sábado, 28 de janeiro de 2017

Apetece-me bolo ...


Neste sábado tristonho, com frio e chuva , apetece-me bolo, porque há comidas que atenuam a nostalgia. Para o caso, nada melhor do que um chazinho perfumado acompanhado por uma fatia de bolo recém assado.
Já processei a ideia e o desejo, porque, se me apetece, apenas concretizo o apetite fazendo.
Está, portanto a decorrer a cozedura enquanto alinhavo este texto.

Parece que durante o Inverno é fácil ganhar peso. Percebo porquê. é a lei das compensações em acção... atenuando o desconforto exterior.

Comecei logo pela manhã, ao pequeno almoço, com um inocente chá, sumo de laranja natural e torradas com manteiga que sabem muito bem, mas sabotam, a dieta.

Depois, o almoço, foi bastante disciplinado:



Com uma sopa de legumes ...

... um copo de vinho tinto ...

... caril de camarão (para ele)

... e robalo grelhado para mim.

Como sobremesa, uma laranja!
Não esteve mal.

Foi ao chegar a casa que a vontade de bolo me assaltou.
Escolhi o de iogurte que na Bimby sai sempre bem.


Já pronto, ainda no forno, tinha muito bom aspeto e cheirava lindamente.
 A receita recomenda que não seja desenformado imediatamente, aconselhando uma espera de 10 minutos .


Esperando, espreitei para fora ...

...e vi este céu e ao fundo o mar - tudo cinza!
Passados os 10 minutos desenformei:


Perfeito!
Em vez de untar a forma com manteiga, utilizei um spray e a seguir polvilhei com pão ralado ...

Foi um sucesso!

O bolo soltou-se maravilhosamente da forma em pirex!

Depois, foi polvilhar com icing sugar ...

A água para o chá já ferve!
Vamos lá provar o bolinho.

Beijo
Nina

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Pronta, finalmente ...





Quando comprei esta revista, encantei-me com o modelo da capa, ESTA camisola/blusa:



Em cinza e brique, rústica e inegavelmente British!

Foi amor à primeira vista, situação a que sou fácil e repetidamente sujeita, felizmente apenas em termos de coisas, já que quando se trata de pessoas tudo muda de figura - não é por nada, mas  pareceu-me conveniente esclarecer.

Fui, portanto, imediatamente à Baixa, à loja de lãs que comercializa o fio, uma espécie de tweed discreto.
Para meu desgosto, o "brique" encontrava-se esgotado ...e eu não podia de modo algum esperar.
Era urgente, urgentíssimo, para ontem.

Com a ajuda da DUDIS, decidi substituí-lo por azul.
Não me arrependi:



A camisola/blusa está quase, quase pronta ...
... depois de muitos "faz / desfaz" que a minha prática nesta técnica era nula.


Por fim consegui um resultado satisfatório - o ponto está regular e o conjunto dos diversos padrões, francamente bonito.

Demorei, demorei imenso e, a dada altura conclui que o fio cinza era insuficiente, porque mudara o  "corte", isto é, tornara-o mais comprido e optara por mangas raglan, as minhas favoritas.


Com o coração aos saltos, pleno de ansiedade, voltei à loja.
Os deuses do tricô velavam por mim - consegui os dois últimos novelos cinza!

Neste momento tricoto o remate do decote.
Vou experimentando à medida que cresce e assim decido a sua amplitude.

Hoje - acho, espero, quero  ... - ficará pronta.

Parece-me que mereceu o trabalho, não só pelo resultado final, mas também porque me apropriei e aperfeiçoei uma técnica que vale cada ponto, cada indecisão, cada correcção, de bonita que é!
Fiquei fã!
Tão fã que já tenho projectado um segundo trabalho!
Mostrarei, é claro que mostrarei.
Mais tarde !

Beijo
Nina

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sopa!


Gosto muito de sopa e no Inverno é o mais reconfortante dos pratos. 
Nesse aspecto a opinião cá em casa é consensual - todos comemos com gosto.

