Junta-se 1 pacote de natas e 3 gemas de ovo. Volta ao lume, mexendo sempre para engrossar.
sábado, 30 de janeiro de 2021
Mais comida
domingo, 17 de janeiro de 2021
Bolo de maçã
O bolo de maçã inspirou apetites e , com razão, porque é mesmo bom.
Então é assim:
Ingredientes
3 maçãs rainetas, descascadas, descaroçadas e cortadas em fatias
130g manteiga à temperatura ambiente
3 ovos
150g açúcar
30g de brando ou v. Do Porto
200g farinha
1 c. Chá fermento para bolos
1 pitada de sal
Açúcar para polvilhar
Aquecer o forno a 180 graus.
Untar a forma com manteiga e polvilhar com farinha.
Bater a manteiga com o açúcar e juntar os ovos. A seguir acrescentar o vinho. Depois a farinha com o fermento e o sal. Ligar bem.
Despejar a massa na forma e, por cima, colocar as fatias de maçã. Polvilhar com açúcar.
Assa cerca de 50 minutos.
Fácil, muito fácil.
O prato é lindo.
Veio da Oficina da Formiga onde se encontram peças incríveis.
Beijo
Nina
Desastres e sucessos
Na cozinha, como em todas as áreas da vida, nem tudo são rosas. Não. Ocorrem, inesperadamente desastres. Referindo-me ao mais recente, exponho a prova:
Este pãozinho/ tijolo. Deu-lhe para não levedar, embora tenha seguido à risca o procedimento habitual. Porquê? Não sei. Este é apenas mais um dos enigmas com que tenho de viver.
Foi grave, muito grave mesmo, visto que seria servido ao pequeno almoço de hoje ( como foi, disfarçado de torradas.)
Por outro lado, do mesmo forno que produziu a anterior aberração, saiu este singelo, fofo, perfumado, apetitoso bolinho de maçã.
Um sucesso.
Estão bem?
Cuidem-se. Fiquem em casa. Façam pão e bolos.
Bom domingo.
Beijo
Nina
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
Metendo as mãos na massa
Ontem foi dia de meter as mãos - as luvas - na massa - na terra.
Plantei bolbos que prometem mundos e fundos para a próxima Primavera.
A ver vamos.
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Os bolbos aguardam vida enquanto repousam junto a um muro. Pareceu-me local adequado, decidi eu do alto da minha quase total ignorância. |
Está visto que exagerei na compra.
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Ufa! Terminei! |
Vamos agora às couves!
Observei as couves com olhos de águia, à cata de lagartas, bichos vorazes que reunindo a família se empanturram com a verdura. Implacável, aniquilo-as à unha que aqui, nunca, jamais, em tempo algum entrarão pesticidas. A seguir retiro folhas velhas e mentalmente conversamos:
- Então a promessa de couves para o Natal?
- Então?
- Suas mirradas!
Assumo que não será este o ano com ceia de couves caseiras. São jovens e eu inexperiente- há que dividir responsabilidades.
Lá chegaremos!
Mesmo ao lado num canteiro improvisado crescem alhos, prometendo colheita farta.
É dar-lhes tempo.
Depois ...
Também podei . Podei arbustos .
Até que o cansaço se apoderou de todos os meus músculos, mesmo daqueles que não sabia possuir.
Com botas cobertas de lama, suja da cabeça aos pés decidi parar.
Roupa e botas são as da quinta, quando viro camponesa.
Transformo-me, irreconhecível.
Também por dentro que a libertação é então absoluta.
Terapêutica.
Curativa.
Beijo
Nina
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Confinamento
Se algo de bom me trouxe o confinamento - note-se e sublinhe-se que falo de confinamento, acto de permanecer em casa e não do maldito covid, essa criação do inferno - mas, repetindo, se algo de bom me trouxe o confinamento, tem sido o tempo de qualidade dedicado à leitura, a filmes e séries ( obrigada, Netflix) que simultaneamente desfruto empunhando agulhas de tricô. Admito que nem sempre isento - o tricô - de erros. Desmancho e componho desportivamente, com FairPlay quase britânico - está-se mesmo a ver que me encontro profunda e convictamente mergulhada em The Crown.
Feito que foi esta introdução, passemos a factos:
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Entretanto ... Metade das costas de um pulover masculino cuja razão de ser passo a explicar ... |
Chegaram-me aos ouvidos, queixas, ressentimentos, reclamações salpicadas de ciúme..
De quem, por quem? Pelo marido! Pois tricoto para toda a gente menos para ele.
Enchi-me de brios e coragem - que dado o tamanho do pretendente a coisa promete, será obra de dimensão avantajada. Que seja, pois dos fracos não reza a história.
No caso abdiquei do topdown pois pretendo incluir um decote em V e não sei se para tal, seguindo o tal método, para tanto tenho capacidade.
E assim vamos, enfrentando garbosamente desafio temível e desconhecido.
Beijo
Nina
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Semeando
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
O tempo voa
Sem dar conta da velocidade do tempo, confronto-me, espantada, de que mais de um mês passou - na realidade, quase dois - desde a última vez que aqui estive. É o tempo e é, principalmente, a vida, que assim me (nos) condiciona. O tempo voa, veloz, enquanto que a vida mudou. Sabemos porquê.
Adaptei-me. Criei novas rotinas, novas obrigações e , confesso, novos hobbies.
Em casa, prescindi de ajudas exteriores, assumindo o controlo do barco. A princípio assoberbada, atarantada mesmo, com a catadupa de tarefas. Depois, aos poucos descobri estratégias descomplicantes e a “coisa”entrou nos eixos de uma rotina muito simplificada.
As saídas foram reduzidas ao mínimo, ao essencial umas caminhadas longe de aglomerados , umas idas imprescindíveis ao supermercado e pouco mais. Até o cabeleireiro de que era semanalmente dependente foi eliminado ( com muita, muita pena. Muitas saudades, Márcia).
Descobri as alegrias da agricultura - já referidas em texto anterior - e fechei o círculo de contactos aos meus mais próximos, às minhas pessoas - somos 4 em bloco e o que um decide (qualquer um) os outros aderem ... ou não, já que a unanimidade - dizem - é burra.
E então o blog ?
O blog foi adiado.
Apenas.
Vou voltar.
Já voltei.
Eis-me de volta.
Beijo
Nina