terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Virus schawl!

É um nome, no mínimo estranho, mas é o nome!
Se quiserem encontrá-lo na net - como eu encontrei, só que por acaso ...- procurem por esse simpático nomezinho!

Gosto de aprender técnicas novas e de enfrentar desafios, desde que não demasiados difíceis, porque, nesse caso, desisto rapidamente.
Tem, pois, que ser giro e fácil, fácil para a minha competência!
É o caso!

Tinha (e tenho) gavetas cheias de novelos que guardo religiosamente , nem me passando pela cabeça nelas aplicar a técnica do desapego, pois sei, de experiência feita, que mais dia menos dia arranjo destino para os ditos novelos.
No caso, tinha dois, de um fio fininho, muito adequado para bebé. 
Simultaneamente, descobri o Virus Schawl (existem imensos tutoriais ) e foi decisão tomada no acto!



Está pronto e está assim!

Fofo, fininho, grande e lindo. Dá para enrolar várias voltas no pescoço e continua lindo!
Tenho-o usado quase diariamente pois, por sorte, casa lindamente com jeans e pronto!
Num instante fico protegida do frio e bastante bem posta!

Mostro algumas sequências da sua execução:


Inicia-se com uma argolinha ...


... que recebe pontos duplos ...

... vai-se repetindo as diversas fases ...

... e, de repente, está pronto!

Tive a sorte de encontrar na loja dois novelos da mesma cor, e,  com 4, nasceu esta coisa linda.

Gostaram?
Façam!
Façam muitos!
Divirtam-se!

Beijo
Nina

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Panela nova!


Para além das formas que referi AQUI, da mesma loja - num Outlet espanhol - trouxe também esta panela preta, também ela Le Creuset.
Não é mania minha, garanto! De facto, estas panelas em ferro fundido e esmaltado, são as melhores, as que cozinham com maior rapidez, as que deixam os alimentos mais suculentos. Enfim, são AS PANELAS!
São carotas, é verdade, mas a qualidade paga-se.

Na loja onde sempre vou, situada no Outlet La Roca Village, consegue-se um preço que, ainda que alto, é metade do das lojas convencionais.
Neste Outlet a oferta de produtos e marcas é fantástica, porém eu apenas compro panelas.
Trouxe esta em preto, num pack com uma assadeira e uma espátula.
Queria em rosa, em amarelo ou verde, mas, infelizmente não encontrei essas cores o que significa que, numa próxima passagem por aquelas bandas, lá terei que voltar à minha loja preferida!

Para inaugurar a panela, decidi preparar Bacalhau à Gomes de Sá, prato que todos apreciamos cá em casa.
Correu mesmo bem!



Ei-la, em toda a sua glória.

Comecei por cozer batatas e, uma vez cozidas, retirei-as deixando que arrefecessem para depois as cortar em cubos.


Na mesma panela - praticidade é o meu nome do meio ... - fritei cebolas cortadas às rodelas - 1 por pessoa, que amamos as ditas - até que amolecessem.



Juntei então o bacalhau.
Gosto daquelas embalagens em que o peixinho se apresenta salgado e em lascas
que deixo de molho em água de um dia para o outro e estando então  pronto a ser utilizado.
Dou-lhe uma ligeira cozedura e, depois de muito bem escorrido,
vai fazer companhia à cebola, com 5 dentes de alho picado.

Durante uns minutos, em lume brando, confraternizam ...


Chegando então o momento de acrescentar as batatas, temperar com pimenta e uma folha de louro.
Antes de servir cubro a superfície com rodelas de ovo cozido e azeitonas.

Eu sei, lembro-me perfeitamente que já tinha falado neste célebre bacalhau, mas, é tão bom que nunca é de mais repetir - e referi-la para quem não a conhece!

A panela portou-se muito bem, à altura do acontecimento e do seu preço, como seria de esperar e exigir.

Refiro, para terminar, que a salsa viçosa e verdinha que a imagem documenta é da minha produção particular, de um vaso que tenho ali na varanda, pujante de vida.
A propósito, ainda não começaram a semear a própria salsa?
Não?
Não acredito!
É começar já, que dentro de poucas semanas receberão a recompensa.

Beijo
Nina


domingo, 8 de janeiro de 2017

Sábado, almocei aqui ...





... na Casa Henriqueta em Oia, Galiza, a 20 Km de Vila Nova de Cerveira.

Não foi a minha primeira vez ... já AQUI registara  um almoço e um passeio memoráveis.

Diz-se que não devemos voltar aos locais onde fomos felizes, para evitar decepcionantes comparações, mas este não é o caso.
Ainda bem que voltei!

