Eu vi. Vi que se come cebola crua com sal e broa.
Gosto de cebola, crua nas saladas e multiplamente cozinhada, gosto de broa nas suas diversas variantes, recorro moderadamente ao sal. Por partes. Isoladamente. Nunca em casamento a três. Mas isso sou eu, manietada por tolos hábitos urbanos.
Mas, repito, testemunhei a festa a três.
Agora, num escaparate da Fnac, confontei-me com a santa aliança.
Em letras de forma, recuperei a memória da "merenda" estranha a que, muda, assisti. Foi ha muito tempo, numa aldeia transmontana ... |
Um autor que gosto de ler e cuja obra desconhecia!
ResponderEliminarLevo a sugestão!!!
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Quando regressei de Angola ... fiquei surpreendida quando me efetivei em Penafiel ... numa aldeia cujas gentes consumiam cebola crua com sal ... como quem come um pedaço de pão!!!
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Este ano ... as cebolas da nossa horta permitem esse doce trincar e na salada ... não pode faltar!
...~
bj e boa leitura
Muito bom. Adorei ler :))
ResponderEliminarPoema do Gil António, que, por motivos profissionais não pode visitar-vos. Esperamos que entendam...Obrigada.
Gratidão em Chuva de Amor
Bjos
Votos de uma óptima Terça-Feira
La cebolla es escarcha
ResponderEliminarcerrada y pobre:
escarcha de tus días
y de mis noches.
Hambre y cebolla:
hielo negro y escarcha
grande y redonda.
En la cuna del hambre
mi niño estaba.
Con sangre de cebolla
se amamantaba.
(NANAS DE LA CEBOLLA - Miguel Hernández)
https://siempreconectado.es/nanas-cebolla-miguel-hernandez/
Obrigada pela preciosa contribuição. Beijinhos
EliminarSim, querida Nina, às vezes é duro lembrar, mas é bom não esquecer...
EliminarCom carinho
Teresa
Nina: pode parecer tolice,mas presentemente recuso-me a ler ou a comprar livros de MST, pelo seu ódio desmedido para com os professores. Mas isto sou eu e a minha singela "vingança", rsrs. Desejo-te boas leituras.
ResponderEliminarBjn
Márcia
Márcia, como eu te entendo! Tive essa mesma postura durante anos. Agora a curiosidade falou mais alto. Beijinhos
EliminarNinita, eu comi dessa merenda! Como me sabia bem! claro que eram cebolas pequeninas, acabadas de sair da terra, muito antes de terem o enorme tamanho para serem colhidas e aquilo sabia-me a doce...
ResponderEliminarOlha lá do que tu me foste lembrar! Quer dizer, do que o Miguel se lembrou... agora estou cheia de curiosidade por saber o que achaste. :)
Lete, estou a começar. Depois te conto. Beijinhos
EliminarNina, li um só calhamaço desse autor, e até gostei, mas estou como a Márcia!
ResponderEliminarBeijinhos
Confesso, que é um autor do qual ainda não li nada... embora goste de ouvir as suas opiniões na TV... mesmo quando discordo das mesmas... :-D
ResponderEliminarPenso que talvez seja um dos seus trabalhos, com um maior cunho pessoal... a ver se poiso os olhos nesse livro, numa FNAC ou WOOK, para ajuizar melhor o género... e talvez o acrescentar nas leituras de férias...
Beijinhos
Ana
Oi Nina... achei muito interessante o título do livro... cebola crua comemos na salada por aqui... o sal também é moderado... não conheço o autor!!!
ResponderEliminarBeijosss
Já li alguns livros dele e gostei.
ResponderEliminarEste já o vi nas montras mas não comprei. Que tal? Depois diz.
Beijinhos.
Boa noite Nina, ouvi numa entrevista na Televisão a semana passada, o Miguel dizer que esse foi o título que lhe surgiu para o livro ,referindo-se a memórias de Trás-os-Montes onde esteve salvo erro dois anos em casa de uns padrinhos onde os pais o deixaram e onde fez dois anos da primária. Era tudo tão pobre que era o único aluno da escola que usava sapatos.
ResponderEliminarEnfim, outros tempos e memórias que agora fizeram sentido para o título do seu novo livro.
Beijinhos,
Ailime