quarta-feira, 28 de junho de 2017

Vestidas, provadas, arranjadas ...

Refiro-me às roupas novas.
Tudo vestido, tudo provado, tudo experimentado!

As calças, como previa, talhadas para mulheres com 1.80m , tiveram que ser subidas. Isso eu faço. Isso sei fazer. E depressa. Peço  ajuda para serem alfinetadas na altura correcta e depois trato do assunto. Meço, alfineto e coso à máquina.
O resultado é completamente satisfatório e o prazer de não ter pago 5€ - por calça - para me fazerem o servicinho, é imenso.

Mas o que interessa agora são as imagens, não é verdade?

Ei-las!


Em tempos - há muito pouco tempo, para ser correcta - disse cobras e lagartos destas calças. CALÇAS DE PIJAMA, chamei-lhes eu!
Pois bem ... palavras para quê?
Umas já cá cantam e sem possibilidade de devolução que já lhes subi a bainha.
Agora falta o robe ...
Já não digo nada!

Estas foram igualmente subidas por mim ...

... fazem conjunto com uma túnica que eu - palerma - comprei fora da época dos saldos.
NÃO SE PODE!
NÃO SE DEVE!
Comprar, só nos saldos.
Sempre, sempre nos saldos, ok?

Finalmente, a jóia da coroa - é um colete bem comprido com calças a direito.
Veste que é uma lindeza - gosto imenso.
Os preços foram cerca de 30 a 40% reduzidos. Foi um bom negócio, tanto mais que serão usadas e muito rentabilizadas.

Agora é só esperar pelos segundos saldos!
Então, sim! Os preços despencam. Pena que a escolha seja então bem mais restrita.
Mas, como toda a gente sabe não se pode ter tudo, é "ou", "ou".

Ainda assim, tal como os escuteiros, estarei "sempre alerta"!

Beijo
Nina

terça-feira, 27 de junho de 2017

Foi um dia ...

Foi um dia pesado, cheio de horários,  cheio de obrigações.

Agora que a noite se aproxima, apazigua-se-me esta alma apressada,  porque o jantar está pronto. Pronto sem que nem na cozinha  tenha  entrado.  São  sobras, senhores, sobras do principio ao fim - sopa e almôndegas feitas ontem e fruta para a sobremesa que é  só  descascar.

Não há  melhor.

E, acho até que cozinhar apenas uma vez por dia deveria ser lei.
Sempre que posso, faço e aplico-a, essa lei.

Muito bom também  foi ter chegado a encomenda da Zara.
Tudo experimentado, ficam 5, devolvo 3 peças  - uma boa percentagem.

Depois de passada, depois de bainhas feitas - as calças destinam-se a criaturas com 1.78m - visto, fotografo e mostro.

Fiz excelentes compras - desta vez!.
Fiz, fiz!

Beijo


Nina

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Saldos - vou-me esbaldar!


Esperei pacientemente que a época dos saldos começasse. Tinha debaixo de olho "unas cositas" e, já agora - depois de muito "barrete", de ter comprado por x e ter visto nos saldos por metade ... - fiz pontaria à Zara.

Na última sexta-feira, à meia noite, tiveram início as hostilidades online.
Esperei pelo sábado.
Investiguei!
Vi tudo, tudinho, mas muito do que queria não se encontrava em promoção - desgraçados ...
Ainda assim selecionei ... 8 artigos!
 Esbaldei-me! 
Como doida!

Avisaram-me que amanhã a encomenda será entregue.
Com calma, passada a maluquice inicial, visto tudo, miro, remiro e devolvo - o que não me agradar.

Melhor que isto ainda não inventaram.
Hoje de manhã, quando há menos movimento, passei na Zara.
 Dei uma volta. 
Não gostei de nada,
.Não queria nada fosse pelo preço que fosse.
É psicológico.
Aquela desarrumação perturba-me o discernimento.

Espero que as minhas escolhas tenham sido sábias, daquelas que não passam de moda e têm qualidade.




Sábado, vesti-me e calcei-me com compras de outros anos que perduram ...

... como é o caso destas sandálias!
Giras, não são?


Tudo Zara - excepto o lenço, as sandálias e a bolsa

Um vestido comprido preto - totalmente transparente, mas com forro púdico até ao joelho ...

Colete de linho branco, uma espécie de fatinho de marujo que uso e volto a usar.
Na etiqueta com a composição e cuidados, exigia "limpeza a seco"
Não faltava mais nada!
A medo, lavei-o à mão uma primeira vez e correu lindamente.

A malinha é Bimba y Lola.
Já gostei mais desta marca.
Acho que perdeu qualidade e originalidade- só não perdeu os preços altos.
Acho a Uterque muito melhor  - está com 40% de desconto - informo.