O dia gélido estava esplendoroso e o restaurante vive também da sua localização, sobre o mar.

Da sua localização beneficia também em termos da qualidade da matéria prima que é absolutamente excelente!
Comi tanto ...
Nem jantei! Fiquei-me pelo chá! Mas - digam-me - quem poderia resistír a estas delícias?





Vieiras!
Os espanhóis chamam-lhe  zamburiñas!
Grelhadas são fabulosas!

Ainda como entrada estas ameijoas mergulhadas num leve molho de cebola, alho e tomate!


Com as duas entradas dispensar-se-ia outro prato, mas ...

... apareceu ainda este robalo selvagem - nada de "aviário" que aqui tudo é legítimo ... - e também ele - o robalo - foi quase todo engolido.
Um exagero, bem sei!


Este, o jovem que nos atendeu, um galego simpatiquíssimo, aliás como todo o staff do restaurante ...

Posto isto, recomendo vivamente uma visita à Casa Henriqueta, em Oia!
E recomendo apenas porque merece. Não se trata de publicidade! Paguei o almoço como qualquer outro comensal.
Mas convem telefonar e reservar, principalmente ao fim de semana.
O local é fantástico, com uma vista deslumbrante e um passadiço que, depois do almoço, ajuda a digestão.
Portanto é ir!

Beijo
Nina






sábado, 7 de janeiro de 2017

Das compras, dos aproveitamentos, dos pratos fáceis e dos jantares de sábado ...



É do que falaremos hoje!

Das compras , das coisas lindas, das preciosidades que trouxe e de que falei por alto.
Espantem-se!
Comprei panelas!
Panelas e formas!
De que sou um nadinha dependente.

Começando pelas formas, comprei duas FERRARI!
São de Le Creuset - não preciso de dizer mais nada, pois não?



A primeira , com fundo amovível, ideal para tartes, mas que se porta lindamente com qualquer bolo - saem sempre bem ... porque será?

A segunda, também para tarte, mas com a parede lateral  repleta de saliências e reentrâncias - o efeito na massa é irresistível.


Se só comprei 2 formas?
É claro que não!
Mas, vamos por partes, que sou pessoa metódica!

Então, para o jantar de sábado que será caseiro - depois de um almoço pecaminoso - teremos uma espécie de Bola de carnes na qual aproveitei sobras congeladas do almoço do Natal.

É muito fácil. Mesmo boa para quem não percebe nada de cozinha.
Faz-se assim:

INGREDIENTES

1/2 chávena almoçadeira de manteiga ou margarina;
1/4             "       "                  óleo
1/2             "       "                   leite
1 e 1/2       "        "                  farinha com fermento
3 ovos inteiros
sal q.b.
Fiambre, presunto, mortadela, etc. q.b

Mistura-se manteiga + óleo + leite + sal + ovos;
Acrescenta-se a farinha e mistura-se bem.



Na forma untada e polvilhada com farinha, despeja-se metade da massa.
Cobre-se com as carnes fatiadas.

Junta-se a restante massa ...

... e cobre-se com as carnes restantes.

Vai ao forno, a 180 graus, por cerca de uma hora.


Fica assim ...


... e será jantar de sábado.

Jantar caseiro, daqueles muito, muito bons.


Tenham uma boa noite.

Beijo
Nina

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Percursos ...

Enquanto por aqui me organizo - o que não tem sido tarefa fácil ... - e para não perder o fio à meada, mostro um percurso muito interessante, feito em Dezembro, aqui ao lado, em Espanha.

São três cidades, todas a merecerem uma visita.
Refiro-me a Segóvia, Cuenca e Ávila.

Começando por Segóvia, nos arredores de Madrid.
A atração principal é o AQUEDUTO ROMANO, uma obra verdadeiramente impressionante.


A cidade murada guarda monumentos, arquitectura, restaurantes e muitas ruelas que partem da praça principal e sobem até ao Castelo.
Aqui, na Plaza Mayor, muita luz, muita festa e um presépio.




Estava muito, muito frio e por isso, nem mesmo os espanhóis que adoram rua, saiam de casa à noite.

Instalei-me num hotel dentro da cidade murada, da cadeia Iberostar e gostei.
Para jantr, existe um local incontornável, a Meson Candido.


É uma casa muito antiga, muito engraçada.
As salas espalham-se pelos vários andares e a decoração rústica torna o espaço confortável.
Ao fundo, na parede, o retrato de Cândido e outros familiares.
Na frontaria, a especificação da especialidade - Horno de Asar1
Para que não restem dúvidas.

