segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Praia das Catedrais


Há muito que ouvira falar da PRAIA DAS CATEDRAIS e até já tinha tentado uma visita. Foi há 3 anos no mês de Junho. Sabia ser imprescindível que a maré estivesse baixa e assim programei. Acontece que, tendo chegado de véspera, quase à noite, informada que a maré baixa aconteceria bem cedo, na manhã seguinte, preparei-me para a madrugada. Só que, inesperadamente, caiu intensa chuvada e foi impossível concretizar o projeto.

No último fim de semana, consultada a tábua das marés e a previsão metereológica, dirigi-me para Ribadeo, a cidade mais próxima, e, na manhã seguinte, concretizei o sonho.



Exigiu madrugar e às 9 da manhã, o sol mal rompera.
A vista do quarto do hotel, sobre a Ria e sobre o povoado mais próximo, era linda.

Percorridos 10 Km, chegámos.
Uma praia branca, imensa, apresentava as catedrais, blocos imensos, trespassados pela força do mar

Na praia, uma quase multidão.
 Nos meses de julho e Agosto é obrigatório agendar a visita, tal o afluxo de visitantes.
Não é de admirar - o espetáculo é realmente incrível.


Caminha-se ao longo da praia, sobre uma areia compacta.
O choque do primeiro contacto é avassalador, o espanto preenche-nos.

Tantas catedrais!
Só com a maré baixa é possível vê-las.

Quando a maré sobe, é possível percorrer a praia em toda a sua extensão, ao longo de um passadiço.
 Mas, nada que se compare a esta proximidade.







PRAIA DAS CATEDRAIS, imprescindível guardar esta referência.
É dos locais mais bonitos que até agora visitei.

Boa semana.

Beijo
Nina

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Prendas

Prendas preciosas as que ontem e hoje recebi. Inesperadamente que é quando melhor sabem.
Ontem um saco enorme, pesadíssimo repleto de chuchus, que repousavam sobre enorme abóbora.
Recém apanhados, fresquinhos, como me foi garantido pela doce criatura que mos ofereceu.
A abóbora espera na garagem. Será descascada, cortada em cubos e congelada.
Os chuchus aguardam igual tratamento.
Costumo usá-los em sopas, substituindo as batatas, conseguindo um caldo extraordinariamente aveludado.
Disseram-me que, meramente cozidos, acompanhando peixe ou carne, são igualmente deliciosos. Vou experimentar.

Hoje, desloquei-me para os arredores do Porto a fim de tratar de inadiáveis problemas burocráticos.
Inesperadamente recebi um cabaz enorme, repleto de todo o tipo de verduras e ainda castanhas e feijão. Uma maravilha.

Comecei por lavar tudo, guardando no frio, devidamente empacotado, mas não resisti e já preparei uma bela sopa de legumes que será o jantar desta noite, seguramente uma das mais deliciosas sopas da história da minha cozinha. Porque a origem dos legumes e a carga de afeto que os acompanha é determinante e faz toda a diferença.

Beijo
Nina



segunda-feira, 21 de outubro de 2019

A minha túnica verde

Ficou pronta num instante porque decidi que não teria mangas e o ponto ( que mostrei AQUI ) ajudou a que obra ficasse rapidamente concluída.
Precisava apenas que o frio viesse. E veio. E por isso a vesti.


Combinei com calças castanhas porque esta conjugação de cores outonal me encanta.

A parka casa com esta paleta de cores e até a carteira encaixa.
Carteira que deve ter à vontade 20 anos - uma daquelas boas compras que de vez em quando se fazem.
A gola alta é sempre uma arrelia. Pica. Ainda que o fio seja de excecional qualidade, pica, pica muito. Ultrapasso a irritação com um lenço de seda e, à cautela , ainda afastei a gola do pescoço prendendo-a com esta borboleta.
(Ouvi dizer que se encontram em extinção, mas esta perdura. Vive comigo há muitos anos. Dámo-nos muito bem!

Depois de um sábado diluviano, domingo nasceu com céu azul e sol. Muito bom para uma caminhada junto ao mar.

Sob a túnica uma básica em castanho, lá brilhou a bela da túnica.
Onde? 


Na Praia da Memória que oferece um excelente e quase deserto passadiço.

Boa semana e bons tricôs.

Beijo
Nina

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Doce/compota de abóbora


Gosto de aproveitar tudo o que é da época e que a natureza oferece. Ora, neste momento,  as abóboras são o que mais da época se pode arranjar.
Na D. Fátima, na Apúlia - a minha fornecedora de hortaliças e ovos ( todos com duas gemas) - encontrei, há 15 dias a primeira abóbora. Era enorme, pesadíssima e dividi-a com uma amiga. Não sei qual a qualidade, mas amarelinha por dentro, foi descascada, cortada em pequenos cubos, congelada em porções e tem sido usada em sopas juntamente com uma enorme variedade de outros vegetais. Garanto que, quase sem recorrer à batata, se conseguem sopas fantásticas, devidamente apreciadas por nós que quase só com ela compomos o jantar - por isso, desde as férias, 4 quilos já lá vão.