Daí que a cozinho em grandes quantidades, numa panela de grandes dimensões - sim, dispenso a Bimby que embora prepare sopas perfeitas, apenas permite pequenas porções ... e eu gosto de sopa, como já disse, mas não da escravatura de ter de a cozinhar diariamente.
Portanto, na minha grande panela própria para sopas cozinho para 3 dias ou mais, dependendo da quantidade que é comida diariamente.

Pode parecer um pouco tonto pôr-me aqui a dissertar sobre sopas, mas, acredito, que cada um(a) a confecciona à sua maneira. 
Continuarei, portanto.

Não dispenso cebolas e alhos em grande quantidade (aí 4 ou mais cebolas e meia cabeça de alho descascada - o seu  papel terapêutico está provado ).
As cebolas cortadas em rodelas e os alhos picados fritam ligeiramente numa base com azeite.
Depois, acrescento um pouco de tudo que exista no frigorífico, no caso:
 - Couve-flor (que substitui lindamente a batata), abóbora, nabo, cenoura e couve cortada em fatias finas.



Acrescento água, mas não demasiada, porque não me apetece comer uma sopa aguada.
Deixo que coza, com a panela tapada até todos os elementos estarem macios.

Depois, faço um truque ...
 Antes de reduzir a sopa a puré, retiro a couve que foi colocada em último lugar e por isso se encontra à superfície - o máximo que consiga - e só então uso a Varinha mágica ...

... e obtenho este creme espesso.
Acrescento água até que atinja a consistência desejada, tempero com pouco sal e alguma pimenta (que lhe dá um toque muito apetitoso) e, só então ...

...entram as couves!
É que não somos apreciadores de cremes, preferindo sempre este toque rústico.

Flutuando na "base" vemos a couve, mas poderia também ser feijão ou grão ou espinafres ou agriões ou ...
A imaginação e o conteúdo do frigorífico determinam a combinação.

Importante é comer muitos vegetais.
Importante é comer sopa.

Bom jantar, com uma sopinha!

Beijo
Nina

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Pão de Banana


Recebi uma prenda inesperada.
Se mesmo não sendo inesperado é bom receber prendas, muito melhor se é surpresa.
Chegou pelo correio, vindo da Amazon, este livro, um verdadeiro tratado na arte de assar pães e bolos e bolinhos.

Comecei mesmo pela primeira receita - Pão de banana - um  pão que pode muito bem ser considerado bolo, dado que é doce. Encaixa muito bem no pequeno almoço, combinado com queijo, fiambre ou apenas manteiga. E - falta acrescentar o mais importante - é muito bom!






Voltando à receita, comecei por me confrontar e questionar sobre o real valor do "stick of butter" (correspondendo a 100g) e ainda com os graus Fahrneit - mistério que se desvenda facilmente neste espaço mágico da NET - tudo com correspondência explícita seja qual for a unidade.
Portanto, não será esse o impedimento.
A quem interessar, deixo a receita:






Bati os ingredientes na Bimby, levei ao forno e tive a certeza que era bom pelo cheiro que se espalhou pela casa.




Assou na forma de Bolo Inglês, mas poderia ter sido em qualquer outra.

Desenformei ao fim de 1 hora, com este aspeto dourado e fofo.
E, já quase acabou, o que é a melhor das avaliações.

O livro inclui milhares (2 000?) de receitas, o que equivale a dizer que não faltam desafios.
Tenciono testá-los, se não todos , muitos e deles irei dando conta aqui.
Prometido.

Beijo
Nina

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A minha ex-camisola vermelha ...



Quando a fotografei, perfeitamente encantada com o achado, ainda não a tinha vestido.
Comprei "a olho"(como é o meu costumo, já que embirro com provadores ...) um M que normalmente se adapta.
Acontece  que o modelo se auto apelidava de "oversize", o que, só por si, me deveria alertar.
Mas não!
De peito feito, apropriei-me da dita.

