Fui invadida pela COCHINILHA.
Era só o que me faltava - cochinilha. Uma praga. Uma peste. Uma detestável e destruidora invasão.
Vamos então por partes. Do que falo quando falo em cochinilha?
Falo de um ser que ...
Era só o que me faltava - cochinilha. Uma praga. Uma peste. Uma detestável e destruidora invasão.
Vamos então por partes. Do que falo quando falo em cochinilha?
Falo de um ser que ...
"Mede de 3 a 5 milímetros de comprimento, é geralmente marrom ou amarelo, e se alimenta parasitando a seiva de cactos e plantas e da umidade ali presente. Dentro da classe dos insetos, as cochonilhas são classificadas na ordem Hemiptera, sendo parentes próximas das cigarrinhas, cigarras e dos pulgões. São conhecidas mais de 67.500 espécies de Hemiptera.
Para defender-se da predação por outros insetos, produz ácido carmínico, que extraído de seu corpo e ovos é utilizado para fazer o corante alimentício que leva seu nome.
No Brasil, a cochonilha é também uma praga de jardim, diminuindo consideravelmente a produção de hortas caseiras. A primeira evidência de que a planta está infestada é o aparecimento de bolinhas brancas que parecem ser de algodão nos caules, próximos às folhas. Elas sugam a planta, roubando sua seiva, alojando-se principalmente na parte inferior das folhas e dos brotos. As cochonilhas secretam uma substância pegajosa, que deixa as folhas com a aparência de que estão enceradas, e que facilita o ataque de fungos como o fungo fuliginoso. Costuma atrair também as formigas doceiras. Seu predador natural é a joaninha, assim como alguns tipos de vespas.
Algumas cochonilhas têm uma casca dura que impede a penetração de inseticidas. Neste caso, é preciso fazer uso de soluções à base de óleo mineral e sabão que, uma vez grudadas à carapaça, impedem que o inseto respire. As melhores alternativas são a Emulsão de Óleo Mineral ou a Calda de Fumo. Caso o controle natural não produza os resultados esperados, a utilização de um inseticida organofosforado ou a reintrodução de predadores naturais pode ser efetiva no balanceamento dos números dessa espécie."!
Uma destas manhãs, em que confinada às quatro paredes de casa presto maior atenção aos detalhes - diga-se, de passagem, que nunca a minha casa esteve tão limpa, resplandecente e desinfetada ... - regando as orquídeas (as minhas belas orquídeas!), dei de caras com uma espécie de partículas de algodão pegajoso agarrado aos caules, às folhas e às flores.
Não quis acreditar no que os meus olhos viam, porque já enfrentei (sem sucesso) esta peste noutras remotas ocasiões.
Era a cochinilha!
Cochinilha! Malvada! Atacando as minhas orquídeas.
Era a cochinilha!
Cochinilha! Malvada! Atacando as minhas orquídeas.
Sublinho que consigo manter vivas estas plantas, ano após ano, tendo a sorte de que floresçam vigorosamente em cada temporada.
Somos pois amigas íntimas, quase família e por elas nutro sentido e profundo afeto, como se de crias se tratassem.
Somos pois amigas íntimas, quase família e por elas nutro sentido e profundo afeto, como se de crias se tratassem.
Fiquei tristíssima!
Tratei de lhes aplicar a solução saponária aconselhada em generosa e, porvenrura, fatal quantidade , receando que poderiam morrer não da doença, mas do tratamento.
Corri o risco.
E esperei.
Voltei a pulverizar.
E esperei.
Repeti a operação, intervalando-a com pulverização de água tentando preservar a vida das flores.
Atenta, continuei à espera.
Aparentemente tinham desaparecido, mas, horrorizada, constatei que tinham invadido outras plantas que não orquídeas.
Era uma invasão maléfica, planeada, bem orquestrada.
Era uma guerrra!
Havia que tomar decisões drásticas, impiedosas.