No último fim de semana, a oferta da D. Fátima foi diferente. Tinha abóbora própria para doce, carnuda e cor de laranja intenso.





Depois de descascada, utilizei 2 quilos - o restante congelei - aos quais juntei 4 paus de canela, a casca de uma laranja e 1,5 quilo de açúcar.
Numa panela deixei que repousasse e criasse líquido.
Depois, foi levar ao lume e quando começou a ferver, reduzir para calor brando. Deixei que fervilhasse devagarinho. De vez em quando espreitava e dava-lhe uma volta com a colher de pau.
Quase me esqueci do preparado. Até que começou a cheirar muito bem.
Estava pronto.
Guardei em frascos esterilizados.
Esta manhã provei, com pãozinho, ao pequeno-almoço.
Está divina.

Portanto, feitas as contas, neste princípio de Outono preparei marmelada, compota de marmelo, doce de tomate e doce de abóbora.
Nada mau, portanto.

Marmelada


Doce de tomate - a tampinha foi presente de Liliane, do blog Paulamar
Compota de marmelo
A compota de marmelo fica lindamente como recheio de tortas. Aquecida, acompanha gelados e compõe uma sobremesa de truz. Com queijo, também. Resumindo é maravilhosa servida com o que quer que seja.

Como uma boa formiguinha tenho a despensa muito bem  fornecida e, o melhor de tudo, é que nada está preparado com corantes ou conservantes,já para não falar  no sabor, que é absolutamente único, impossível de encontrar na mais exclusiva loja gourmet.

Beijo
Nina


quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Uma espécie de ponto inglês

Há tempos publiquei no INSTAGRAM uma túnica que vi numa loja do aeroporto, que me encantou. Esclareço que a loja era o Máximo Dutti, a quem puder interessar.
Estava calor e eu cansada, sem pachorra para compras. Limitei-me pois a fotografar.
A seguir, como já referi, publiquei, apelando às experts dicas para reproduzir  o modelo.
Depois foi só pôr as agulhas em ação.
Lã, já tinha de uma encomenda online não muito bem sucedida (aliás, não atino com compras online para lãs e afins).


A cor é bonita, mas o fio excessivamente fino não me convencia.

Agora utilizo-o dobrado e o efeito é este!

Não sei como se chama este ponto, mas sei como se tricota.


É assim:
- Número de malhas divisível por 3+ 2 malhas para ourela
- 1ª carreira:
1 malha de ourela * 2 malhas de meia, 1 malha de liga*, repetindo até ao final , concluindo com uma malha de ourela.
Depois, em todas as carreiras (direito e avesso), repete-se esta sequência.
Mais fácil, impossível.

Pretendo tricotar uma túnica (pela anca), sem mangas e com uma grande gola no decote.

Espero que resulte.
Se não for um sucesso, não será por culpa do ponto, que é lindo.

Beijo
Nina

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Eu queria sair ...

Eu queria sair, queria muito.
Preciso muito de sair.
Mas ...

As obras exteriores invadiram-me

Um problema com a tubagem do ar condicionado, dizem.

E, de repente, o caos lá de fora entrou-me pela porta dentro.
Socorro!

Beijo
Nina



sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Obras



Resultado de imagem para imagens de obras



O edifício onde vivo encontra-se em obras. Exteriormente, é certo, mas, ainda assim implica fortemente com a minha rotina.
Rodeado por andaimes, é obrigatório manter janelas trancadas, cortinas corridas e mesmo as persianas se encontram parcialmente fechadas.
O prazo para concluir a obra encontra-se já ultrapassado e, mesmo agora, sabemos que acabará quando acabar.
O maior prejuízo cabe ao meu terraço que continua de pernas para o ar. Prefiro não ver, mas sei que me espera uma tarefa gigantesca e que muitas plantas se perderão.
Obras!
Imprescindíveis , mas detestáveis.
Cheguei a alimentar a ilusão que estariam concluídas durante as férias. Aliás, os responsáveis chegaram a prometer-me que assim seria. Infelizmente não se concretizou a promessa. Portanto não tenho outra opção que não seja aguentar.

Como se fosse pouco, o apartamento contíguo ao meu foi vendido e  o novo proprietário decidiu remodelá-lo. Quando digo "remodelar", quero dizer derrubar paredes, arrancar o revestimento da cozinha e casas de banho, furar o piso para permitir a instalação elétrica e condutas de água.
Não sei se estão a ver o cenário. É de fugir!
A obra começa às 8h00 da manhã e termina às 17, com intervalo de 1 hora para almoço. Portanto, trato de desaparecer durante esse período. O que nem sempre consigo.
Então, nem o telefone consigo atender tal é a barulheira.
O pó entra em nuvem por debaixo da porta e, por isso, aspiro várias vezes ao dia.
Como se fosse pouco, com a trepidação, o alarme dispara, ou envia para a central o aviso de "tentativa de sabotagem" o que implica ser contactada várias vezes para determinar se "está tudo bem".
Eu, que programara uma pequena remodelação para o mês de Novembro, neste momento, quase louca, vacilo.
Falei entretanto com os responsáveis que, piedosamente, me garantiram que o pior já está feito.

Será?

Beijo
Nina