Para alegrar , um lenço colorido ...

... e pulseira a condizer
Moral da história:

- Não comprar na época de saldos, apenas porque é mais barato.

- Comprar com critério de qualidade e apostar no clássico - tecidos lisos em vez de estampados, bons cortes, modelos que assentem na perfeição e - muito importante - tecidos que possam ser lavados à mão.

Como disse, amanhã chega a encomenda.
Depois direi da minha justiça.

Beijo
Nina

sexta-feira, 23 de junho de 2017

S. João




Normalmente não passo o S. João no Porto, porque não tenho espírito para me meter no meio da multidão, de martelo ou alho em punho e aproveito o feriado para procurar paragens tranquilas.Este ano, porém fico por aqui.

Sei que o defeito é meu, sei que sou uma  chata para essa convivência forçada, mas nada a fazer.
Sou como sou e não mudo.


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Neste dia come-se sardinhas assadas e dessas gosto muito, embora não saiba prepará-las devidamente - nem queira pois iria impregnar a casa com o seu perfume bárbaro.
Por isso, fui comê-las, ao almoço, ao restaurante O António, em Leça e gostei.
Por este ano, chega de sardinhas.

À tarde, fui à Baixa onde não punha os pés há meses.
Comi um geladinho no Santini, subi a Rua dos Clérigos, pasmei com a fila de turistas querendo entrar na livraria Lello, ouvi música altíssima das bandas que se preparam para animar a noite, cruzei com dezenas, centenas de turistas e fugi para o sossego da minha casa.

Quando cheguei, aproveitei para entrar no site da Zara onde hoje começaram os saldos e onde perdi a cabeça!
Soube-me bem!
Quando chegar a encomenda, se não gostar, se o entusiasmo tiver passado, devolvo!

Preparo-me agora para a noitada que, aqui em casa,  durará p'ra aí até à meia noite (sou uma noctívaga!) e saboreio o silêncio e a tranquilidade deste meu espaço.

Não sou exemplo p'ra ninguém, bem sei!

Tenham um hiper, mega, super  divertido S. João.

Beijo
Nina

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Cocktail de camarão



É uma entrada fresquinha, muito adequada a estes dias quentes, com o seu quê de exótico, embora de complicado não tenha nada.


A graça está nas taças/ copos.

Na verdade trata-se de uma taça com pé alto, bojuda, onde se coloca gelo picado.
Sobre ele, encaixado na taça, uma segunda que ficará em contacto com o gelo e na qual se colocará o cocktail propriamente dito.

Comprei estas taças há muitos, muitos anos no El Corte Inglês de Vigo - a cadeia. então, não se encontrava ainda instalada em Portugal.
Na altura comprei apenas seis o que acaba, frequentemente, por limitar a sua utilização, sempre que os comensais são numerosos.
Hoje, porém, ao almoço, éramos apenas três e por isso concretizei uma saudedezinha que trazia no peito.


Funciona como entrada, mas pode perfeitamente ser prato principal e único. Tudo depende da contabilidade calórica.


Hoje foi entrada, seguida por Bacalhau com Broa e Batatas a Murro que os comensais eram magrinhos mas com grande apetite.

Voltando ao cocktail.
Usei camarões grandes congelados e descascados que cozi durante 3 minutos em água fervente, muito salgada e apimentada.
Retirei e reservei.
Na mesma água cozi carabineiros para enfeitar - 3 por taça. Também e apenas durante 3 minutos. Descasquei-os conservando a pontinha da cauda para embelezar o prato. (As cabeças foram bem fervidas e o caldo resultante guardado para mais tarde utilizar - numa sopa de marisco, por exemplo).

No fundo de cada taça coloquei alface cortada em juliana , misturada com cubinhos de maçã.

Na altura de servir, enchi com gelo picado a taça exterior. Coloquei a superior com a alface e a maçã. Sobre elas o camarão menor misturado com uma embalagem de molho para cocktail. Finalmente enterrei os carabineiros descascados.
Servi com vinho branco gelado.
Foi um sucesso.

O molho de cocktail pode ser preparado em casa a partir de molho de maionese com ketchup e alguns temperos mais.
Na minha opinião não vale o trabalho, porque o de compra é excelente, muito saboroso, prático e sai sempre bem.
Sei-o porque, nas minhas primeiras incursões na cozinha, quando era mais papista que o papa, fazia questão de preparar tudo de raiz. Não vale a pena, repito.

Ultrapassada esta etapa, este prato com aspeto sofisticado é, afinal, coisa muito simples, muito elementar e garantidamente delicioso.

Bom para o almoço de fim de semana, se não houver praia!