Então, dilacerada, eutanasiei as pobrezinhas que, entretanto, dias volvidos,voltavam a apresentar sintomas de novo covarde ataque.
Tudo para o lixo, foi a derradeira decisão!
O número dos meus exemplares de orquídeas viu-se reduzido a menos de um quarto. Tantas baixas!
Para o lixo seguiram ainda avencas e cactos, igualmente condenados e com visíveis sinais de contágio.
Atenta, muito atenta, observo, analiso, prescruto.
Não voltarão a apanhar-me desprevenida.
As safadas!
Beijo
Nina
Corri o risco.
E esperei.
Voltei a pulverizar.
E esperei.
Repeti a operação, intervalando-a com pulverização de água tentando preservar a vida das flores.
Atenta, continuei à espera.
Aparentemente tinham desaparecido, mas, horrorizada, constatei que tinham invadido outras plantas que não orquídeas.
Era uma invasão maléfica, planeada, bem orquestrada.
Era uma guerrra!
Havia que tomar decisões drásticas, impiedosas.
Então, dilacerada, eutanasiei as pobrezinhas que, entretanto, dias volvidos,voltavam a apresentar sintomas de novo covarde ataque.
Tudo para o lixo, foi a derradeira decisão!
O número dos meus exemplares de orquídeas viu-se reduzido a menos de um quarto. Tantas baixas!
Para o lixo seguiram ainda avencas e cactos, igualmente condenados e com visíveis sinais de contágio.
Atenta, muito atenta, observo, analiso, prescruto.
Não voltarão a apanhar-me desprevenida.
As safadas!
Beijo
Nina
Na minha pequena varanda da sala tinha um vaso com uma buganvília que durou anos. Depois foi atacada por essa "peste" e nunca mais teve saúde. Acabei por a arrancar. Felizmente não passou para as malvas nem para os cactos.Que pena as tuas orquídeas. Tão bonitas e tão bem tratadas. Beijinhos.
ResponderEliminarAcredito que não vale a pena investir tempo nem esperança. Melhor arrancar o mal pela raíz e seguir em frente. Beijo
EliminarBom dia Nina,
ResponderEliminarNão sabia que esseas partículas de algodão pegajoso se chamavam cochinilhas. Há tempos tive aqui essa praga numa flor de Maio, mas ia lavando com um pano embebido em água até que desapareceram.
A Nina tratou logo o mal pela raiz. Por vezes vale mais, porque dói ver a invasão a que as plantas e os nossos olhos se sujeitam.
Um beijinho.
Ailime
Que pena! E é mesmo uma praga ! Que pena! Boa sorte! bjs, chica
ResponderEliminarBoa tarde Nina. Não havia forma menos radical para combater este covid das suas plantas?
ResponderEliminarE que medidas profiláticas pode adoptar no futuro?
Que eu saiba, não, Joaquim. Não vale a pena estar com paninhos quentes que as bichas são incidiosas e dissimuladas e acabam por vencer.
EliminarProfilaticamente não sei como atuar. Infelizmente, não sei.
Beijo
Oh que pena!! Gostava tanto de ver as suas plantas...
ResponderEliminarUma grande pena, é certo, mas há vida pela frente.
EliminarBeijo, Maria João.
Ainda pensei que as COCHINILHAS eram algum petisco assim como a ameijoa, mexilhão. Mas não. São uma praga de insectos que não interessam a ninguém, muito menos às folhas das flores. Já não gostos desses bicharocos, lol
ResponderEliminar.
Fique bem
Saudação poética
Também me acontece e quase sempre, como por cá se diz, "não se safam".
ResponderEliminarOs meus pêsames pela morte súbita de tanta companhia familiar. Mas, ressalvemos: não é família. Portanto, em bom brasileiro, a Nina vai no florista e compra novos brotos. E depois, em português de lei, dá-se ao trabalho de os cuidar até às intimidades que referiu. Que, vendo bem, o íntimo nasce assim, em cuidado expresso com.