Em casa, experimentei-a e, sabem o que é um saco onde caberia eu e mais três como eu?
Sabem?
Era isso!
Uma coisa informe, disforme, monstruosa!
Impossível!
Ainda que S ou mesmo  XS continuaria investível - se é que a palavra existe!

Tendo em conta a anatomia das modelos, presumo que com 2 metros de altura, a coisa talvez possa passar, uma vez que essas meninas funcionam como absolutos cabides, mas - como todas sabemos - essas frágeis criaturas não são mulheres reais.
Portanto devolvi e desaconselho vivamente.

(As calças, essas, assentam mesmo bem, como uma luva! - informo!)

Mas continuo a querer (muiiiiito) uma camisola vermelha!


@gitranegie:

... que pode ser como ESTA ...



Image Via: They All Hate Us:

... ou ESTA ...

#winter #outfits /  Red Knit // Grey Wool Beanie // Black Skinny Jeans // Black Ankle Boots:

... ou ainda ESTA!

Resta-me pois continuar alimentando a esperança de que a vou encontrar, ou, em desespero,  passar a vias de facto, isto é, comprar o fio e tricotá-la eu mesma.
Veremos!

Bom fim de semana.
Beijo
Nina

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A minha nova camisola vermelha



Encontrei-a!
E já é minha!




Voltei à Zara  e lá estava ela à minha espera.
Para que  não se sentisse  deslocada, trouxe umas calças que lhe farão companhia.


Elas - as calças - são cinza, num tecido com elasticidade e com cós também parcialmente elástico.
Ainda não experimentei, mas parece-me que tanto o tamanho como o modelo estão perfeitos
- tenho muito olho clínico!
 São muitos anos nestas aventuras.

Mesmo, mesmo a combinar a minha Carolina Herrera que, muito linda e delicada,
 possui uma corrente que se em contacto direto com a pele me provoca uma alergia de quase queimadura,
 sendo, portanto, o Inverno a época ideal para a usar.
Usarei!


Beijo
Nina

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Comidinha


... comidinha caseira, comidinha boa. Porque- diga-se o que se disser ...- não há nada que chegue aos petiscos feitos em casa, onde se sabe o que se come, onde se sabe como foram preparados - sem recurso a pozinhos de perlimpimpim que dão sabor à custa de não se sabe o quê.

Claro que gosto de comer fora, até porque é em mim frequente um agudo ataque de preguiça, mas, ainda assim, sei de todas as virtudes da comida caseira , a verdadeira slow food.

Vem esta conversa a propósito do almoço de hoje.
Tinha pouco ou nenhum tempo, porque sairia cedo e chegaria tarde - em cima da hora da refeição.

Descongelada, havia uma embalagem de pernas de frango -coxa e sobrecoxa, se é que me faço entender.
Resolvi cozinhá-las no forno, mas não assadas, receando que secassem.

Fiz o seguinte:
-Numa panela - Le Creuset, é claro ... - montei uma cama de cebola, uma farta e densa cama, pois sou fã da dita cebola.
Nela dispus as pernocas do frango que temperei com sal, pimenta, caril, louro e vinho tinto. Reguei com azeite. Tapei. Deixei no forno por 2H 30M.
Quando entrei em casa cheirava bem, cheirava muito bem.
O franguinho que assara / estufara em calor brando apoderara-se de todos os temperos e resultara suculento.

Faltava o acompanhamento - que fosse rápido e saudável.

Cozi batatas, couve-flor e abóbora.
Depois de cozido, reduzi a puré, acrescentando 1 c. de manteiga e 1/2 copo de leite quente.
Temperei com sal, pimenta e noz moscada,

Excelente!
Vejam:




Os legumes já cozidos ...

Os legumes reduzidos a puré recebendo os temperos ...

O franguinho já pronto, ainda borbulhando no forno.

Estava delicioso e - o que é verdadeiramente fantástico - sobrou para o almoço de amanhã!
Melhor é impossível!

Beijo
Nina