através do blog... amei tudo por aqui.... e já estou lhe seguindo.
    Um grande beijo
    Telma

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  20. Nina,
    Eu adoro uma reforma! Pinta, borda, cola, prega... além de fazer bem para alma a casa fica com a cara de quem nela mora. À isto, dou o nome de aconchego, e cá para nós, você tem um bom gosto danado.
    um abraço
    Dinorah

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  21. Dinorah, noutra vida, pode escrever, nós fomos gémeas.
    Beijos,
    Nina

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