Ânimo, as flores substituem-se :).
Paz às suas almas, Bea. Só me custou tomar a decisão. Agora é chutar a bola p'ra frente e criar novos laços, novos amores!
EliminarIsso! São apenas flores.
EliminarAs minhas orquídeas de interior estão numa lástima devido à falta de cuidados que tiveram durante a minha ausência.
ResponderEliminarEspero que esse bichinho não volte!
Abraço
Nina, não sei o que vc usa, mas aqui pra esse lados tem uma erva que chama de NEEM, de um google ai e procure por oleo de neem, é uma santo remedio, acaba com a conchinilas mas mantem as flores e plantas vivas, ganhei uma jaboticabeira, veio tão feia a pobrezinha que achei que ela não ia arribar, mas depois de tratamento intenso ela ficou bem, e quando estava cheias de flores e frutos explodindo, me apareceu esses raios, pesquisei algo que não afetasse os frutos ja que pela primeira vez ela estava cheia deles, usei um inseticida que comprei aqui em casa de materiais agricolas para hortas caseiras e olha, salvei a minha arvore, e também as outras plantas, foi sucesso, fiz o tratamento e acredita que ate hoje as danadas nunca mais deram o ar da graça ate então! faça o teste bju gde
ResponderEliminarNina te cuento que yo las he tenido en geranios gitanillas. Si hay pocas, coloca un trozo pequeño de algodón en un palito, (puede ser el que se usa en cocina para brochetas) y lo embebes en alcohol. Luego lo acercas a la cochinilla o a su capullo blanco y la matas Este procedimiento me dio resultado. Ahora bien, si son muchas tendrás que pulverizar con algún medicamento para tal plaga, cosa que también lo hice, preventivamente habrá que podar un poco las plantas.
ResponderEliminarEspero que me entiendas
Besos
Desconhecia... 🤔😏... Bj
ResponderEliminarNunca ouvira falar....
ResponderEliminarBom resto de semana
Abraço
Ah, grandes malvadas. Não as conhecia por este nome, mas apenas por "bicho de algodão". Que pena as orquídeas de estimação terem sido atacadas. Mas para grandes males, grandes remédios e foi o que fizeste. Bola para a frente.
ResponderEliminar(Nina: a linha da minha blusa pode ser encontrada facilmente em qualquer "chinês" e , apesar da má fama dos artigos deles, é um fio ótimo para tricotar blusas de verão. Já fiz várias e todas com sucesso).
Bjn
Márcia
ola olha poem um pouco agua com umas gotas de liquido da louca que nao tem cheiro e um pouco de vinagre branco de alcool misturado mas mais agua que o resto e burifa a platas eu fiz e deu resoltado coragem bjs
ResponderEliminarVigemaria! Que horror!
ResponderEliminarSerá que eu conheço essa praga?
Vou procurar imagens delas.
Bjs,
Oi Nina...Eu lembro que já tive nas minhas plantas e borrifei detregente neutro (meio copo), vinagre de maçã (meio copo), para 700ml de água, mexe bem e depois coloca no borrifador. Borrife bem nas plantas, por aqui funcionou.
ResponderEliminarBeijosss!!!
Que chatice!
ResponderEliminarBom domingo.
Oh... que pena, Ninita. Mas, remédio fatal tomado, agora é esperar que novas flores rebentem nos teus vasos. Como se costuma dizer: a cada fim, um novo começo!
ResponderEliminarUma praga que aqui em casa, costuma aparecer no meu vaso de avencas.
ResponderEliminarQuando aparece... costumo cortar as avencas todas, e pulverizar com insecticida com indicação para casa e plantas, bem encostada na terra, e em toda a área da terra do vaso...
As avencas costumam crescer pouco tempo depois e pelo menos, durante 1 ou 2 anos, não costumam dar problema...