Beijo
Nina

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Verão



O tempo não pára!
Para trás ficou o sábado de todas as calamidades, de todos os horrores e, embora os incêndios não se encontrem ainda extintos, a reconstrução já começou.
Se as vidas são irrecuperáveis, o património dos sobreviventes está sendo cuidado. Há vontade política - comoveram-me profundamente as lágrimas da Ministra de Administração Interna, a voz embargada do Presidente da República e do Primeiro Ministro ... - há solidariedade, há movimento no sentido de que tudo seja feito para que a calamidade não se repita.

Eu acredito profundamente na bondade destas intenções.
Eu acredito!
E acreditar apazigua a minha angústia.

Aos poucos, a vida retoma o seu ritmo, os seus rituais.
Depois de dois dias vazios em que não tinha vontade de nada, hoje comecei a reagir.
Saí!

O dia foi mais fresco apesar da chegada calendarizada do Verão.
Jardinei!
Interessei-me!
E estar interessada é saudável, é bom em todos os sentidos.
É acreditar que a vida continua!



De um vasinho minúsculo, colhi parte da safra.
São tomates cherry tão doces como o seu próprio nome.

Coloquei estacas que suportarão os caules para futuras produções que seguramente virão.


Apanhei também esta dália ...

... que agora alegra a mesa da cozinha 


Pena as formigas - essas chatas - que vieram juntas (mas já lhes tratei da saúde ...)


Este ano,  apostei nos bolbos.
Comprei um saco com o rótulo "GLADÍOLOS".



E não é que sim?
Não é que são mesmo gladíolos?
De um rosa lindíssimo!

Plantei-os no espaço livre deste vaso onde habita um crisântemo  - neste momento sem flor. Só em Novembro, nos rigores do Outono, florirá.
Ao lado, garrafas vazias - para quê?
Para improvisar regas sempre que necessário. É só enchê-las de água e, em seguida, enfiar o gargalo na terra - funciona que é uma beleza.

Os bolbos eram muitos. Por isso espalhei-os por diversas floreiras e vasos ...

Todos estão a abrir, lindos como só eles!
Um afago para os meus olhos e para a minha alma.


Tenham um feliz Verão!
Que cada dia seja um cântico à vida, à esperança, à alegria!
Precisamos muito de nisso estar focados.

Beijo
Nina

domingo, 18 de junho de 2017

Do fim de semana



Este, o último fim de semana, foi passado em Inglaterra, na companhia dos meus amores.

Escusado será dizer que foi fantástico, fabuloso, maravilhoso ... e que voou!
Passou demasiado depressa como sempre acontece com os momentos muito bons.

A ajudar, lá, naquela ilha dada às chuvas, aos frios e aos nevoeiros, o tempo esteve excelente, quente mesmo, com um esplendoroso céu azul.

A estadia resumiu-se, em 95% da sua extensão a ficar em casa.
Nos restantes 5%, saídas curtas e rápidas - para um café, para uma compra, para pouco mais.

Ainda em casa, da janela do meu quarto, esta a paisagem/ o quadro/ a pintura:




 É lindo, não é?

Muito verde, céu azul, casinhas tipicamente inglesas, silêncio, canto dos pássaros e esquilos correndo livremente.
Uma espécie de paraíso, portanto.

No centro da vila, lojinhas tradicionais, pubs e cafés:










Não é por ser um espaço público que os cuidados com a decoração são esquecidos.
Nem pensar!
Há pinturas e espelhos nas paredes, plantas, louça escolhida e uma varanda aberta para os adoradores do sol.

Gosto muito mais destas comunidades pequeninas do que das grandes cidades onde me sinto engolida pela multidão.



Depois, implacavelmente, o relógio forçou-nos a seguir para o aeroporto.
Como, quanto eu detesto aeroportos!
São tempos infinitos de espera, num nervosismo de atenção para cumprir com todos os preceitos.
Comigo, pessoalmente, as contrariedades iniciram-se depois de checkin, - retirei cinto, telemóvel, dinheiro, computador, óculos e relógio. Ainda assim, apitei. Fiz soar os alarmes e fui "radiografada", apalpada e revistada. Continuei apitando. Tirei os sapatos. Os sapatos foram radiografados. Por fim, fui liberada.

Procurei acomodação perto de um painel que olhei cada 5 minutos - a dizer a verdade mal tirei os olhos dele.


E que vi?


O terrível aviso - please wait!


Terrível e de má memória, porque da última vez que tal li, esperei 3 horas até receber a sentença:
- O voo foi cancelado!
Assim!
Foi muito complicado!
Foi no ano passado!
Regressei no dia seguinte, com um voo caríssimo.
O que vale é ter reclamado. Reclamado muitas, muitas vezes. Finalmente enviaram-me um cheque de 500€ como indemnização, o que deu para pagar as passagens que entretanto comprara.

