Nas minhas andanças prezo tanto o as ruas, as pessoas, os hábitos e costumes, quanto prezo monumentos e museus.
Acho que é nas ruas que mais apreendo o clima do local, que mais me é permitido mergulhar num mundo diferente do meu.
Por isso ...
... mais ou menos ao acaso, fotografo gente, gente anónima que de importante tem o facto de pertencer àquele espaço. |
... e, em calhando ... |
... bichinhos lindos, como este "perrito" simpático, pronto para comigo trocar um "hola! qué tal?". |
Em Gerona, pulsa forte o coração indomável da independência. Querem a todo o custo separar-se de Espanha. Que seja a bem, desejo eu, que muito tenho lido sobre a guerra civil espanhola.
Sei bem que os tempos e as circunstâncias são outros, mas ... acredito e receio que um fósforo possa acordar monstros adormecidos.
Que sei eu?
Sei que o desejo de independência paira no ar, se sente, se respira, sendo a língua o agregador por excelência. Quanto a este símbolo - um laço amarelo - cobre paredes, portas e janelas. |
Tudo ´transformado em suporte desse desejo - até t-shirts! |
Continuando pelas ruas - caminhei muitos quilómetros - deitei um olho às montras .
Roupa não quero, nem faria sentido que a quisesse, porque o senhor Zara se encarregou há muito de globalizar a oferta, mas outras minudências captaram o meu interesse:
Isso sim!
Gosto de comer o local.
É cultura.
E se for delícia, melhor ainda.
Como esta salada! Oh! coisa dos deuses! Com queijo de cabra, mel e frutos secos! (neste preciso momento - confesso - salivo abundantemente.) Quase me babo, a dizer a verdade! |
Almoço ingerido havia que tratar da digestão.
Nada melhor que subir a íngreme encosta que conduz à catedral e à zona monumental da cidade.
Dizer que é linda é dizer o óbvio.
É fantástica na sua imponência em pedra.
Todas as vezes que passo por Gerona, subo esta encosta feita de rampas e escadarias. E sempre reajo com um suspiro de espanto e reverência.
O ambiente tem o seu quê de mágico, na sua tonalidade rosada que envolve edifícios e pessoas.
Tudo é rosa, como em certas cidades italianas.
Azul, só o céu.
De Gerona é tudo. É nada face ao que essa linda tem para oferecer.
É tomar a decisão e rumar até lá.
Como eu. Que não me canso de voltar.
Beijo
Nina