Agora no momento, pulverizo as minhas flores da varanda, com uma mistura de água e um pouco de gel de banho... desaparecem os pulgões e os fungos pretos, que algumas plantas costumam ganhar... fiz isso ontem na minha floreira de malmequeres cor de laranja, no meu vaso de hibiscos... e na hortelã, que estava a ficar com lagarta... e aparentemente as bichezas... não gostam de se sentir lavadinhas!... :-)) o Jorge diz que experimentou a mesma receita no limoeiro e laranjeira... esses sim, ganham cochinilha a monte... e está a resultar também! Ele não gosta de usar químicos em árvores de fruto... e tal bicheza por lá, está a desaparecer a olhos vistos... com água e gel de banho...
Beijinhos! Boa semana! Ainda continuarei ausente mais uns dias, por lá no meu canto... descansando um pouco, deste super desgastante 2020...
Ana
Lamento leer esto. Espero que ya lo hayas solucionado definitivamente y que no regrese la plaga.
ResponderEliminar¿Cómo siguen las cosas con la plaga?
EliminarOh, não, não!!! Só faltava essa em meio a essa pandemia! Mas a solução foi mesmo o extermínio de algumas espécies?
ResponderEliminarNão é por nada, Nina, mas esta cochinilha ainda nos faz criar bicho.
ResponderEliminarPoxa vida, Nina!! Justo as orquídeas, tão delicadas!! Talvez não suportassem a calda de fumo de rolo. Eu vi essa praga por aqui que foram trazidas carregadas por formigas. Daí também combater essas outras também.
ResponderEliminarBeijinhos no coração!!
Pragas! essa semana quase perdi uma orquídea que era da minha mãe, mas consegui salvar, apesar de ter ficado feinha, mas vai se recuperar!
ResponderEliminarbj
Que pena Nina, gosto muito de ver as tuas plantas, sempre tão bonitas. Também já sofri do mesmo, a florista onde normalmente vou aconselhou-me a limpas as folhas com álcool, e assim fiz, mas foi uma batalha dura e demorada. Felizmente já há algum tempo que não há nada disso por aqui :) beijinhos
ResponderEliminarBoa noite de paz,querida amiga Nina!
ResponderEliminarQuando tinha plantas, sempre dava pragas e eu cuidava. Pode dar sim e você agiu com prudência, combateu o mal e ponto final.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Passando a deixar um beijinho e votos de um excelente fim de semana!
ResponderEliminarAinda ando a meio gás, em termos de publicações, por lá no meu canto... desta vez familiarizando-me com o novo interface do Blogger... que não me conquistou!... :-( mas será definitivo a 24 de Agosto, não adianta muito continuar a usar o antigo... que eu gostava bem mais...
Estimo que tudo esteja bem aí desse lado, Nina! O calor dos últimos dias tem sido de arrasar, por estes lados... só ontem começou a refrescar mais um pouco, e o ar aqui em casa voltou a ficar bem mais respirável... que parece um micro-ondas, com temperaturas assim...
Estimando que tudo esteja bem, aí desse lado...
Ana
Não conheço. Espero que já tenha se libertado desta praga. Bom Domingopor ai amiga! Beijinhos
ResponderEliminarNina querida, só estou conseguindo ler (agora) 3 livros, porque um é um Diário. E ai posso ler com intervalo porque não tem sequencia de um livro comum.
ResponderEliminarEstou lendo Agatha Christie que posso grifar e aí me lembrar as coisa importantes dele.
E o livro do Kindle que ainda não descobri como grifar para marcar.
Não gosto e não é fácil ler mais de um.
E nem sempre consigo. As vezes consigo.
Grifar ou fazer alguma anotação, me ajuda.
Tenho ainda uma fila (de livros)imensa que precisa ser vencida. Sempre penso que preciso correr contra o tempo.
E por isso escrevi que não quero ver vídeos de livros. Embaralha minha cabeça e dar vontade de comprar livros.
Bjs,
Já penso nas dores que vou sentir quando voltar a muscular.
ResponderEliminarMas, muscular é preciso.
Bjs,