Compreendem agora o motivo da minha preocupação ao ler "please wait"?
Felizmente tudo não passou disso mesmo. O voo realizou-se embora com 1 hora de atraso.

Estas as imagens do meu tédio e da minha preocupação:






Reafirmo:
-Não gosto de aeroportos, nem de aviões!
Só que, às vezes não há como evitá-los!

Beijo
Nina

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Para um bebé!




Para uma mantinha

AQUI - de onde não consegui copiar qualquer imagem -  encontrei vários modelos grátis, cada um mais bonito do que o outro, para presentear um bebé que esteja para chegar ou já tenha chegado.

Já sei que posso comprar por pouco dinheiro, modelos prontos, nas mais diversas cores e feitios,  mas ... não é a mesma coisa.

Dado que o material necessário é diminuto, é só escolher de entre as 25 propostas apresentadas e com um restinho de lã esquecido no fundo da gaveta, pode-se começar ainda hoje um novo trabalhinho.

Para mim, poucas sensações são melhores do que :

-COMEÇAR!

Oh! coisa boa!
Deve ser por isso que tenho um monte de projectos iniciados.
Em minha defesa, asseguro:
- Acabo por terminá-los a todos!

Ainda não me decidi. O meu coração balança entre tantas ofertas deliciosas.
Mas há que escolher, já que não posso (como gostaria) iniciá-los a todos.

Depois conto!

Beijo
Nina






quarta-feira, 14 de junho de 2017

Sou uma privilegiada!

Sou uma privilegiada porque ...




... posso dar longos passeios junto ao Rio Douro ...

... porque percorro este passadiço exclusivamente reservado a peões, na maior tranquilidade ...

... porque está calor, mas não demasiado e posso refrescar-me com a brisa marítima ...

... porque , nesta paz, a vida me parece bela ...


... porque o chappéu é lindo e foi baratíssimo, na Feira de Cerveira - esse santuário da moda ...

... porque o meu rio é cruzado por barcos ...

... que me transmitem  alegria ...

... e vida ...

... porque a paisagem é a mais fantástica de todo o mundo ...

... porque é única e irrepetível ...

... porque a economia cresce ...

... porque cada vez se constroem mais barcos.


Sou uma privilegiada.

Beijo
Nina

terça-feira, 13 de junho de 2017

OIA



No sábado passado, uma vez mais rumámos a norte- a Cerveira ... where else? -  onde, depois de umas comprinhas optámos por almoçar em Espanha, em Oia, local de todos os encantos :

- Na Casa Henriqueta come-se maravilhosamente;
-O restaurante rústico é encantador;
- O atendimento não podia ser mais simpático e atencioso;
-A paisagem, com todo o Atlântico a nossos pés é de cortar a respiração;

- Só vantagens, portanto.

Porém, fizemos uma pequena alteração, substituindo o passeio à beira mar, depois do almoço, por um passeio na aldeia tipicamente galega, com as suas casas em granito e profusão de flores.

Mais revelador do que as palavras são as imagens.
Ora vejam:




Sala de jantar - paredes em granito e dois banquinhos também em pedra junto à janela.
Entre eles um magnífico ramo de hidrângeas.

A lareira apagada que o calor aperta, ladeada por jarras de flores.

Creio que são agapantos - será este o nome correcto?

Das traves do tecto, um candeeiro em ferro, rústico - totalmente adequado ao ambiente.

Nas paredes em pedra aparente, os quadros modernos não destoam

Aqui, a representação da própria Casa Henriqueta.

Depois chegou a comidinha, sempre espetacularrmente fresca ... são zamburinhas daquele mar !

E pimentos padrão, "uns picam, outros não!"
Estes estavam deliciosos , nenhum picou e foram todos devorados.


A seguir pedimos dourada, também ela magnífica.
Sobremesa, dispensámos.
Terminámos com um café.

E fomos passear pela aldeia:

Muito tranquila ...


,,, com poucos turistas.

A arquitectura é simples, mas genuína, bem galega ...

Outro restaurante, que nunca experimentei, porque tenho dificuldade em trocar quando os lugares me encantam.



Seguramente que não se encontram habitadas ...

... e até estão à venda, estas construções bem antigas.

Típico da Galiza são os espigueiros, local onde, como o nome indica, se guardavam os cereais.
Creio que actualmente a sua função é meramente decorativa.
Este encontrava-se num jardim, debruçado sobre o mar e rodeado de flores - um espanto!

Deixo pois a sugestão:



Oia!
É lindo!
É perto!


É quase Portugal. Basta atravessar o rio Minho, seguir ate A Guardia e depois, a marginal!
Nenhuma dificuldade.

Beijo
Nina