Come-se bem e muito, principalmente carne ...

... e concretamente, o Cordero Lechal que, como a imagem documenta,
 é um exagero de excessivo - passo a redundância.

Aqui, a motivação principal da visita - os arcos do Aqueduto Romano.




Ao fundo, o Castelo.

Daqui segue-se para Cuenca, famosa pelas CASAS COLGADAS ...

Cuenca é uma cidade de subidas e descidas, de paisagens amplas de profundos declives 

No Casco Antiguo, subsistem pedras e construções que são testemunhos do passado da cidade .

Caminhando - é preciso caminhar muito - atinge-se o centro de atrações do local ...



As Casas Colgadas, que mais não são que casas construídas sobre o abismo ...


... na borda do desfiladeiro.

Esta, com três varandas pairando no ar, é uma das poucas existentes com estas características 




Atravessa-se o desfiladeiro cruzando esta ponte ...

... e de novo se observam casas construídas na orla do abismo ...

... sobre penhascos altíssimos ...



... seguramente à prova de assalto.

A cidade velha é colorida como mostra esta tela que encontrei numa galeria local.

A zona  moderna de Cuenca é o mais desinteressante que se pode imaginar, mas, já se sabe - não se pode ter tudo!


De Cuenca, rumei a Ávila, também nos arredores de Madrid.
Instalei-me (muito bem) no Parador , percorri as ruelas dentro da cidade murada e maravilhei-me com as MURALHAS.


Uma sorte estar sol - embora com frio polar ...

Do Parador, muito perto das Muralhas, consegui esta imagem - que  não me atrevi a sair à noite!


De manhã, com sol, fiz todo o fantástico percurso das Muralhas que circundam a cidade antiga 



... foi ...

...FANTÁSTICO!

Vale mesmo a pena fazer este percurso.
Quatro dias parece-me ser o tempo adequado.
Depois, é exigir que não chova e partir à descoberta.

Beijo
Nina

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Turismo rural



Passei uns dias fora - mas já estou em casa -  o que foi muito bom para acabar o 2016 e iniciar o 2017 cheia de vontade de fazer a minha parte para que tudo corra bem - acho que é o que todos desejamos no limiar de um novo período - é assim como o fechar de um ciclo e o começo de um novo.

Andamos por aí com um itinerário rabiscado, o que significa que de um momento para o outro pode ser alterado. Não fiz, portanto, reservas, com uma excepção:
ANDORRA!

Andorra da minha alma aonde peregrino pelo menos uma vez por ano.

Acontece que entre o Natal e o Ano Novo, com os Pirinéus cobertas de neve e as estâncias de esqui "bombando", ir sem reserva é ir correndo o risco de dormir no carro. Por isso reservei. por isso tentei reservar. Tentei! Foi duro! Quase uma impossibilidade. Porque ...
-Estava quase tudo esgotado;
- Os quartos disponíveis atingiam preços absurdos;
- Em alguns dos poucos disponíveis exigiam uma permanência de 3 (TRÊS) noites?
Como?
O que faria eu todo esse tempo?
Eu, cujo único desporto (lá) é fazer compras?

Inaceitável, pois!

Alarguei a escolha - procurei em La Seu D'Urgell, na fronteira .
Mesmo aí , só consegui vaga aqui:



Um turismo rural avaliado com 9.6/10, no site da Booking!

Trata-se de um centro equestre com 4 quartos para alugar.

Gostei da ideia.
Fomos.

Encontrei a casa face à estrada:

 


A recepcionista simpatiquíssima mostrou o quarto e as amenidades.
Tudo bem!
Tudo bem até chegar a hora de dormir.

A insonorização entre os quartos, quase nula, permite ouvir a conversa do vizinho, mas o pior ...
O pior foi o trânsito permanente na estrada.
Foi mesmo mau!
Foi uma pena!
Estragou a avaliação e a média do Booking!
Nunca, mas mesmo nunca mais me apanham. Eu que nem sempre durmo bem, com os apitos, os motores, os travões na estrada, passei uma noite mesmo para esquecer.
E não entendo o 9.6 do Booking ... só se a avaliação foi feita por surdos

Tirando esse pequeno detalhe, foi ótimo, com um pequeno almoço fantástico, instalações muito confortáveis e a simpatia inexcedível da recepcionista.

Antes de partir, uma volta a pé ...


... com os picos dos Pirinéus nevados, ao fundo.

Em Andorra, um mundo de gente, muito frio e muitas tentações nas lojas - que, quando me organizar (isto está um caos!) mostro.

Beijo
Nina